capítulo 30

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Zoe Miller

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Zoe Miller

Ele se afasta, e senta na cama olhando para o chão Parecia tentar se acalmar, ele me olha com uma expressão vazia, ficamos, mas um tempo quando estávamos quase saindo, tom fala

- Tudo bem - ele disse nos olhando de canto - andem logo com isso porque não vou querer ver a cara de vocês por um bom tempo, e se eu ver só se for morto.

Engoli seco e olhei para o Gustav e depois para o tom que nos analisava.

— Desculpe senhor, mas ainda não temos mesa nem cadeiras, teremos que sentar do lado de tom.

O

homem olhou para a gente, e quando eu sentei, Tom fez uma ameaça para o mesmo, passando a mão em seu pescoço como se fosse uma faca, o ameaçando. Senti Gustav ir para trás com medo.

- Tudo bem, Zoe, eu fico em pé aqui mesmo. - ele disse com a voz trêmula; certamente, estava assustado.

Assenti e me afastei um pouco de Tom, olhando para ele enquanto Tom encarava seu primo com um olhar mortal. Ele estava sem a camisa de força, então estava com medo.

- Tom, sei que eu errei com você, sei que você sente muita raiva de mim, mas saiba que eu nunca quis que as coisas acabassem assim. - Gustav começou a dizer, e Tom o olhava debochando e ria, como se Gustav tivesse falado algo engraçado.

- Mas é claro que não queria. Quando ele estava lá, ninguém impediu, ninguém fez nada, ouvindo os gritos de dor dele. - ele disse sarcástico.

- Não podíamos fazer nada, Tom. Éramos adolescentes, ou na verdade, crianças perto deles. - ele parou por alguns segundos, olhando para Tom. - Você sabia que as consequências seriam piores para vocês. - Prestei atenção no que Gustav dizia, e Tom me encarou na mesma hora; nossos olhos se cruzaram até Gustav continuar. - Quero que saiba que eu não desisto dele. Eu penso naquele dia 24 horas; eu durmo e sonho com ele, Kaulitz.

- Não adianta mais você tentar me convencer, sendo que tudo já aconteceu. Essas palavras não vão trazê-lo de volta. Já acabou? De se fazer de bom homem? - Tom perguntou irritado.

- Não, Tom, não acabou. - Gustav se aproximou dele. - Zoe, pode vir aqui. - Gustav se virou na minha direção, e eu ainda estava olhando para Tom, chegando mais perto. - Talvez o que vou te contar assuste você. Mas você precisa saber, pelos seus meninos.

Olhei para ele confusa. Meus meninos? O que ele está falando, de Tom e Bill? Ou de Tom e Georg, ou vai surgir mais alguém?

- Nem ouse, ou eu te mato aqui mesmo. - Tom falou rosnando para seu primo e levantando da cama; eu olhei para o homem que estava parado ao meu lado.

- Me contar o que? Quem são meus meninos? - perguntei, e ambos me encararam.

- Ele gostaria que ela soubesse, Tom. Não quero fazer mal a ninguém. - Gustav se dirigiu até Tom. - Mas ela tem que se lembrar de tudo antes que ele faça tudo de novo. E você sabe que não vai conseguir a proteger. Ou você faz ela lembrar ou eu faço. Bill morreu para proteger vocês. Não vou deixar isso ser em vão. E já está na hora, Tom, de você ser feliz.

Gustav falou e entregou um papel para Tom, batendo na porta para ele sair. Os guardas abriram, e o mesmo saiu, a porta fechou. Olhei para Tom, mas ele me ignorou, parecia conturbado e desesperado.

- Ei. - Tentei chamar sua atenção, mas ele continuou me ignorando. - Tom, por favor, olha para mim. - Peguei em seu braço, e rapidamente ele tirou, segurando meus braços, apertando, começou a me machucar. - O que está acontecendo, Tom? Você está me machucando. - Falei com a voz de choro, afinal, estava doendo.

- VAI EMBORA! - ele me olhava feio. - VAI EMBORA, EU NÃO TE QUERO AQUI, VOCÊ NÃO ENTENDEU? EU NÃO TE QUERO AQUI! - Gritou, me soltando e me empurrando, fazendo eu cair no chão e bater a cabeça. Começou a sangrar. Eu não estava com medo; eu precisava ser forte e precisava de respostas.

— Não, Tom, eu ainda não entendi o porquê você me quer longe. Afinal, não é só seu passado, é o meu também. Você me deve explicações.- gritei sem paciência, colocando a mão em minha cabeça onde estava sangrando, e ele me olhava sem expressão nenhuma. "Quer que eu vá embora? Que eu suma? Tudo bem, mas antes, você me deve explicações. E se acha que eu tenho medo de você, Tom Kaulitz, você está errado! Não tenho medo de você!- levantei e fiquei cara a cara com Tom.

— Que tipo de explicação, droga? E acho bom você baixar esse tom de voz. Estava bonzinho até agora, mas acabou!- ele gritou, olhando nos meus olhos.

— O que está acontecendo? De repente, eu lembro de você, do seu irmão. Já tivemos algo. - fui interrompida ao ser puxada por ele, colocando suas mãos ao redor da minha cintura. Kaulitz colou nossos corpos, colocando a mão na minha boca para me calar.

— Eu não vou falar agora, sai! - ele disse se afastando de mim.

— Então o que eu tenho a ver com tudo isso? E nem tente falar que eu não tenho nada a ver com a morte do Bill, porque ficou claro. Eu tenho alguma coisa a ver, e ele morreu para nos salvar. Me explicar quem matou o Bill, por favor? Porque eu tenho a ver com isso.- fui interrompida ao ser puxada por ele rapidamente, colocando suas mãos ao redor da minha cintura. Kaulitz colou nossos corpos, colocando a mão na minha boca para me calar.

— Você é extremamente insuportável, sempre foi insuportável. - ele sussurrou chegando perto do meu rosto. Cada vez mais perto, aquele olhar fez meu coração bater fortemente. Olhei para ele, aqueles olhos castanhos claros e aquela boca rosada, com aquele maldito piercing. Eu tentava ser forte e não cair nos encantos dele, mas quando vi seu olhar descer para minha boca, o encarei. — Eu quero tanto... mas aqui não é o lugar.- ele apertou minha cintura.

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora