Contrato Visceral - JIKOOK - mpreg

💋Uma dose de Água quente💋

E então voltamos a nos beijar e eu tive certeza dessa vez, eu não estava com medo porque confiava nele, confiava em suas palavras e principalmente em seu coração acelerado, ele apertou minha cintura e então me colocou sentado em seu colo onde fez questão de jogar longe o cinto da minha calça e arrancar a minha blusa moletom, era gostoso sentir seus lábios quentes passarem pelo meu corpo, meus ombros, minha clavícula e meus mamilos, havia algo de diferente no jeito que ele me tocava mas eu gostava, parecia apimentado.

Estávamos com pressa então todas as nossas roupas ficaram na sala mesmo, partimos para o banheiro, sim, eu sei que estavam pensando que iriamos    para o quarto mas toda aquela casa pareceu uma boa aventura e todo canto parecia uma boa ideia, deixar as marcas do nosso amor por todo o apartamento, assim ele seria incapaz de esquecer.

No box do banheiro, o chuveiro quente caindo por nossos corpos enquanto combinava com os nossos beijos sedentos, suas mãos que apertava minha bunda até deixar marcas e as minhas que apertavam suas costas, eu tinha certeza que nós teríamos marcas após isso. Eu o empurrei na parede oposta da do chuveiro, eu senti ele jogar a cabeça pra trás por causa do frio que estava no lugar que suas costas encostaram, mas eu o esquentaria, eu tenho certeza que sim.

Escorreguei minhas mãos pelo seu abdômen muito mais trincado do que antes, talvez eu estivesse enganado, em vez de ficar dia e noite trabalhando, ele estava malhando, eu gostava daquele corpo, gostava de cada detalhe, principalmente de seu membro, o membro que estava em minha frente, ereto, bem ereto, e eu não podia ter assumido minha personalidade mais safada, porque tudo que era promíscuo passava em minha cabeça e eu realizaria cada pensamento daquele.

Minha língua passava por sua virilha, uma forma tortuosa de mostrar o controle, eu poderia duvidar do seu amor em algum momento mas do desejo que tínhamos um pelo outro ou da nossa conexão eu acho que era impossível duvidar, eu sabia como enlouquece-lo como ele também sabia me enlouquecer e ele estava certo quando falou que ele iria me mostrar como fazer amor e que isso iria me marcar pelo resto da vida e mesmo quando ele não estivesse por perto eu sentiria isso, sentiria sua boca em meu corpo, suas mãos e a quentura que ele produzia em mim. Ele gemia alto e isso sempre foi um dos meus momentos favoritos quando nos divertiamos, ele era agressivo do jeito certo, empurrava minha cabeça contra o seu membro ao mesmo tempo que puxava meus cabelos loiros — agora um pouco maiores — na intenção de fazer um pequeno rabo de cavalo e então estocava em minha boca.

Eu já havia o feito gozar e agora era a sua vez e ele sabia de como eu gostava,  de joelhos no chão do banheiro ele cravada suas unhas em minha bunda, apertava e empurrava meu quadril contra ele, ele tinha uma sucção tão firme, tão sedutora, eu não duraria muito tempo, e não durei, mas ainda estávamos duros e uma preliminar não iria acabar com toda a diversão.

Ele me empurrou para a parede perto do box, e ajeitou meu corpo para que eu ficasse um pouco mais empinado, eu sentia a água quente bater em meu cóccix e escorrer pela minha bunda. Foi a minha vez de gemer alto quanto ele me penetrou, sem dó, sem camisinha, apenas fundo e áspero e por mais que tenha sido doloroso no início, eu estava pedindo mais e mais. Adorava como ele empurrava meu corpo contra o azulejo branco e apertava a parte de trás do meu pescoço, melhor ficava quando ele batia em minha bunda, tapas rápidos e fortes que ardiam, eram perfeitos.

[...]

Em algum momento depois de matarmos a saudade, eu estava naqueles lençóis egípcios bem cheirosos, estava de noite e o ar estava gelado, mas eu não estava sentindo tanto frio porque meu corpo estava abraçado ao dele, apenas ouvindo as batidas do seu coração no silêncio absoluto que estava

- Eu posso perguntar algo? Eu não estou acusando ou nada do tipo eu só tô tentando entender pra gente sair dessa. - ele já começou a se justificar antes mesmo de perguntar e isso foi engraçado. - Porque? Porque não tentou me contar antes, me preparar para o que iria acontecer? - perguntou e então eu me afastei mas não porque estava ofendido com a pergunta mas para que ele visse meu rosto completamente, então eu me sentei na cama de frente pra ele.

- eu te disse que iria machucar você, disse que seu amor iria te destruir, eu disse isso porque sabia que era verdade, porque sabia que ia acontecer comigo também, mas chegar em você e dizer que tudo que  dia significou o início de algo bonito e verdadeiro na verdade era falso, algo planejado para você cair na armadilha. - busco por sua mão e a seguro olhando dentro dos seus olhos. - Diga pra mim Jun, você ainda estaria comigo? Você deixaria tudo pra lá em nome do nosso amor? E se deixasse, continuaria confiando em mim de olhos fechados? - foi a minha vez de indagar, ele deveria ver que não tínhamos um destino diferente.

- Eu não sei se deixaria passar, tem razão, mas acho que seria um término bem menos doloroso do que foi, eu veria que pelo menos tinha um sentimento a mais, um medo de perder. Eu não teria dito um bando de coisas ruins que me arrependo amargamente. - respondeu.

- Eu sei que confiar em mim vai demorar, do mesmo jeito que eu não vou me sentir 100% seguro sobre a minha condição com você, não depois de tudo, mas eu estou disposto a te procurar sempre que te perder e a não mentir, pra você, nunca mais. - proferi e acariciando seu rosto me sentindo muito mais leve.

- Isso é um bom começo, eu quero te ter ao meu lado, quero você como meu companheiro, estou em uma nova fase da vida e quero você comigo. - encostei nossas testas e sorri.

- Então Jeon Jungkook, quer voltar a ser meu namorado?