Esse homem enlouqueceu completamente. Não sou noiva dele, nem hoje e nunca! Como esse bruto ousou me constranger dessa forma?
Quando estávamos indo em direção ao elevador, minha secretária pediu para falar comigo a sós. Oliver não queria soltar minha mão.
— Você pode soltar minha mão, querido? Peço a ele. Quase revirei meus olhos.
Ele se aproximou, sorrindo de lado.
— Claro — Quando achei que ele me soltaria, sinto sua enorme mão agarrar minha nuca, me surpreendendo com um beijo voraz. — Agora pode ir, querida.
Fiquei alguns segundos, buscando meu raciocínio depois do beijo. Esse canalha não perde a chance. Burra! Você é burra, safira!
Caminhei até a grande janela, minha secretária me seguiu.
— Senhorita Smith. Me desculpe pelo que falarei, mas a senhorita precisa saber que o Dr. Roger veio e estava querendo falar com você, mas ouviu… os “barulhos” e foi embora, com uma cara aborrecida. — Ela deu um passo à frente, olhando receosa para o lado, onde o bruto estava. — Sei que seu noivo não quer comentários, mas eu precisava lhe contar…
Meu Deus, que vergonha. Roger também ouviu meus gemidos. Quero um buraco para me jogar dentro.
— Obrigada por me informar, Alice. — Respondo constrangida. — Quero lhe pedir um favor, arranje alguém para organizar minha sala.
— Será providenciado, senhorita.
— Obrigada.
Caminho em direção ao elevador, Oliver vem em seguida. Estou muito envergonhada de que Roger tenha ouvido nossos gemidos.
Com que cara vou encará-lo novamente?Saímos do elevador e fomos em direção ao carro de Oliver. Estou tão confusa, que é melhor eu não dirigir, entramos no carro.
Meus pensamentos estão uma bagunça. O que fiz da minha vida? Por que cedi a esse homem? Ele quer me dominar, não tenho dúvidas.
Encosto a cabeça na janela, pensando no que farei daqui para frente.
— Transar comigo foi tão ruim assim? — ele perguntou, sem desviar a atenção do trânsito.
Fiquei sem reação, sua pergunta me pegou de surpresa. Ele parou no sinal, virando seu rosto na minha direção.
— Estou aguardando sua resposta.
Senti minhas bochechas queimarem.
— Não, Oliver. — Baixei meu olhar.
Ele não respondeu nada, apenas sorriu de lado e voltou a dirigir. Alguns minutos passaram-se, até que passamos em frente a uma farmácia e então lembrei.
— Droga! Pare o carro! — praticamente gritei.
— O que houve, safira?
— Preciso ir à farmácia. Pare já esse carro, por favor.
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O FAZENDEIRO POSSESSIVO - LIVRO 1
RomanceOliver Miller, o fazendeiro mais rico do país, um homem bonito, mas igualmente cruel e perigoso, acostumado a ter tudo que deseja, seja por bem ou mal. Safira Smith, uma jovem CEO, com um irmão pequeno para cuidar, uma empresa para administrar e um...