Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
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Depois do que Safira me falou, tenho certeza de que Hannah está viva e que foi a mandante. Se tem alguém que, com certeza, teria coragem de fingir a própria morte, seria Hannah. Ela nunca teve escrúpulos. Mandarei exumar o corpo se preciso for. Preciso ter certeza, para poder matá-la. Pois, dessa vez, ela morrerá de verdade.
— O que você tem? Está com pensamentos distantes.
— Pensando em tudo que aconteceu, querida.
— Quem era aquele homem? Por que Marina ficou nervosa?
— Não vou mentir para você. Aquele homem é Derek Evans, um homem que não gosta de mim e já quis me prejudicar muitas vezes.
Ela franziu o cenho.
— Por quê? Qual o motivo?
— Eu nem sei direito o porquê.
— Que estranho, amor. Por que esse homem te prejudicaria sem motivo? — pergunta confusa.
Percebo ela fazendo uma cara de dor, levando a mão até a barriga.
— O que foi? — Toquei sua barriga.
— À tarde, senti contrações, mas passou. — Ela geme de dor — Agora, elas estão voltando.
Sei um pulo da cama.
— Vamos para a maternidade.
— Ainda não é a data prevista. Aí, aí, aí… está começando a aumentar — Gemeu, tocando na barriga.
— Calma, meu amor, levarei você. — Corro até a porta e grito — Marina! Benita! Caetana!
Corro de volta até minha esposa, que estava deitada gemendo com a mão na barriga.
— O que houve, menino? — Benita entrou no quarto.
— Mande os seguranças se prepararem, vamos para a maternidade.
Corro até o closet, pegando uma camisa e calça, vestindo rapidamente.
— O que está acontecendo? — Era Marina.
— Os bebês vão nascer! — Falei, ajudando minha esposa a sentar na cama.
— Meu Deus! As malas! — Marina exclama.
— Estão prontas, vou buscá-las. — Caetana diz.
— Ajudo você, Caetana. — Marina a seguiu.
Nosso filho entrou no quarto.
— Mamãe, o que você tem? Por que tá gemendo? — perguntou preocupado.
— E que seus irmãos vão nascer, meu amor. Aí! — Safira responde em meio às dores.
— Venha, filho, fique aqui enquanto ajudo sua mãe.
