Capítulo 34

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Em qualquer momento eu sei que acabarei soltando a frase com três palavras e sete letras. Estou com medo de que saia por acidente e que, de alguma forma, eu estoure essa bolha em que estamos flutuando durante os últimos dias.

Finnick está dormindo como um bebê. Ele é tão bonito que tenho vontade de esmagar seu rosto, apertar, morder e beijar.

Estou tão feliz, essas últimas semanas estão sendo maravilhosas e eu apenas não quero que isso acabe nunca. Digo maravilhosas porque não posso dizer perfeitas, tenho momentos, pesadelos, e surtos de raiva. Mas tenho Finnick, que me acalma, me acolhe e independente de qualquer coisa que eu faça e diga quando estou com raiva, não me julga, nunca. Tenho minha mãe, que sempre sabe o que fazer. Tenho Zyan, que só de existir me faz bem. E tenho Maven, que mesmo morando tão distante de mim e estando ocupada com o trabalho e suas responsabilidades sempre arruma um tempo durante o mês para me ver. É claro que agora que tenho condições estou ajudando sua família mensalmente, mesmo com todas às suas recusas.

— Você está me olhando dormir, amor... de novo.— a voz rouca faz cócegas em meu ouvido.

Deslizo meu dedo em sua bochecha rosada, seus olhos não se abrem, mas ele sorri. Sua mão me aperta em seu corpo. Beijo seu peito, e subo os beijos na direção do seu pescoço até o queixo.

— Você é bonito Finnick... bonito demais.— resmungo inconformada.— É muito difícil não ficar te olhando todo tempo.

Seus olhos se abrem e eu me surpreendo em ver suas bochechas adquirirem um tom gracioso de vermelho. Olhe só, acho que envergonhei Finnick Odair, o homem mais cobiçado da década.

— Você não pode me deixar duro logo cedo, Malia.— ele resmunga e eu rio mais ainda. — Estou quebrado.

— Estou destruída.— murmuro de volta, mas volto a beija-lo até que ele me puxa e sua boca encontra a minha fervorosamente. Em determinado momento, Finnick e eu desistimos de nos vestir. Estou nua, sentada em sua ereção. Somos uma completa bagunça.

Meus quadris desenvolvem mente própria e começam a se esfregar em todo seu cumprimento. Cada movimento dos meus quadris envia a onda mais viciante de prazer através de mim.

Seus dentes mordiscam meu lábio inferior, a voz baixa e tensa quando ele fala:

— Eu não vou durar se você continuar fazendo isso comigo.

Eu descobri que minha coisa favorita no mundo é provoca-lo, porque movo minha mão entre nós dois e agarro a sua ereção, começando um vai e vem lento. Sua risada é substituída por um gemido baixo. Minhas costas batem no colchão em segundos quando ele nos vira, seu corpo pairando sobre o meu. Ele desce pelo meu corpo, parando para lamber e beijar cada ponto até que sua boca esteja pairando sobre meu sexo.

No segundo em que sua boca está em mim, eu estou levantando, arqueando as costas da cama, esfregando em seu rosto. Gritos desesperados e necessitados, abafados pela minha mão, que ele não parece dar a mínima enquanto toma seu tempo, chupando meu ponto latejante em sua boca. Eu não aguento. O prazer me percorre; um murmuro satisfeito vibra em sua garganta enquanto sua língua me penetra, me fazendo atingir o ápice, gritando seu nome.

Não é o suficiente para ele. Finnick trava os braços em volta das minhas pernas, me prendendo na posição, me agarrando com mais força quando a dor hipersensível e superestimulada me faz tentar me contorcer. A sensação é demais e, se minhas costas arquearem mais para fora da cama, eu juro que vou explodir.

— Mais um, meu amor.

E, claro, meu corpo obedece o que ele pede.

— Muito bem.— seu sussurro me esgota.

70° edição dos Jogos Vorazes Onde histórias criam vida. Descubra agora