CAPÍTULO 68

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Eu era filha do campo, meu pai era um pequeno produtor rural

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Eu era filha do campo, meu pai era um pequeno produtor rural. Nunca me contentei com o pouco, sempre almejei por mais, tinha sonhos de grandeza.

Quando tinha 22 anos, conheci John Carter, um homem lindo, poucos anos mais velho que eu. E tinha uma boa condição financeira. Começamos a nos ver e, pouco tempo depois, ele me pediu em namoro.

Passado um tempo, perdi minha virgindade com ele, que ficou ainda mais apaixonado por mim, por ser o meu primeiro homem.

Logo me pediu em noivado e eu aceitei, queria qualquer coisa, para sair da pobreza em que vivia.
Um dia, indo para uma festa na cidade vizinha, vi um homem lindo. Foi paixão à primeira vista, me aproximei e comecei a puxar assunto.
Até que ele me perguntou se por acaso eu queria trepar com ele. Sim, não teve enrolação, ele era um homem direto.

Ele me levou para uma boate, onde tinha quartos, e lá transamos. A partir desse dia, fiquei louca por esse homem, ainda mais quando descobri que ele era o homem mais rico da região, Oliver Miller.

Não demorei para terminar o noivado com John. Eu queria Oliver, John, já não me interessava mais.
Mas foi aí que quebrei a cara, Oliver era um homem mulherengo, acostumado a ter a mulher que o interessasse ao seu bem-poder.

Meu pai descobriu o que eu andava fazendo e me expulsou de casa. Tive que recorrer a Oliver, que foi um completo estúpido comigo, me ofereceu dinheiro para sumir da sua fazenda.

Eu não aceitei, disse que eu o amava, ele riu na minha cara e disse que não era um cara que se apaixonava. Então, em uma atitude desesperada para ficar perto dele, eu pedi um emprego na boate que pertencia a ele. Sou uma mulher bonita e estava fazendo tudo para poder ficar próxima dele e fazê-lo se apaixonar por mim.

Comecei a trabalhar na boate dele dançando no palco. Recebia propostas de vários homens, mas não aceitava, eu era somente dele.

Quando ele vinha para a boate, sempre ficávamos, a gente transava e isso era tudo para mim, era completamente apaixonada por ele.

Os anos foram passando e ele continuava frio comigo, nada mudou, ao contrário, ele enjoou e me descartou.

Um dia ele trouxe uns caras para falar de negócios, tinha um homem mais velho que ficou interessado em mim e aí, vi a oportunidade de viver uma vida de alto padrão como sempre quis. Seduzi, o velho, lhe deu uma bela surra de boceta e ele ficou rendido por mim. Meses depois, me tirou da boate e casou comigo.

Viveria uma vida de alto padrão, mas tinha um problema, uma filha adolescente sonsa e chata. Não suportava olhar para a cara daquela garota.
Tentei convencer Benjamim a mandar a sonsa para um internato. Ele não quis, então fiz greve de sexo com ele, fiquei dias dormindo no quarto de hóspedes. Até que ele fez o que eu queria, colocou a fedelha no colégio interno.

Uma certa vez, durante um passeio, encontrei Oliver bebendo com uns sócios, esperei ele beber bastante e então dei o bote, aquele homem fica mais fácil quando está um pouco mais alto. Transei loucamente com ele, matando a minha saudade daquele corpo viril. Foi uma tarde feliz para mim. Semanas depois, descobri a gravidez.

Procurei por ele, para lhe contar, mas só recebi desprezo e humilhação.

Voltei para casa arrasada e disposta a tirar o bebê, mas o imbecil do meu marido viu o exame no lixo e ficou radiante com o resultado. Então, tive que ficar com o fedelho, mesmo não desejando.

Do que adianta ser filho de Oliver, se não foi o bastante para fazer o pai dele ficar comigo?
Nunca gostei de ser mãe, tanto que o nome dele nem fiz questão de escolher, foi a “mosca-morta”, Benjamin, deixou-a escolher.

Os anos foram passando e nosso padrão de vida foi decaindo, meu marido era um péssimo homem de negócios. Foi quando ele conheceu Derek Evans, que lhe emprestou uma bela quantia. Em troca, meu marido estava oferecendo a tonta da Safira em casamento. Concordei e ainda incentivava ele a fazer o contrato e colocar para ela assinar sem perceber.

Mas aí descobri que ele estava emprestando dinheiro do Oliver para pagar a dívida dele, porque o prazo havia acabado e estava oferecendo a sonsa da Safira, como esposa.

Fiquei com ódio desse velho caquético. Já não bastava ter que suportar ele na cama? Agora teria que vê-lo jogando a filha idiota para cima do meu homem? Não! Oliver era meu!

Decidi que teria que fazer alguma coisa.
Então, avisei ao Derek, tudo que Benjamin estava fazendo pelas costas dele.
Sabia que Derek não deixaria barato. Também decidi bolar um plano, sabia que o dinheiro estava em uma conta no exterior, roubei as senhas e transferi o máximo que pude para minha conta secreta. Assim, minha vida boa estava garantida e, lógico, iria sozinha, o fedelho não me interessava.

Estava comprando minhas passagens quando vi uma matéria na TV sobre o acidente de Benjamim. Ele estava com outra mulher no carro, provavelmente uma amante, mas na reportagem estavam dizendo ser eu.

Então, vi minha chance, forja minha morte. Recomeçando bem longe.
Pedi ajuda de uma amiga e ela forjou o laudo afirmando que a mulher no carro era eu.
Oficialmente Hannah Parker, estava morta.
Peguei documentos falsos e a partir daquele momento passei a ser Charlotte Montoya.

Mudei para Paris e vivi uma nova vida. Até que, em um dia de compras, sinto meu braço ser agarrado e Derek Evans surgir na minha frente.

 Até que, em um dia de compras, sinto meu braço ser agarrado e Derek Evans surgir na minha frente

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Hannah Parker - 33 Anos.

O Fazendeiro Possessivo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora