Capítulo Final - Parte 1

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Meu marido está caído no chão, perdendo muito sangue

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Meu marido está caído no chão, perdendo muito sangue. Caí de joelhos ao seu lado, levando a minha mão em cima do ferimento.

— Amor! Por favor, aguente! — peço, sentindo meu corpo trêmulo.

Joaquim correu até nós, colocando um pano para estancar o sangue que jorra dos buracos causados pelos tiros.

— CHAMEM UMA AMBULÂNCIA!  — gritei em desespero.

— Não, patroa. Ele não aguentará esperar. — Joaquim diz ao meu lado — Temos que ir imediatamente! Tragam o carro aqui!

Toquei no rosto do meu marido, com minhas mãos sujas de sangue.

— Por favor, meu amor. Não feche os olhos, converse comigo. Eu te imploro.

Ele me olhou e fez menção de dizer alguma coisa.

— Amo… você… Cuide de nossos filhos — dizia com dificuldade.

— Não! Não! Não! Você cuidará deles comigo. Ficaremos juntos para sempre. — lágrimas já banhavam meu rosto.

Ele sorriu para mim, tentando esconder a dor.

— Se o pior acontecer… seja feliz ao lado de nossos filhos.

— Não, amor. Seremos felizes. Por favor, meu amor. Resista! — Segurei sua mão contra o meu peito — Por favor!

— Licença, patroa. — Joaquim diz — Vamos carregá-lo.

— Com cuidado, por favor. — Levanto do chão.

Os homens carregam meu marido até o carro, entro e coloco ele posicionado com a cabeça em meu colo.

— Acelera o carro, temos que chegar no hospital depressa! — gritei.

Como ordenei, o motorista acelera, estamos indo em alta velocidade.

— Você ficará bem, meu amor. — Beijei sua boca. — Me perdoe, sou a culpada por isso. — declaro em prantos.

— Não… você… não é...

Continuo estancando o sangue de seus ferimentos, ele está muito pálido e posso perceber que ele está quase perdendo a consciência.

— Amor, fique acordado.

— Você me fez muito feliz… Você foi a luz que me tirou da escuridão… Amo você, Safira.

Minhas lágrimas embaçaram minha visão, ele está se despedindo de mim.

Meu Deus, não posso ficar sem ele!

— Seremos muito felizes ainda, querido. Você não pode falecer, está me ouvindo? Você não pode me abandonar, Oliver! — pedia em desespero.

O carro freou bruscamente e vejo que chegamos ao hospital, a porta é aberta e os homens tiram meu marido.

O Fazendeiro Possessivo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora