Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
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Tudo está indo melhor do que eu esperava. Safira agora é minha namorada, daqui a pouco, será minha esposa.
Não sei o que essa mulher fez comigo, que tipo de feitiço é esse que ela tem. Desejo essa mulher de maneira desesperadora. Por mim, levaria ela hoje mesmo para minha fazenda. E o irmão também, aliás, aquele menino, não se parece em nada com Benjamin. Será que a desgraçada da Hanna estava falando a verdade?
Seis anos atrás.
— Oliver, precisamos conversar. É um assunto sério! — Hanna invade meu escritório.
Larguei minha caneta e levantei minha cabeça para olhá-la.
— O que veio fazer aqui? Está casada com Benjamin, vê se dá um jeito nessa sua vida e se comporta como uma mulher descente!
— Não fale assim comigo! Você sabe muito bem que naquela boate, ficava somente com você, não sou uma mulher da vida como as outras que estão naquele lugar.
Soltei uma risada irônica, enquanto me servia uma dose de tequila.
— Isso é o que você diz Hanna. E a palavra de uma mulher da vida não vai nada.
Ela senta-se na cadeira, começando a chorar na minha frente, detesto esse tipo de cena ridícula. Essa cena dela não me comove, pelo contrário, me irrita profundamente.
— É claro que é verdade. Você é o dono de lá, saberia se eu ficasse com outro — ela seca as lágrimas.
— Eu nunca pedi exclusividade, Hanna. Só fodia você ocasionalmente vezes em que ia lá. Agora, pare de me enrolar e desembuche de uma vez! — Virei outra dose de tequila. Ela entendeu o braço, tentando segurar minha mão, que imediatamente puxei.
— Estou grávida, Oliver. — Parabéns para você e Benjamin. — Você não entendeu, esse filho é seu Oliver! — Se exaltou. Soltei uma risada alta e sincera. — Você só pode estar louca! — Lembra da última vez que ficamos? Eu já estava com Benjamin. Pelo tempo que estou, esse bebê é seu. — Deixa de mentira, como pode ter certeza? O que garante que é meu e não do seu marido? — Nesse período, eu estava brigada com Benjamin, fiquei duas semanas sem manter relações com ele. Ele não queria fazer o que pedi, e acabei dando um gelo nele. Então, naquele dia, nos reencontramos e rolou. Nos meus cálculos, esse bebê é seu! Se ela pensa que cairei nessa conversa, está muito enganada. — É o que deseja que eu faça? — Ergo a sobrancelha observando o sorriso se formar em seu rosto
