CAPÍTULO 59

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Acordo com a iluminação do dia no meu rosto. Me espreguiço na cama, minhas mãos tateiam procurando meu marido, mas encontro seu lugar vazio. Ela já levantou. E agora lembro que não vi a hora em que ele voltou, ontem à noite. Após o meu banho, vou até o quarto de Leon, que dorme feito um anjinho.
Saio do quarto dele e vou até a sala de jantar, também não vejo Oliver.

— Bom dia, menina.

— Bom Dia, Benita. — Sentei-me à mesa. — Meu marido já tomou café?

— Meu menino saiu sem tomar café. — Ela sentou-se à mesa, me olhando — Aconteceu alguma coisa?
Suspirei ao lembrar da nossa discussão.

— Não… quer dizer, é complicado, Benita. Meu marido é muito possessivo e não sabe ouvir.

— Sei disso, menina. Meu menino, tem um gênio forte, mas ele não era assim. — Benita parece perdida em lembranças. — Ele era um menino doce e gentil. O pai dele o fez se tornar assim. Aquele homem cruel!

— Como assim, Benita? Me conte isso. Meu marido nunca quer falar nada sobre os pais.

Acho que agora terei a oportunidade de saber um pouco mais sobre a vida do meu marido.

— Ah, menina. Nem sei por onde começar…

Fiquei horrorizada com cada palavra que Benita pronunciou sobre o passado do meu marido. Oliver sofreu muito nas mãos do pai dele. Um homem sem coração, como pode fazer toda aquela crueldade com o próprio filho?
Ele era apenas uma criança que perdeu a mãe. Proibido de sofrer seu luto, castigado com surras. Só de imaginar o horror a que ele foi submetido, sinto meu peito doer. E a minha sogra, uma mulher boa que sofreu durante todo o casamento nas mãos do marido.

Preciso falar com Oliver, quero explicar tudo para ele, que entendeu errado, não me deixou explicar.
Saio da sede em busca de saber onde meu marido está, caminhei pela fazenda. Então, vi um rapaz e me aproximei.

— Olá! Você sabe onde está meu marido?

O rapaz se assusta quando me vê, e baixa a cabeça de imediato.

— Patroa, o patrão saiu para a lida com o gado no campo.

Suspirei, olhando em volta essa imensidão de fazenda. Nunca fui à parte onde os animais ficam, certamente me perderia.

— Ele costuma demorar? — volta a perguntar.

— Às vezes, patroa.

— Você pode me levar onde ele está?

— O que você faz aqui, Safira? — A voz do meu marido me assustou, ele apareceu do nada.

— Que susto, Oliver! — Levei a mão ao peito.

— Júlio, some daqui. Volte a trabalhar! — ordenou rispidamente. E o pobre rapaz saiu apressadamente. — O que você estava conversando com ele? — Seu olhar estava intenso sobre mim.

O FAZENDEIRO POSSESSIVO - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora