capítulo 22

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Zoe Miller

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Zoe Miller

— Oh, então depois que o ano terminar, Tom Kaulitz poderá construir sua vida fora daqui? - Fui um pouco rude, mas acho que ele não percebeu. Eles só podem ter merda naquele cérebro.

- Sim, querida. - Encarou a porta à sua direita e depois voltou seu olhar para mim. - Boa sorte. - Disse, indo diretamente às escadas que davam ao térreo.

Olhei para o policial à minha frente, que mais parecia uma parede de tão alto e imóvel que era. O mesmo, vendo que eu o encarava, destrancou as cinco fechaduras que trancavam a porta, fazendo meus olhos arregalarem de tamanho precaução que tiveram. Ao atravessar a porta, que foi rapidamente fechada, me dando um leve susto, vi que Tom, novamente, não estava com a camisa de força, me dando a certa conclusão de que a diretora via que Kaulitz estava melhorando. Mas a cena à minha frente diz ao contrário.

Meu paciente estava socando violentamente a parede almofadada, expressando que a raiva o dominava. Com receio de fazer algo, decidi agir, pois ele já estava fora de controle e eu precisava mantê-lo calmo. Sabia que um surto desse poderia causar a morte de alguém.

- TOM! - Gritei, fazendo-o parar com os socos, mas não se virar em minha direção. Sua respiração estava acelerada e seus olhos, com a expressão de raiva, eu podia dizer que ele estava surpreso.

- O que faz aqui? - Perguntou antes de se virar, me deixando ver suas mãos machucadas pela sessão de socos.

- Matheus disse para eu vir. - Disse, avaliando-o por inteiro, percebendo que ele estava sem camisa, o deixando muito mais atraente do que já era. O suor já escorria pelo seu abdômen e, de repente, senti um formigamento no meio das minhas pernas.

Me senti um pouco zonza, tentando espantar esses pensamentos nada profissionais.

- Ele pediu? - Kaulitz me despertou de meus pensamentos, fazendo ficar envergonhada por existir a possibilidade dele ter me pego no flagra, secando com os olhos, Assenti, dando um meio sorriso. - Você está cansada, - Não foi uma pergunta, Apenas assenti, vendo que faltava a mesa e cadeiras no quarto.

- Onde estão? - Apontei para o lugar onde os assentos e mesa, costumavam ficar.

- Hoje não é um bom dia para mim.

-Por qué? - Perguntei e me aproximo dele.

- O dia de hoje vêm me atormentando há dez anos.

- O que aconteceu nesse dia?

Kaulitz me encarou, sentou em sua cama, já que não tinhamos cadeiras, e eu me sentei ao seu lado, mostrando que estava all,ele me olhava e respirava ofegante .

-Eu tinha quinze anos quando tudo começou, ou foi quando eu comecei a entender tudo.- Parou para respirar - Digamos que devido as circunstâncias, decidi matar, depois de tudo o que aconteceu, afinal foi quando eu descobri que não podia confiar em quem me gerou - o olho assustada por esta surpresa por tal revelação.

-Foi algo tão horrível assim? para você matar tantas pessoas? - Ele olhou em minha direção e disse, limpando o sangue da sua.

- Ele? Quem é ele? - Perguntei a ele me aproximando mais, e sem que eu pudesse perceber, estava inclinada demais em sua direção e por um segundo eu me desequilibrei e me apoiei em seus ombros, enquanto Tom me segurava pela cintura, nossos corpos estavam grudados

- Você é muito teimosa. - Sorriu de canto, mechendo nas tranças - Ainda não chegou a hora de você saber toda a verdade.

- E quando essa hora chegará? Por que tanto mistério, eu só quero ajuda.

Kaulitz somente me olhou no fundo dos olhos, e disse - Você só saberá, na hora que eu quiser falar.

[...]

Olhei em meu relógio de pulso e vi que já eram 15h30min e eu estava morta de fome, pois não comia nada desde as 07h00min. quando acordei e tomei meu café da manhã para vir para cá.

- Você está bem? - Kaulitz me perguntou, encarando entranho, com uma cara de preocupação.

Assentiu antes de dirigir seu olhar à porta a nossa frente, no minuto que foi aberta.

- Georg? - Perguntei muito surpresa, Senti que Kaulitz ficou tenso ao meu lado, Tom parece entrar em um modo proteção ele da dois passo para frente como se estivesse me protegendo.

Antes que pudéssemos fazer mais alguma coisa, os cinco policiais entraram no local e nos afastaram, levando Georg para fora do quarto à força, deixando somente nós dois. Matheu deve ter voltado e ouvido a conversa, mandando aquele homem embora.

Tom suspirou se afastando de mim, sem me olhar, foi em direção à sua cama e deitou na mesma, pondo suas duas mãos na cabeça, bagunçando seu cabelo.

- Tom, o que foi isso?

- Não ligue para o que ele diz, Georg não é confiável, nunca foi.

Engoli o nó que estava preso em minha garganta, não iria o irrita mais ele estava tremendo, e mesmo confiando nele sei que ele tem várias crises.

- O que eu tenho haver com essa história?

- Nada, ele só quer te confundir.- Sentou, encostando as costas na cabeceira da cama. - Nunca confie nele, tá ouvindo? Nunca na sua vida confie nele.

- Assenti e olhei para o relógio em meu pulso.

- Preciso ir agora, Segunda eu não venho, mas terça eu estou de volta, tudo bem?

- Uhum - Fez, somente, um som nasal com a boca.

Peguei minhas coisas, coloquei em minha bolsa, dei uma última olhada em Tom e, vendo que ele não faria mais nada, saí do quarto.

- Mas você está bem, filha? Quer vir para cá e ficar por um tempo até que as coisas esfriem? - Falava com minha mãe pelo telefone de casa. Eu precisava me abrir com alguém.

- Não, mãe, está tudo bem. Acho que eu preciso me distrair um pouco. Estou sendo muito pressionada.

- Porque você não fala com seu chefe que não quer mais trabalhar nesse caso e volta à clínica Fresh Start?

- Eu seria egoísta se fizesse isso, mãe. Ele confia em mim e eu não posso abandonar o Kaulitz.

- Você tem razão - Riu do outro lado da linha. - Mas cuidado com essa necessidade que você tem de ajudar, Já te disse uma vez, Muitas pessoas não querem ser ajudados.

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora