💋Uma Dose de Vermelho💋

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O Space Needle, é uma torre de observação localizada em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos. O Space Needle possui uma plataforma de observação a 160m, e um restaurante giratório, SkyCity, a 150m.

Tanto tempo em Seattle e nunca cheguei a ir nesse lugar, mas, agora, eu estava prestes a não só beber champanhe até o ano seguinte mais beber champanhe no meio do Sky City, chique não? Uma grande reviravolta.

Eu fiquei pensando muito em que roupa usaria, se optava pelo branco tradicional ou se deixava as coisas um pouco mais ousada, bom, se leram todas as 18 baboseira que contei anteriormente sabe que eu não gosto nem um pouco de ser igual a todo mundo.

Gastei cinco mil dólares em uma roupa mas valeu a pena, eu a vi em uma revista da Vogue e precisava tê-la , o conjunto consistia em uma roupa vermelha, calças grandes e largas, nada colando em minhas coxas gostosas, acompanhado a isso tinha uma blusa de gola alta, diferente da calça a blusa já marcava o meu corpo, era tão colada que se eu não estivesse usando um colete com um tecido mais grosso em cima ela marcaria cada gominho do meu corpo como marcou meus braços, para destoar de todo esse mar vermelho eu coloquei um tênis simples branco, pelo menos um pouquinho de paz eu deveria ter.

Quando o relógio marcou 23:00 eu parei em frente ao local, a entrada era mediante a convite e nome na lista, lógico que Oliver havia cuidado disso para mim, a festa estava acontecendo no restaurante do Space neddle, mas com extensão ao observatório. Com meus cabelos penteados de uma forma onde apenas uma parte dele estava para trás, a minha maquiagem nos olhos estava leve, mas meus lábios carregavam um lip tint vermelho com um gloss que aumenta os lábios. Céus, eu estava sexy pra caramba.

Após dar o meu nome e esperar 40 segundos no elevador até subir totalmente, eu cheguei. Quando a porta se abriu eu pude ver uma quantidade considerável de pessoas, não estava lotado, na verdade parecia que os convidados foram escolhidos a dedo, mas havia gente na parte de cima também, a decoração estava toda em prateado, haviam cristais para todo lado e tudo estava muito bem iluminado.

Não havia nenhum resquício de Jungkook ali, uma parte de mim ficou triste com a possibilidade de ele não ir, mas era impossível né? Afinal, é a festa de fim de ano de sua empresa. Com os pensamentos trabalhando intensamente eu peguei logo duas taças do garçom que vinha servindo o champanhe, isso era fraco, insuficiente para acalmar meus pensamentos, entretanto a sensação das bolhas em minha língua me deixava bem mais calmo, é como uma dose de riqueza.

Caminhei com as minhas duas taças em mãos para a janela da SkyCity, era possível ver tudo, não é à toa que tem um observatório, eu não conseguiria descrever a beleza daquela visão, naquele momento eu esqueci de Jungkook porque fiquei encantado com aquilo, a cidade embaixo dos meus pés, a altura que estávamos, tudo isso parecia mágico demais.

- Eu estava me perguntando se eu estava vendo miragens ou se era você mesmo. - A voz levemente grave soou atrás de mim, eu pude sentir a presença dele tão perto que meu coração até errou as batidas.

- Costumo aparecer quando as pessoas menos esperam. - Respondo virando de frente para ele.

- Eu não sabia que tinha te convidado. - Arqueou as sobrancelhas em dúvida.

- Bom, um convite muito bonito chegou em meu apartamento, apesar de Park Jimin não ser o tipo de pessoa que precise de um convite. - Mordo meu lábio inferior e volto a olhar para a paisagem.

- Devo dizer que quem fez isso merece um aumento, eu fiquei realmente intrigado com você depois que nos conhecemos, todavia, você não me deu o endereço do seu apartamento, nem seu telefone. Não tinha como lhe encontrar. - Passou para o meu lado com as mãos no bolso, ele estava com um terno preto, tão diferente quanto eu, já que a maioria usava roupas brancas. O terno não tinha gravata e a blusa estava aberta de uma forma bem sensual, que mostrava mais pele do que eu já vi em suas fotos.

- Bom, você não pediu da última vez, acreditei ter sido inconveniente para você naquele dia. Pelo menos agora não precisa me levar para casa. - Tirei a chave do carro do bolso e balancei. - Tenho um carro e uma habilitação agora. - Pisco para ele.

- Isso é uma pena, já estava pensando que o levaria para casa novamente hoje. - Nossa conversa estava baixa, o som conseguia abafar ainda mais o que estávamos dizendo.

- Então sua roupa... - mudo de assunto. - Está pedindo azar para seu próximo ano? - olho para ele com um sorriso curioso nos lábios.

- Muitas pessoas pensam que preto representa a má sorte, na verdade, representa independência e propicia tomada de decisões que trará o melhor para si. - Ajeitou o blazer e mais de seu peito nu apareceu. - E o que está pedindo exatamente? Um amor duradouro, uma paixão avassaladora, ou algo como aquele filmes clichês de romance? - indagou enquanto tocava delicadamente o laço do meu colete.

- Para falar a verdade, eu não sei bem, não costumo ter muita sorte nesse caso, então apenas deixo nas mãos do universo, talvez isso aqui me traga um amor de cinema, uma paixão de uma noite ou algo como uma boa diversão, de qualquer forma acho que ganharei um pouco com isso. - Olho diretamente em seus olhos e desço lentamente para sua boca. - Olha, pedi um pouquinho de paz também, acho que vou precisar. - Mostro o meu tênis.

- Você acredita nisso? - perguntou agora encostando no vidro do restaurante, isso me deu um pouco de incômodo, talvez medo.

- Acho que todos nós precisamos nos segurar em alguma coisa, para nos convencer que as coisas vão mudar, entretanto, acredito que o maior poder está em nossas mãos, o poder de mudar, isso talvez seja apenas um incentivo. - Coloco minhas mãos no bolso tentando controlar meu nervosismo com ele ali.

O cara tinha um sorriso bonito, e estava muito mais disposto a falar comigo do que da última vez, talvez eu estivesse louco, mas senti os flertes e se ele está pronto, eu também estou.

Contrato Visceral - JIKOOK - mpregOnde histórias criam vida. Descubra agora