capítulo 99

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Zoe Miller

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Zoe Miller

— Sim, eles formam sim. — Disse e olhei para a mulher, sorridente do meu lado, que arrumava a gravata do imprestável. — Eu realmente prefiro ir ver as crianças. — Sorri nervosa, tentando achar meus filhos.
— Então, vamos, minha querida. — disse, conversando com o Leonardo.
Quando notei, eles já estavam distraídos, vi quando o Victor piscou para mim, mas eu desviei o olhar e descerramento mandei o dedo do meio para o mesmo, idiota! Passei pela multidão, até sem querer encontrar o aniversariante.
— Matheo, parabéns — abracei com muita força, retribuída com mais força, olho para ele sorrindo.
— Obrigada, zoe! — fala animado. — Você está realmente muito graciosa hoje. — disse rindo.
— Obrigada! — falei o encarando. — Sua mãe realmente caprichou na decoração, não é?— pergunto rindo, sabendo que ele não gostava destas festividades grandes, apenas as da onges, isso é o aniversário especial e a mãe dele nunca pensou deixar.
— É. — Revirou os olhos e riu. — Eu falei que não precisava, mas ela insistiu. — Deu de ombros. — Está tudo bem, ela pensou em mim. Ela e minha mãe não desobedeço ou ela me bate.
Rir, e eu assunto, concordando e quebrando dizer algo a mais, porém fui interrompida por um homem nem vestido que o chamou para conversar com os seus amigos.
— Tudo bem, zoe se eu for lá? Assenti mais uma vez.
— Vai lá, a festa é sua e eu tenho de dar uma atenção para as minhas crianças. — Disse, recebendo um beijo no rosto.
Sem mais nada a dizer, e com uma enorme preguiça, resolvi subir à varanda e ver a lua um pouco. Mas antes, as crianças pediram para dormir e a Juju deixou-as ficarem no quarto de visitas.
Fico ali na varanda. Daqui a pouco, eu comeria alguma coisa. Sentei no chão, deixando minhas pernas para baixo. A noite está muito linda. Não vou ficar muito tempo aqui. Uma ou duas horas e meia, e eu vou embora. Também quero aproveitar a noite com a minha família e, sabe, ficar um pouco com o Tom.
Respiro fundo, passando a mão no meu cabelo, no mesmo compasso em que alguém senta ao meu lado.
— O que você quer, Victor? Cadê o seu namorado?
— Ah, ele é meu ficante, apenas e meio grudento demais. — Suspirou e me encarou, sorrindo. — Eu gostava mais de quando era você, minha trouxinhas. — Sorriu malicioso, enquanto eu fechava minha mão, mas me controlo e reviro os meus olhos.
— Não estávamos mais juntos, nem combinamos com isso! Desviei os olhos dele ao mesmo tempo em que notei o carro à nossa frente, um pouco distante, mas perto o suficiente para eu reconhecer. Era o carro preto que estava na porta da minha casa mais cedo, que me assustou.
— Eu poderia ter sido o pai dos seus filhos, não ele!
— Sou feliz do jeito que eu sou, não preciso de você, nunca precisei.

Tom Kaulitz.

— Nós podemos aproveitar, o que você acha? Eles estão dormindo e não vão ouvir. — Tentou por as mãos nas pernas dela, mas foi empurrado bruscamente, antes que o fizesse.
Arregalei os meus olhos, sentindo a minha raiva dominar o meu corpo. Comecei a procurar o meu remédio pelo carro e encontrei, tomando todos. Continuei olhando e, aos poucos, a raiva começou a passar quando o remédio começou a me dopar. Continuei vendo sem chamar atenção, em uma distância suficiente para ninguém me perceber aqui.

Mais vejo ele se aproximando e tentando forçá-la. Não poderia mais ficar só vendo. Saio do carro em um movimento rápido e entro na festa, a festa está acontecendo em um salão de festas luxuoso, com lustres de cristal pendurados no teto alto e móveis de época espalhados pelo ambiente meio abtigo, credo tento ignorar tudo isso e em passos longos e rápidos. Subo as escadas em procura do quarto onde está Zoe e as crianças. Não demoro muito e encontro.

Zoe Miller

Em um piscar de olhos, vi Victor se aproximando para me beijar e delois, cambaleando e com o rosto sangrando. Seus olhos estavam arregalados de terror, e ele tentava se segurava para não cair deitado, mas seu corpo o tremia por completo. Ao cair no chão, um gemido gutural escapou de seus lábios.

Tom, com o maxilar travado e os olhos ardendo em fúria, me encarava como se eu fosse o responsável por toda a miséria de Victor. A raiva emanava de seu corpo como uma onda de calor, e eu me senti encolher sob seu olhar implacável.

Ficamos assim, nos encarando, por um tempo que pareceu durar uma eternidade. O silêncio era ensurdecedor, quebrado apenas pelos sons da respiração ofegante de Victor e da música ambiente que pulsava distantemente.

Finalmente, Tom suspirou, passando a mão esquerda pelas suas tranças em um gesto de frustração. Abaixou-se com dificuldade, ajoelhando-se ao lado de Victor. Ofegante, limpou a garganta antes de falar com uma voz rouca e tensa:

— Você vai prestar atenção no que eu vou te falar agora, seu filho de papai nojento! — Tom aperta o rosto de Victor com força. — Você sai de perto dela, que não é! Fico os dias que o calmante faz efeito, e eu não suporto pessoas do seu porte. — Ele ri em forma de deboche. — Hoje te deixo sair vivo! Mas amanhã não sabemos.

— D-do meu... porte? — ele tentou dizer, mas Tom desceu a mão e começou a apertar seu pescoço, enquanto o ferimento da cabeça jorrav sangue.

— Ela é minha, apenas minha, só minha. — A voz dela era rouca de desejo, seus olhos brilhavam com uma luz feroz. O aroma de seu perfume se misturava com o cheiro da noite, criando uma atmosfera intoxicante.—E se eu ver você perto dela de novo , ou saber que você falou o nome dela —  A cada palavra, seus dedos se fechavam com mais força no braço dele, deixando marcas vermelhas na pele. —  você não vai gostar de ter nascido. E se tiver alguma dúvida, pergunte para o seu amigo o D... Ele aprendeu da pior forma. Então, para o seu bem, esqueça que algum dia você já teve mãos. — Ele sabia que se a desafiasse, se ousasse olhar para outra mulher, ela o destruiria.

Disse e me encarou de novo. Respirou fundo, ergueu-se e tocou o colar de madeira com o pingente em forma de "T".

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora