CAPÍTULO 8

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Tenho um verdadeiro império para administrar

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Tenho um verdadeiro império para administrar. Para muitos, sou tido como o fazendeiro mais rico desse país. O que não chega a ser mentira, batalhei muito para chegar onde estou hoje.

Muitos pensam que nasci em berço de ouro e que tudo foi entregue de mãos beijadas a mim. Mal sabem eles que, quando o desgraçado do meu pai faleceu, me deixou somente uns punhados de terras. Coisa pouca, um grão de areia comparado ao que tenho hoje.

Meu pai era um bosta. Me tratava como se eu fosse um animal sarnento. Nunca tive amor e carinho vindo da parte dele. Quem me deu isso foi minha mãe e Benita, minha babá. Minha mãe era uma mulher bondosa, que teve o azar de ter o casamento dela arranjado com o traste do meu pai. Que a única coisa que fazia era tratá-la mal, não só na vida conjugal, como na frente de qualquer um. Minha mãe vivia pelos cantos da casa, triste e chorando muitas vezes. Porque, apesar de tudo, ela amava o demônio do meu pai.

Minha mãe faleceu quando eu tinha 10 anos. Vítima do maldito câncer! Ela era a única parte boa da minha vida. Depois que minha mãe faleceu, o animal do meu pai se tornou pior. Me surrava todas às vezes que me via chorando pela falta da minha mãe.
Muitas noites, me fazendo dormir no curral. 

Flashback 

— Você vai dormir aqui até aprender a virar homem, seu moleque imprestável! — O chicote estralou nas minhas costas novamente. — Já falei que não te quero chorando pela sua mãe, seu fracote! — Mais chicotadas vieram. — Você vai aprender a virar homem na marra, Oliver! Nem que para isso eu tenha que arrancar seu couro! 

Fim do flashback. 

Meu pai matou tudo de bom que havia em mim. Ele me moldou à base de surras e castigos. Sempre me dizia que o amor é a fraqueza do homem. Que o homem que não ama ninguém é praticamente indestrutível.
E assim cresci, sem amar ninguém.

Se desejar algo, vou e pego. Faço do meu jeito, foi assim que aprendi a virar o homem que o maldito do meu pai queria.
Quando fiz 19 anos, o infeliz faleceu em uma emboscada. O miserável estava se metendo com uma mulher casada. O corno descobriu e matou o velho.
Meu pai, após velho, amoleceu e se apaixonou pela vadia, que acabou levando ele para o buraco no cemitério. 

Desde então, trabalhei bastante para conseguir tudo o que eu sempre almejei. E aqui estou. Sou o rei do agro, como dizem…
Mas não me atenho só à agropecuária, expandi meus negócios para a agricultura, tenho hotéis, fazenda, boates e entre outros empreendimentos…

Sou muito recluso, não gosto de me expôr por aí, prefiro mil vezes à minha privacidade…
Posso resolver quase tudo aqui da minha fazenda. A menina dos meus olhos…

 A menina dos meus olhos…

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Sede Da Fazenda Miller 

Porém, ocasionalmente, preciso ir em eventos chatos, com pessoas que só querem puxar seu saco e ver se conseguem tirar alguns milhões em negociações nem um pouco lucrativas.

É um verdadeiro saco, mas preciso manter minha boa imagem de homem de negócios. Não posso deixar que alguns intrometidos percebam os meus negócios ilícitos.
Uma parte da minha vida, que ainda não contei, é que tráfico armas. Se torna tudo mais fácil, quando suas terras ficam bem próximas das fronteiras…

O Fazendeiro Possessivo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora