💋Uma dose de Espumante sem álcool 💋

722 139 21
                                    

Inicialmente eu acreditei que o beijar foi uma má ideia e isso me assustou pra caramba, tanto que depois que o ar faltou e eu dei conta dos meus atos, eu desgrudei meu corpo do carro e entrei nele o mais rápido possível, eu nunca saí de um lugar tão rápido e tão envergonhado ao mesmo tempo, eu não queria dar esperanças para ele, mas acho que nesse caso eu acabei dando esperanças para mim mesmo.

Durante as semanas seguintes eu sequer falava com ele direito, entrei em um looping onde eu apenas estudava e trabalhava e raramente via ele em algum momento dentro daquela empresa. Oliver tinha meu número, e me informou que havia se internado em uma clínica, por livre e espontânea vontade, ele já estava lá a exatas 12 semanas, uma vez por semana ele me mandava mensagem contando de seu avanço e perguntando como estava Austin, eu não falava muito, apenas o que Charlie conseguia me contar.

Seu império ficou sob o meu comando, não tão literalmente assim, eu apenas administrava de longe, ele ofereceu uma porcentagem para que eu fizesse esse favor a ele, mas como cuidar de um bar não é nada apropriado para um homem grávido de sete meses, eu designei um gerente, ele tinha o dele, mas não confiava muito, por isso Sara passou a cuidar dos locais, eu lidava apenas com coisas relacionadas a contabilidade, assuntos internos no geral.

Não podia dizer que era amiga de Oliver, mas que estava muito feliz em poder ajudá-lo a passar por algo tão desafiador assim. A minha vida estava bem corrida e eu ainda não havia conseguido uma casa boa e perto do meu trabalho ou da faculdade, o bairro de Charlie é ótimo, mas muito longe para mim, logo, eu teria que ficar pelas redondezas, mas quando eu adoro uma casa eu não gosto do valor e vice-versa.

Meu filho estava com sete meses e não tinha nada, sequer um quarto pronto, não havíamos comprado berço e nada do tipo, eu era um pai de primeira viagem eu não sabia nada sobre isso, o máximo que ele tinha era roupas, roupas bem fofas que eu não consegui resistir, tentei fazer um empréstimo para a compra da casa mas ninguém aceitou e olha que eu não tenho o nome sujo, então eu sinceramente estava meio perdido e tinha mais dois meses antes de ter um bebê chorando por que não tem um quarto e muito menos um lar para chamar de seu.

Depois de quatro horas e meia de aulas até interessantes, mas cansativas, porque minha pequena sementinha não parava de me chutar, então a maioria do tempo foi eu tentando achar uma posição que o acalmasse. Se já estava me dando trabalho agora, imagina depois que nascesse.

Da faculdade eu fui direto para o trabalho, parei para almoçar no refeitório da Dioses mesmo e de lá segui para minha sala nada privada nas confortável, eu estava grávido do CEO, no mínimo eu tinha uma cadeira mais confortável do que os outros e um tempinho a mais para descanso, nós estávamos trabalhando em uma campanha para apresentar, eram várias equipes trabalhando em um mesmo projeto mas apenas um é escolhido, como Jungkook já havia falado antes, eu tinha ótimas ideias mas pouca técnica quando se trata de storyboard e tudo mais.

Perto do fim do meu expediente eu recebo uma mensagem de Jungkook.

"Eu sei que deve estar muito ocupado e cansado, mas será que poderia me encontrar no restaurante Riviera? Eu pago o jantar. "

Eu não sabia o que responder, mas acho que depois de três meses em uma rotina sem Jungkook consigo dizer que já não sinto mais raiva dele, porque tem se mostrado bem paciente e um pai de primeira viagem bem cuidadoso, então acho que apenas me restou o medo de tentar novamente e ser magoado de novo e esse eu não sei se será capaz de sumir.

Contrato Visceral - JIKOOK - mpregOnde histórias criam vida. Descubra agora