CAPÍTULO 13

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Desde ontem à noite, não paro de pensar naquele homem

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Desde ontem à noite, não paro de pensar naquele homem. Aquele olhar não sai da minha cabeça. Ele é um homem bonito, e também, é a razão do meu “desespero” nesses últimos meses.

Não sabia que meu pai devia esse montante enorme de dinheiro para esse homem. Soube da existência desse contrato há seis meses, e desde então meu martírio começou… Primeiro, porque não tenho como tirar esse dinheiro da empresa sem fazer um rombo nas finanças, me causando um problema ainda maior!
Segundo, em relação à nossa herança, nosso pai deixou apenas a empresa e a casa onde morávamos antes, que, inclusive, vendi e comprei essa menor. O restante do dinheiro está guardado no banco, mas são somente 20% no valor da dívida. E tenho somente seis meses para arranjar o restante.

Me pergunto, por que meu pai fez essa dívida? E, aliás, onde está esse dinheiro?
Na empresa ele não investiu. Nos bancos não tem nada, nenhum tostão. Onde ele enfiou?
Agora só me resta, aguardar o Sr. Oliver, fazer contato comigo e marcar a reunião, para resolvermos isso de uma vez. Mas acho que essa ansiedade vai me matar!
A porta do meu quarto foi aberta e Leon entrou. 

— Oi, mana! Vamos passear hoje?

— Pequeno, a mana tá cansada…

— Mana… Hoje é domingo! Você sempre me leva para passear no domingo. — Diz, fazendo bico de chateado. 

— Está bem, pequeno… Vá pedir a Caetana que ele lhe arrume, pois vou me arrumar também…

— Já estou indo, mana.

Levanto e vou tomar banho. Depois que estou pronta, desço. 

— Bom dia, menina! Como foi o evento?

— Bom dia, Nana. O evento foi razoável, acho que resolverei meus problemas.

— Fico feliz em ouvir isso.

— Aonde vamos, mana?

— Vamos ao parque de diversões.

— Eba! — Correu eufórico pela casa. 

— Calma, príncipe. Você está comendo — Caetana diz indo atrás dele. — Volte para a mesa. 

— E você vai junto, caetana. — Digo a ela. 

— Não posso, menina. Já estou velha demais para isso.

— Pare já com isso, Dona Caetana! Nós três vamos. E o assunto está encerrado.

— Por favor, Nana? — Pediu fazendo olhinhos fofos. 

— Tudo bem, eu vou. — Por fim, diz vencida. 

— Ótimo! Agora proponho tomarmos café. — Eu falo. 

[…]

Leon ficou doidinho, queria ir em todos os brinquedos… E Caetana? Ela se divertiu bastante também. Amo demais esses dois. Passamos boa parte do dia no parque. Leon, estava que não se cabia de tanta felicidade!

— Bom, agora temos que ir, pequeno. Já nos divertimos bastante.

— Poxa, mana. Já? — Diz tristonho. 

— Sim, meu amor. Está na hora.

— Vamos meu príncipe, sua irmã tem razão.

[…]

— Vamos para o banho, Leon. — Digo, segurando em sua mão. 

— Enquanto vocês se banham, vou preparar algo para nós comermos. — Nana diz. 

— Isso é ótimo, estou faminta. — digo.
Vamos, pequeno. 

— Vamos, mana.

Após dar banho e trocar a roupa do Leon, deixei ele na sala assistindo TV. 
Após isso, fui para meu quarto, tomar um banho e descansar um pouco…
Meu celular toca, vejo ser de um número desconhecido. 

— Alô!
— Boa noite, senhorita Smith. Aqui é Oliver Miller, estou ligando para marcarmos a nossa reunião.
— Boa noite, Sr. Oliver. Estou à sua disposição…
— Pode ser amanhã às 10h na sua empresa?
— Claro! Estarei lhe aguardando. 
— Tenha uma boa noite
— Igualmente.

É incrível como esse homem me deixa inquieta, sua voz profunda e de certa forma intimidante me deixa bastante receosa. 

O FAZENDEIRO POSSESSIVO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora