capítulo 87

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Zoe Miller

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Zoe Miller

Tom me olhou feio. E em segundos, eu não estava mais com ele, e sim rodeada por médicos e enfermeiros. A dor aumentava e a intensidade. Eu só queria chorar e gritar. Estava me sentindo um lixo.

- Eu preciso ficar bem. Eu preciso ir ver minha filha hoje. - Eu tussi, escarrando sangue.

Nunca em minha vida eu me lembro de ter passado por essa dor como essa.

Algum tempo depois, não sei ao certo quando, acordei com uma roupa diferente da que eu estava quando cheguei e havia uma enfermeira ajeitando a seringa em meu braço.

— Como a senhora está se sentindo?

— B-bem, acho que...

Falo com total dificuldade.

— Humm, bom, de qualquer jeito vou chamar o médico responsável por você.

Afirmei com a cabeça e, mais uma vez, eu estava sozinha. Ainda podia sentir como a dor tinha sido horrível e a confusão me atingiu.

Acho que apaguei depois que Tom me deixou ser guiada pelos médicos. Não me lembro de mais nada depois daquilo.

Me levanto com muita dor. Eu não podia perder essa apresentação.

— Filha, você não pode sair...

— Pai, eu estou com muita dor, mas não posso perder essa apresentação. — Reclamo, colocando as duas mãos na cabeça para ver se a dor diminui. — O que aconteceu comigo? — Pergunto vendo o rosto do meu pai assustado.

— Zoe, você sofreu um acidente. — Meu pai disse, para meu desentendimento.

— Que acidente?

— Você não lembra? — Meu pai perguntou.

— Não.

— E do Tom?

— Que Tom? Vocês estão brincando comigo? — Começo a rir, sem graça, mas isso só fez com que a dor aumentasse.

— Ela realmente não vai se lembrar de muita coisa, pois sofreu traumatismo craniano. — Um médico entrou no quarto onde estávamos, deixando-me de queixo caído pela revelação. Eu não podia, não queria acreditar. — Sentem-se, pois o caso é complexo.

— Olá, Zoe. Tudo bem? — O médico, baixinho e com sotaque, perguntou para mim. Esse deve ser o médico responsável por mim.

— Doutor, o que houve comigo?

— Lembra-se quando você teve traumatismo craniano aos quinze anos? — Assenti mais uma vez. — Pois, ele está piorando. — Franzi o cenho. — Ele estava se agravando. Mas não se preocupe, pois já controlamos e você está bem por enquanto.

— Por enquanto?

— A dor que você estava sentindo. Já faz quanto tempo que você a sentiu?

— Desde hoje de manhã. — Confessei, mas me calei na hora quando olhei para meu lado esquerdo e Tom me olhava, decepcionado e com raiva ao mesmo tempo. Foi aí que percebi.

Eu o devia ter contado, pois aí, isso não teria acontecido.

  Bill Kaulitz 

Estava observando Zoe do outro lado da sala. Sentia prazer em vê-la pagando por todo o mal que me fez e ver que o tempo que esperei por vingança finalmente deu certo. Mas se a mamãe não pode ir ver a menina, o titio vai ver, e mandar um recado para o meu irmão. Afinal, estou vivo e pronto para atrapalhar o máximo que puder. E vocês estão comigo.

— Afinal, vocês imploraram pela minha volta, e eu voltei. Para me vingar.

Começo a escutar os barulhos dos equipamentos e vários médicos entrando no quarto de Zoe.

[...]

Depois da consulta, o médico que estava responsável por mim, disse que eu devia ficar dois dias no hospital para ter certeza de que meu caso não pioraria, pois segundo o mesmo, eu perdi muito sangue e vitaminas importantes para o corpo, após ter vomitado e sangrado algumas horas atrás."

Depois da consulta, o médico que estava responsável por mim disse que eu deveria ficar dois dias no hospital para ter certeza de que meu caso não pioraria. Segundo ele, eu perdi muito sangue e vitaminas importantes para o corpo, após ter vomitado e sangrado algumas horas atrás.

Eu estava me sentindo horrível, por perde a apresentação da Lua, não poder está com meus filhos, mais eu precisava, me cuidar. Então assistir à apresentação por vídeo ela estava tão pela…

Respiro fundo, deixando, deixando a lágrima cair.

Eu estava me sentindo horrível, por perder a apresentação da Lua, não poder estar com meus filhos. Mas eu precisava me cuidar. Então assistir à apresentação por vídeo. Ela estava tão linda...

Respiro fundo, deixando uma lágrima cair.

Já era noite, mais de dez horas e o hospital estava em silêncio. A maioria dos médicos tinha ido embora e agora, eu conseguia contar nos dedos quantos enfermeiros ainda passavam pelo corredor de meu quarto.

Já era noite, mais de dez horas. O hospital estava em silêncio. A maioria dos médicos já tinha ido embora e agora, eu conseguia contar nos dedos quantos enfermeiros ainda passavam pelo corredor de meu quarto.

Depois que recebi a notícia de que o traumatismo craniano estava se agravando e ao pensar na possibilidade de poder perder a memória mais uma vez, esquecer da minha família, dos meus filhos… do tom, esquecer quem sou eu, o arrependimento me tomou. Isso podia não ter acontecido. Mas eu achei que a dor e o sangramento passariam. E não pensei nem por um momento o que isto poderia custar: minha vida.

Desde que vi a cara de decepção do tom, ele nunca mais veio me ver. Sabia que estava magoado e que tinha que esfriar a cabeça. E sabia que eu tinha deixando tudo em cima dele, três crianças, uma casa para cuidar, o irmão dele morto que voltou. Pensar claramente. Mas isso não quer dizer que devia me ignorar. Nem se quer entender do porquê de eu o ter escondido aquilo ele quis. Ainda me lembro do quão pálido e desesperado Kaulitz estava quando me encarou. Seus olhos arregalados, punhos fechados, maxilar trincado. Rosto pálido e o corpo rígido. Essa era a imagem que vi dele. Era como que se algo o tivesse atravessado e ferido seu peito. Eu precisava conversar com ele. Mas não posso sair daqui e ninguém vinha até mim

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora