Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
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Menti para Safira, ela acha que resolverei problemas de trabalho, mas, na verdade, vou atrás daquele maldito!
— E então, Joaquim?
— Me informaram que ele está na fazenda, patrão.
— Ótimo. É hoje que acabarei com esse degenerado!
Entro no meu carro, rumo a fazenda Carter. Quando chego na porteira da fazenda, há vários homens armados.
— Abram esse portão ou então todos vocês perecerão com ele! — ofereço escolhas a eles.
Os homens me olham, eles me conhecem, sabem da minha fama, sou bom com a minha família e somente com eles, os restantes recebem de mim, de acordo como agem comigo.
— E então? Já decidiram? — volto a indagar.
Meus homens aparecem com armas de grosso calibre. Os homens de John logo liberam passagem, são espertos, sabem que é inútil um confronto.
Entro na fazenda juntamente com os meus homens, os guardas na frente da sede, logo se rendem. Abro a porta e escuto gritos vindo do andar de cima da casa.
Sigo a direção de onde os gritos vem.
— Me tire daqui, seu desgraçado!!!
Então era aqui que a vadia estava escondida? Abro a porta do quarto e entro com a minha arma em punho. Encontro Érica, toda machucada, nem de longe lembrava a mulher que era. Ela se espantou ao me ver.
— Oliver! Você veio matar o John?
— Sim, cadê ele?
— Saíram uns 5 minutos antes de você aparecer aqui. Saiu pela passagem lateral do escritório, não antes de me trancar aqui. Ouço barulhos de helicóptero.
— Merda! — Corri para fora do quarto. — Joaquim, o desgraçado está fugindo! — alertei.
Desço correndo as escadas, saio da casa em direção à área descampada. Corro em direção ao helicóptero, atirando.
— Ele não pode escapar! Atirem! Derrubem o helicóptero! — ordeno.
Meus homens fazem o que mandei, mas o helicóptero conseguiu decolar.
— Maldição! Alguém deletou estarmos vindo. Tem um X-9 entre nós! — esbravejei.
— Patrão, pegamos Érica tentando fugir. — Roberto, um dos meus capangas, avisa.
