Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
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Não consigo parar de pensar no meu marido. Meu coração está inquieto, aflito. Vida de fazendeiro é assim? Não estava preparada para isso. Tudo o que quero é meu marido de volta, e a salvo.
— Mana, você está triste? — Não, pequeno. Só estou pensando em coisas de adultos.
— Coisas de adultos são muito chatas.
— Só você mesmo, para me tirar um sorriso nessa hora.
— Menina, quer que eu leve, Leon?
— Não, Caetana. Deixe-o aqui comigo.
— Menina, Safira, você quer um chá?
— Aceito, Benita. Obrigada.
— Mana, vamos brincar com o meu novo helicóptero?
Alisei os cabelos escuros do meu pequeno.
— Vá pegar, pequeno.
— Menina, não fique aflita. O Sr. Oliver, logo retornará. — É tudo que eu mais quero nesse momento, Caetana. Meu marido aqui.
Benita entra na sala com uma xícara de chá na mão.
— Aqui está, menina. É chá de camomila, vai te ajudar a ficar calma.
Peguei a xícara e tomei um gole.
— Benita, meu marido costuma sair sempre armado para resolver seus problemas?
Ela junta as mãos e suspira.
— Aqui no campo, existem muitos roubos de cargas, menina. Por isso a necessidade de se andar armado.
Levantei do sofá sentindo um aperto no peito.
— São gentes perigosas! Meu marido corre perigo?
Benita se aproximou, segurando meus ombros.
— Meu menino sabe se cuidar muito bem, não fique aflita, menina. Logo ele passará por aquela porta.
— Mana, aqui está o meu helicóptero. — Leon entra correndo na sala.
— Faça ele funcionar, quero ver sua habilidade com ele. — Tomo mais um gole de chá, olhando ansiosa para a porta, ansiando pela volta do meu homem.
— Vou te mostrar como sei pilotar ele direitinho.
Horas depois.
— Menina, está na hora do lanche, venha e traga, Leon. — Leon, hora do lanche. — Chamo sua atenção. — Oba! Estou com fome. — Iremos lavar as mãos primeiro.
Após lavar as mãos, sentamos à mesa para lanchar. Não desejo comer nada, continuo aflita.
— Menina Safira, tome pelo menos esse suco de laranja.
