Oliver Miller, o fazendeiro mais poderoso e rico do país, é um homem de beleza impressionante, mas também de uma crueldade implacável. Acostumado a conseguir tudo o que quer, seja por meios justos ou sombrios, nada parece fora de seu alcance.
Safira...
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Ainda não posso acreditar no que acabei de ouvir. Olhava incrédula para o meu marido.
— Que piada sem graça é essa? Oliver dá um passo à frente, respirando fundo.
— É a verdade. O pai biológico de Leon, sou eu.
A fúria tomou conta do corpo, avancei em sua direção, acertando um tapa em seu rosto.
— COMO PODE ME ESCONDER ALGO TÃO SÉRIO?
Ele segurou meus braços, seus olhos faiscavam de ira.
— Safira, nunca mais faça isso! — Me balançou pelos braços.
— Vai fazer o quê? — Olhei desafiante, sentindo minha respiração falhar de raiva. — Vai me bater novamente?
— Não me faça perder a razão! Não sou um homem paciente, mas com você tento ser, não me faça ser rude! — Rosnou, furioso.
— Me solta! Não quero te ver, não quero ouvir sua voz, sai daqui, agora!
Oliver soltou meus braços.
— Eu vou, porém, quando eu voltar, conversaremos e tentaremos nos resolver. Agora, tenho que descobrir quem mandou isso para você. — Ele saiu feito um foguete pela porta.
Pouco tempo passou até ouvir seus gritos, no andar de baixo, chamando Benita. Saio apressada e, durante o trajeto, ainda ouço ele gritando.
— Benita, quem ficou responsável por entregar os presentes? — perguntou ele de maneira rude.
— Menino, eu…
— Já disse para não me chamar assim! — berrou.
Benita se assusta, dando um passo atrás.
— Não grite com ela! — falei, descendo a escada — Ninguém tem culpa das suas mentiras, Oliver!
— Cala a boca, Safira! — esbravejou, indo em direção à sala onde estavam os presentes.
Andei apressadamente atrás dele.
— O que vai fazer, Oliver?
— Me mostra em que caixa veio?
Apontei para a maldita caixa.
— Aquela vermelha.
Ele pegou, abrindo rapidamente, ao encontrar a lingerie vermelha, virou enraivado na minha direção.
— Que porra é essa, Safira?
— Como vou saber, Oliver? — Dei de ombros.
Ele vem furioso em minha direção, segurando meu braço.
— Ele está marcando encontro com você?
Puxei meu braço com rispidez.
— Não seja louco! Agora só falta você duvidar da minha fidelidade, é isso?
