capítulo 7

3.5K 363 133
                                    

Zoe Miller

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Zoe Miller

- zoe, que bom que você finalmente chegou. Precisamos de você - ele disse, puxando-me em direção à confusão.

- Mateus, você pode me dizer o que exatamente aconteceu? Porque eu acabei de presenciar uma cena horrível, porque todos estão no quarto do Tom?

- O Kaulitz fugiu!

As duas únicas palavras que ouvi, "Tom fugiu", fizeram o meu estômago embrulhar. Senti um nó na garganta e o meu coração começou a bater forte. Acabei ficando tonta e enjoada.

Sem dizer nada, corri em direção ao quarto, empurrando alguns paramédicos e bombeiros que conversavam. "Desculpem", disse, sem parar.

Entrei no local e vi que alguns homens estavam tirando fotos da cena do crime. Tom realmente não estava lá.

Entrei no local e vi que alguns homens estavam tirando fotos da cena do crime. Tom realmente não estava lá.

Coloquei as duas mãos no rosto e suspirei frustrado. Ele é capaz de qualquer coisa, agora que está solto.

- Kaulitz foi esperto. - Senti um frio na espinha ao ouvir a voz de Matheu logo atrás de mim.

- Como ele conseguiu? Kaulitz está internado neste lugar há exatos três anos, sem nunca ter tentado fugir. O que mudou agora?

- Nós também nos perguntamos isso. Até agora queremos achar a resposta de como ele conseguiu abrir a porta e matar todos os cinco seguranças que faziam a sua vigia, Arregalei os olhas pela nova revelação, porra cinco homens.

- Ele matou todos os cinco seguranças que ficavam aqui? - sim, faz pouco tempo que eu frequentava o lugar, mas eu já estava começando a me acostumar com todos daqui.

- Sim, mas isso não foi tudo. Conseguiu se livrar também da camisa de força. - Matheus disse também frustrado.

- E agora?

- Vamos tentar encontrá-lo e trazê-lo de volta.

- E você acha que vai resolver? Se ele conseguiu fugir uma vez, Tom pode fazer isso de novo agora que ele já sabe. - eu disse desesperada para encontrar alguma solução.

- Vamos reforçar o sistema de segurança para que isso não ocorra novamente.

- Mas e enquanto aos outros? - referi-me aos assassinos que também moravam aqui, afinal, havia outros, mas não tão perigosos quanto o Kaulitz.

- Não sabem de nada. Por enquanto, somente seu paciente conseguiu escapar. Ele agiu silenciosamente.

- Ninguém viu Kaulitz matar aquelas pessoas? - perguntei totalmente indignada.

- Não. - Matheus me respondeu. - Zoe, desculpa se eu te fiz entrar nessa, mas agora não dá para voltar atrás.

- O que você quer dizer com isso?

- Eu quero dizer que... - suspirou antes de continuar. - Bom, conversei com todos os que estão presentes nesse momento e nós queremos que você nos ajude a encontrá-lo. - Arregalei os olhos e, vendo o espanto expresso em meu rosto, continuou. - Sei que é pedir demais, mas nós realmente não sabemos por onde começar e você poderia ter algum palpite de onde ele pode ter ido, já que passou bastante tempo com Kaulitz, durante esses dois dias.

Inspirei e expirei profundamente, pensando na resposta que eu o daria. Afinal, eu sentia que estava sendo observada por alguém e sabia que era o Kaulitz. Ele estava de olho em mim. Por algum motivo, ele estava me perseguindo. Depois de alguns instantes em silêncio, eu finalmente respondi:

- Eu aceito ajudar vocês.

[...]

Depois de conversar com todos e ajudar alguns enfermeiros e enfermeiras que estavam machucados, eu decidi voltar para casa, pois o dia tinha sido cheio, muito cheio, e eu estava exausta. Minha consulta com Tom tinha sido muito desgastante para mim. Tecnicamente, passei o dia inteiro com ele, e ao chegar ao final do dia, eu achei que podia relaxar, dormir ou assistir a um filme. Nem sei se poderei visitar meus pais nesse meio tempo que Matheus me concedeu. Sim, ele disse que eu poderia tirar alguns dias de folga até eles encontrarem Kaulitz e, se não o fizessem, eu logo voltaria para a clínica Fresh Start.

Andava em direção de meu carro o mais rápido que conseguia e me repreendi por ter o estacionado tão longe. Nem tinha percebido antes, pois estava desesperada para conseguir mais informações. Antes de pegar a chave para destrancar o veículo, parei e olhei ao meu redor. Tinha a sensação de estar sendo observada novamente, mas eu não enxergava nada graças à escuridão do local. De repente, escutei um barulho próximo a mim e vi algo se mexer, como que se alguém tentasse se esconder mais ainda na escuridão. Minha respiração se acelerou e eu não conseguia me mexer. Droga, o que eu faço? Andar até o barulho, mas mesmo assim não consegui identificar nada de estranho. Suspirei, cansada o bastante para fazer qualquer outra coisa, peguei a chave e caminhei em direção ao meu carro, logo entrando e dirigindo o mais rápido possível.

[...]

Pronto para dormir, eu deitei em minha cama e respirei profundamente. Esse novo trabalho está exigindo muito de mim, mas de certa forma eu não me importo. O que prende minha atenção é que eu realmente estava preocupada com Tom. Onde será que ele está? Será que ele comeu? Ou está dormindo em um lugar seguro?

Fechei meus olhos, mas logo os abri ao escutar um barulho na sala de estar. Levantei apressadamente e corri até lá. Novamente tudo quieto. Com toda a paciência do mundo, continuei no mesmo lugar até escutar o barulho de uma pedra batendo na janela ao meu lado. Fui até lá e a abri. Somente a escuridão me acompanhava. Inclinei meu corpo e vi uma sombra diferente das outras. Uma pessoa estava à minha frente, escondida na escuridão. Tentei identificar quem era e arregalei os olhos, assustado, ao perceber de quem se tratava.

- T-Tom? O que você está fazendo aqui? Como me encontrou? E por que fugiu da Casa Fresh Start? - disparei as perguntas, com a cabeça explodindo de dor e a preocupação e medo expressos em meu rosto.

E foi quando ele se aproximou de mim e sorriu que eu me lembrei de nossa última conversa: "Ah, vamos. Não é como se eu fosse conseguir sair daqui e te seguir até a sua casa para então te matar enquanto dorme."

Dei um passo para trás, tentando pensar em alguma coisa que não fosse em todas as possibilidades que ele tem para me machucar.

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora