CAPÍTULO 20

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Esse homem enlouqueceu completamente

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Esse homem enlouqueceu completamente. Não sou noiva dele, nem hoje e nunca! Como esse bruto ousou me constranger dessa forma?

Quando estávamos indo em direção ao elevador, minha secretária pediu para falar comigo a sós. Oliver não queria soltar minha mão. 

— Você pode soltar minha mão, querido? Peço a ele. Quase revirei meus olhos. 

Ele se aproximou, sorrindo de lado. 

— Claro — Quando achei que ele me soltaria, sinto sua enorme mão agarrar minha nuca, me surpreendendo com um beijo voraz. — Agora pode ir, querida. 

Fiquei alguns segundos, buscando meu raciocínio depois do beijo. Esse canalha não perde a chance. Burra! Você é burra, safira! 

Caminhei até a grande janela, minha secretária me seguiu. 

— Senhorita Smith. Me desculpe pelo que falarei, mas a senhorita precisa saber que o Dr. Roger veio e estava querendo falar com você, mas ouviu… os “barulhos” e foi embora, com uma cara aborrecida. — Ela deu um passo à frente, olhando receosa para o lado, onde o bruto estava. — Sei que seu noivo não quer comentários, mas eu precisava lhe contar…

Meu Deus, que vergonha. Roger também ouviu meus gemidos. Quero um buraco para me jogar dentro. 

— Obrigada por me informar, Alice. — Respondo constrangida. — Quero lhe pedir um favor, arranje alguém para organizar minha sala.

— Será providenciado, senhorita.

— Obrigada.

Caminho em direção ao elevador, Oliver vem em seguida. Estou muito envergonhada de que Roger tenha ouvido nossos gemidos.
Com que cara vou encará-lo novamente?

Saímos do elevador e fomos em direção ao carro de Oliver. Estou tão confusa, que é melhor eu não dirigir, entramos no carro. 

 Meus pensamentos estão uma bagunça. O que fiz da minha vida? Por que cedi a esse homem? Ele quer me dominar, não tenho dúvidas.

Encosto a cabeça na janela, pensando no que farei daqui para frente. 

— Transar comigo foi tão ruim assim? — ele perguntou, sem desviar a atenção do trânsito. 

Fiquei sem reação, sua pergunta me pegou de surpresa. Ele parou no sinal, virando seu rosto na minha direção. 

— Estou aguardando sua resposta. 

Senti minhas bochechas queimarem. 

— Não, Oliver. — Baixei meu olhar. 

Ele não respondeu nada, apenas sorriu de lado e voltou a dirigir. Alguns minutos passaram-se, até que passamos em frente a uma farmácia e então lembrei.

— Droga! Pare o carro! — praticamente gritei.

— O que houve, safira?

— Preciso ir à farmácia. Pare já esse carro, por favor. 

O FAZENDEIRO POSSESSIVO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora