capítulo 28

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Zoe Miller

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Zoe Miller

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Por favor, eu preciso, não, eu quero explicações por... - Antes que eu terminasse de falar, escutei um som e Tom fechou os olhos, respirando fundo, parecia irritado. - Que barulho é esse? - Tom apenas sentou, me olhando. - TOM RESPONDE!

- É tipo um toque de recolher, o que quer dizer que você vai ter que passar essa noite aqui - eu olhei para o Tom assustada. Pera, eu estou trancada, literalmente trancada com o Tom, e outros vários assassinos? - Porque os guardas foram trancar os portões, e esses dois aqui da frente foram para o refeitório ou dormitório, tanto faz. Resumindo? Você está trancada aqui comigo e estamos a sós, sem os seguranças para te proteger - ele disse em tom de ameaça e depois soltou uma risada. Kaulitz me assusta.

- Mas como? Os policiais me viram entrar - disse com a mão na cara, estava apavorada. Eu estou presa com ele.

- Deve ter acontecido alguma coisa - ele deu os ombros e suspirou fundo, levantando da cama frustrado. Parecia que não queria estar ali.

- Aonde você vai, Tom? - perguntei o olhando.
- Pegar roupas. Você está toda molhada. Dormir desse jeito vai molhar minha cama.

Fiquei o olhando e balancei a cabeça. Por um momento, achei que ele estava preocupado comigo. Respirei fundo e comecei a pensar onde eu ia dormir aqui. Virei meu rosto em direção à cama e neguei. Não posso dormir com ele, melhor dormir no chão.

- Pode trocar de roupa no banheiro mesmo - escutei sua voz saindo do banheiro.

- T-tudo bem - disse tremula e peguei a roupa de suas mãos, logo entrando no banheiro e trancando a porta do mesmo.

- Eu não acredito que isto está acontecendo - disse meio atordoada e me olhei no espelho. - Zoe, você vai dormir no mesmo quarto do Tom, de alguém que você pensava que conhecia...

Saí do banheiro com a camisa branca que parecia um vestido em mim. Estava morrendo de vergonha. Afinal, eu apenas usava aquela blusa e uma cueca de Tom, como short. A calça, que eu posso facilmente chamar de cortina de Tom, não me servia. Olhei para o Tom e vi que eles tinham arrumado a cama, que era bem grande, mas não chegava a ser de casal, e ele estava deitado no chão, com apenas uma coberta. Aquilo partiu meu coração. Não poderia deixar ele dormir no chão.

Ele me olha, rindo, e logo fala:

- Pode ficar tranquila, já dormi no chão várias vezes. Não é um problema para mim - disse e, por incrível que pareça, ele não me olhou.

Pensei alguns segundos sem falar nada e sabia que era muito egoísmo de minha parte. A cama era grande, cabia ambos, e além de estar chovendo e esse chão ser gelado e extremamente desconfortável, poderia prejudicá-lo ainda mais, afinal Tom estava todo machucado.

- Tom! - falei baixo e pensando em um meio de dizer para ele vir dormir comigo, Tom só faz um barulho com a boca de olhos fechados, ele deveria estar tentando dormir. - Você pode dormir na cama comigo, afinal, a cama é sua, não é minha. Eu que deveria estar no chão.

Olhei para ele meio apreensiva, com sua reação e medo de ele levar para outro sentido, mas ele só abriu os olhos e me encarou.

- Você não vai dormir no chão, Zoe!

- E nem você - falei afirmando.

- Tem certeza? Como eu disse, eu já dormi no chão muitas vezes, então não precisa ficar incomodada com essa situação, porque quando você é um assassino, não sei se você sabe, eles não têm dó de ninguém - ele disse, e eu olhei, queria saber tudo o que ele tinha passado.

- Tenho certeza absoluta, vem deita aqui - falo indo até a cama e deitando na parede, o olhando e esperando por ele.

Tom se levanta respirando fundo e deita do meu lado. Percebi que estava um pouco resistente, talvez para dormir.

- O que foi? - perguntei levantando a cabeça e olhando para ele.

- Todos os dias eu tenho pesadelos e acordo gritando. Eu vou te assustar.

[...]

— Senhorita zoe, um senhor que diz ser responsável por seu paciente, espera a sua presença na sala do silêncio. - olhei curiosa 

Responsável pelo Kaulitz? No momento não veio ninguém em mente, afinal a mãe do mesmo tinha medo dele.

- Ele disse o seu nome? - Questionei a enfermeira a minha frente que havia interrompido meu café da manhã.

- Não, senhorita, ele não me disse e eu também não perguntei.

Balancei a cabeça entendendo, a mesma e ficando mas curiosa 

- Diga a ele que já estou a caminho. Irei somente terminar de tomar o meu café.

Com um aceno de cabeça, vi a mulher se afastar, suspirei e tomei mais um gole da bebida quente em minha xícara. Depois que voltei a dormir, após acalmar tom, consegui descansar somente mais duas horas e meio, e nem foi direito, estava com medo dele ter, mas uma crise, e por um tempo sentir tom e o seu, pênis alto por eu estar em cima dele, sem ter outra opção se não me levantar, trocar de roupas e passar um dos momentos mais vergonhosos da minha vida, tive de bater na porta do quarto, pedindo para sair, após confirmar que ero eu e não Tom, mas o pior não foi isso, A pior parte foi quando percebi a cara de espanto e curiosidade que tanto os guardas e policias que estavam ali, eles me olhava como eu disse uma vadia e quanto os enfermeiros, fizeram. Apenas levantei a cabeça e segui para a lanchonete que havia no manicômio, O bom fala que eu não precisei comer perto dos "presidiários" que moravam aqui. Havia um lugar separado para as especialistas que, como eu, tratavam de seus pacientes.

Levantei e foi em direção para a sala de reunião, eu tinha redescobri ela a muito pouco tempo, ao andar pelo… O corredor, pude esculta uma voz conhecida por mim. Quando cheguei na porta vi um loiro, eu conhecia ele, aquele homem estudou comigo, alguns anos, pera o nome dele era… Gustavo não ah Gustav o olhei, pera oque ele tem a ver com o tom, e comigo, ele veio em minha direção, e me comprimento com um aperto de mão.

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora