CAPÍTULO 15

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EMPRESA SMITH

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EMPRESA SMITH

Cheguei no meu escritório, estou inquieta. 
Será que minhas pernas ficarão trêmulas novamente? Nunca me senti assim devido a homem nenhum. 
Observo a hora e vejo que falta uma hora, para o horário marcado. Espero que ele seja pontual, pois detesto atrasos.
O telefone da minha sala toca…

— Sim 
— Senhorita Smith, o Sr. Oliver Miller, chegou.
— Peça que entre, estou aguardando…
— Agora mesmo, senhorita

Não demora e aquele homem de porte imponente entra em meu escritório, exalando virilidade, ele é um verdadeiro “alfa”. Caramba! Por que estou com esses pensamentos intrusivos? 

Disfarço, me levantando para cumprimentá-lo.

— Bom dia, Sr. Miller. Estou feliz em vê-lo, finalmente trataremos desse assunto.

— Estou aqui para ouvi-la, Srta. Smith.

— Bom. Sr. Oliver, sem enrolação, tentarei explicar minha situação… Fiquei sabendo somente há 6 meses que meu pai tinha essa dívida com você. E sendo bem sincera, não sei onde meu pai investiu esse dinheiro. Na empresa não foi e nas suas contas bancárias não têm nada. E a respeito do pagamento, proponho pagar 20% do valor da dívida e o restante poderia pagar parcelado?

Ele me observa por uns instantes e depois diz:

— Senhorita Safira, você compreende que sua situação está bem complicada? Que, no momento, quem está com poder e condições para resolver algo, sou eu?

— Seja mais claro, Sr. Miller. Detesto enrolação. 

— Sim. Serei bem explicativo. A dívida não me importa. Se eu quiser, posso apenas esperar o prazo do contrato acabar e sendo assim ficaria com metade das ações da sua empresa. Viraremos sócios, o que acha?

— Você está dificultando as coisas, Sr.Miller.

— Ok. Te darei uma chance. Aceite jantar comigo essa noite e me apresente uma proposta melhor. O que me diz?

— A proposta é essa. É a única possível para mim. — falei impaciente. 

— Não, não é. Aceite o jantar e conversaremos melhor. O que me diz? 

Ele me observa como um predador mirando sua presa. Sei que poderei me arrepender, mas no momento estou sem muitas opções. 

— Eu aceito, Sr. Miller 

— Hoje, às 19h, passarei na sua casa.

— Não precisa, somente me passe o nome do restaurante e estarei lá com o meu advogado.

Observei sua expressão mudar radicalmente. 

— Não. Faço questão de buscar-lá. E, aliás, não quero seu advogado nesse jantar. Caso contrário, nada será feito. — Falou ríspido. 

Merda! Que homem com um gênio difícil! 
Respirei profundamente tentando disfarçar minha frustração.

— Tudo bem, Sr. Miller 

— Até a noite, Srta. Smith. — Ele me cumprimenta e sai do escritório 

Meu Deus! Que homem é esse? Que gênio forte! Não consegui convencer ele e ainda por cima, não fui firme em dizer não.
Safira, Safira… Você ainda tem muito o que aprender. 

Minha pedra preciosa estava linda como uma mulher de negócios

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Minha pedra preciosa estava linda como uma mulher de negócios. Todavia, ela precisa aprender um pouco mais a questão de tratar negócios, ainda mais com alguém que tenha mais experiência, porém estou disposto a ensinar tudo para ela. Tudo que ela tiver disposta a fazer…

Cheguei na minha fazenda. 

— Benita, apareça!

— Oi, menino! O que houve? — Ela apareceu assustada limpando as mãos no avental.

— Já não te falei, para não me chamar assim? — falei impaciente 

— Sim, mas não me importo, você sempre será o menino que carreguei no colo e cuidei.

— Não sou mais aquele menino, Benita!
Você sabe muito bem o que passei, meu pai matou tudo de bom que poderia ter. 

— Não se feche dessa maneira. Eu vi, tudo que você passou, eu sofri vendo todo seu sofrimento… Se dê uma chance, menino. Uma chance de você ser feliz… — Ela se aproxima e toca em meu rosto, me olhando com ternura.

— Não vem com essa, Benita! — Tirei suas mãos do meu rosto. — Só te chamei aqui, para dizer que não vou jantar em casa, terei um jantar de negócios.

— Que jantar é esse que eu não estou sabendo? — Érica diz ao entrar na sala.

— Primeiro não te devo explicação e segundo é falta de educação se meter nas conversas dos outros. Some daqui! 

— Já entendi tudo, menino. 

— Bom. Agora pode ir. — Falo e Benita sai da sala.

— Você não precisava ter me tratado assim, na frente da sua empregada! — Érica diz irritada. 

— Benita, não é minha empregada. Ela mora aqui e o mais próximo de família que tenho, não fale assim dela novamente. Estamos entendidos? — Falei irritado. 

— Sim, senhor. 

— Não confunda as coisas, Érica. Assim, nossa convivência profissional será melhor.

 Assim, nossa convivência profissional será melhor

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Benita Sanchez, 60 anos. Ex- babá de Oliver

O Fazendeiro Possessivo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora