capítulo 51

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Zoe Miller

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Zoe Miller

Desliguei, sem esperar uma resposta vinda dele.

A cafeteria era perto, então decidi ir sem carro. Saí, indo em direção do lugar.

[...]

— Tudo bem com você, meu amor? Seu rosto está todo inchado, e você parece doente. O que aconteceu? — Eu estava sentada no café, do lado de Gustav. Estava completamente enjoada e com tontura, e o Gustav estava me perguntando desde que eu cheguei, o que me fez perceber que ele estava realmente preocupado comigo. Ele me olhava com uma expressão hesitante.

— Eu estou bem, sim, relaxa. — Omiti, segurando a vontade de vomitar. — Desculpe se estou atrapalhando você, te ligando tarde e pedindo para você me encontrar, mas eu precisava arrancar essa angústia do meu peito. E não se preocupe, também conversei com meus pais. — Confessei, encarando-os e o olhando.

— Tudo bem, Zoe, não fiquei bravo em te encontrar nesse momento, afinal você está cuidando do meu primo, mas eu estou seriamente preocupado com você. — Gustav pronunciou, chamando a atendente.

Suspirei e me acomodei mais no assento.

— Eu me lembrei do que aconteceu comigo, há anos atrás. — Falei, abaixando a cabeça. — Eu me lembrei de como eu perdi minha memória. — Olhava para o rosto de Gustav, que rapidamente adquiriu uma coloração meio esbranquiçada.

— Você se lembrou? — Ele pergunta, e a atendente entrega os cardápios. Não iria pedir nada, aquele cheiro de morango estava me dando enjôo. Aquele lugar me deixava irritada, até quando eu via elas entregando aqueles sorvetes — eca!

Eu estava estranha, eu sei. Iria no médico amanhã e estava com medo, afinal nunca fiquei assim, sempre fui saudável.

— Sim, e por isso vamos continuar com o que combinamos. Agora, mais do que nunca, irei me vingar! — Disse convicta de minhas palavras, meio orgulhosa de mim por estar prestes a me vingar daquela vadia que fez mal para o Tom e o Bill. Simone irá pagar caro.

— Tudo bem. — O homem do meu lado olhou para mim, talvez contente por saber que eu tinha reagido da melhor forma possível diante da situação. Não iria abandonar o Tom, mesmo talvez ele não me querendo, mas eu sinto algo pelo Tom que nunca senti por ninguém. — E você vai falar sobre tudo isso com o Tom?

Minha alegria de repente se dissipou por outro o nome dele. Eu pensava ainda muito nele, mas não estava pronta para ouvir o nome do mesmo.

— Por favor, não diga o nome dele. — Disse séria, me levantando e saindo rápido para o lado de fora. Comecei a vomitar e logo senti o Gustav segurando meu cabelo.

— Zoe, o que está acontecendo com você? Por que? O que aconteceu entre vocês? — Ele não parava de me perguntar essas coisas enquanto eu vomitava até minha alma, e confesso já estava me irritando. — Zoe...você...

— Nada! — Disse, terminando de vomitar e limpando minha boca. — Com que você tem que se intrometer? Eu estou bem e eu e o... — Fico em silêncio quando ia falar o nome dele. — Nós decidimos o que queremos para nós dois.

— E o que seria? — Gustav disse, com os braços cruzados e me olhando.

— Cada um cuidar da sua vida sem o outro. Não vamos mais nos falar. Eu irei ajudar a achar outra psiquiatra para cuidar dele, e realmente preciso me cuidar, afinal, eu estou enjoada, desmaiando, com algumas dores. — Comentei, já sentindo o choro formando e um nó na garganta. O Gustav me olha estranho.

— Zoe...você não acha que está grávida? — Ele me perguntou, me olhando assutado. Credo, não! Eu grávida? Nunca! Sempre fui responsável em todas minhas relações sexuais e as únicas vezes que não usei o preservativo foi com o Tom. — Zoe...

— Não, Gustav, você deve estar viajando. Eu não estou grávida...

Pera, será? Será que tô grávida de um assassino? O que eu vou fazer agora? Saindo daqui vou direto para a farmácia.

— Tudo bem, e você está normal diante essa decisão? — Ele pergunta, meio indignado.

Vendo que eu virei um incômodo para ele, dei as costas e fui diretamente para o meu carro, sendo impedida de entrar pela voz de Gustav.

— Porque você está desistindo dele? — Sua voz aparentava desespero.

— Porque ele desistiu primeiro, sem pensar nas consequências de seus atos. Ele me usou antes, eu cansei de insistir tanto. — Ainda estava de

Dirigi até a farmácia, e lá vou até o corredor dos testes de gravidez, estava completamente nervosa com a situação, afinal como eu iria fala para os meus pais, ou pior como iria fala para o tom que eu estou grávida dele.

Pego cinco teste de gravidez e vou até o caixa, pago o teste e pergunto para a mulher onde eu poderia estar fazendo, ela me indica um dos banheiros da farmácia.

Vou para o banheiro e sento pensativa, tá zoezinha... você está pronta, respiro fundo e começo a olhar no espelho.

[...] 

Olho para os testes em cima da pia, esperando os resultados, faz quatro minutos essa merda, não mostrava nada e eu estava nervosa, eu só queria que desse… nega… olho para o teste, mas uma vez e os três que eu tinha feito mostrava positivo.

Eu comprei um dos melhores teste de gravidez, Clearblue ele mostrava há semanas, e eu estava de apenas três semanas, e para a surpresa de 0 pessoas foi a data exata que tive relação com o tom.

— O que irei fazer, como irei contar para o tom — falo e caio em lágrimas. — minha vida só piora, quando eu penso que tudo acabou, uma chuva de problemas.

Falo e me olho no espelho, ninguém irá saber dessa criança, eu irei cuidar dela.

Guardo rapidamente tudo dentro da bolsa, e saio andando para o meu carro, sinto que estava só observada, mas ignora, preciso resolver tudo para essa criança.

Ao chegar em minha casa e contar tudo para meus pais, e ver que ambos ficaram preocupados comigo, só ver a esperança deles, pois eu estava avançando, segundo o que eles me disseram depois do traumatismo, isso só fez com os dois dias atrás, mas o bom e que eu tinha consertado tudo, ou uma pequena parte, ou pelo menos com eles e por enquanto era o que importava.

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora