Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
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Um novo passo na minha vida foi dado, agora serei mãe de duas crianças. Aliso minha barriga é imperceptível ainda, mas só de saber que tem um ser tão pequeno e indefeso aqui dentro, fruto do meu amor e do Oliver, já me emociono.
— Mamãe, como vai ser o nome do meu irmão ou irmã? — Leon pergunta, deitado no sofá, com a cabeça apoiada na minha perna.
— Ainda não pensei no nome, filho.
Seus olhinhos brilhantes me olhando com ternura.
— Posso ajudar a escolher, mamãe?
— É claro que pode, meu amor. — Apertei de leve suas bochechas rosadas.
A porta foi aberta e meu marido entrou. Algo não está certo, devido à cara de aborrecido.
— Amor, tudo bem? — pergunto, enquanto acaricio os cabelos do nosso filho.
— Só me deixe um instante. — falou de maneira rude.
— Por que você está falando assim comigo, Oliver?
Após ouvir minha pergunta, ele muda totalmente a postura e o tom. Respirando fundo, ele se aproximou de nós.
— Me desculpe, está bem? — Tocou meu rosto.
— Fiz alguma coisa errada? — pergunto.
— Não, querida. — Me deu um selinho — Eu só preciso de um banho para esfriar a cabeça. — Volto logo. — Ele subiu as escadas em direção ao nosso quarto.
— Mamãe, o papai está chateado?
— Ele deve estar com problemas no trabalho. Sabe, não é, pequeno?
— Sim. São coisas de adultos.
— Exatamente, filho.
— Coisas de adultos é tão chato!
Ele cruza seus pequenos braços e faz bico chateado. Eu ri de sua postura.
— Sim, meu amor. Agora vá chamar Benita para mim, por favor.
— Sim, mamãe. — Ele levantou do sofá e correu em direção à cozinha. O lugar preferido de Benita na casa. Instantes depois, Benita apareceu.
— Me chamou, menina?
— Sim, Benita. Queria que você fizesse um jantar especial. Teremos convidados.
Um sorriso brotou em seus lábios.
— Pode deixar. Vou caprichar!
— Tenho certeza de que sim, Benita.
Tempos depois…
— Venha, pequeno, temos que tomar banho e nos arrumar para o jantar.
