capítulo 19

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Zoe Miller.

Ao entrar no quarto, percebi que Kaulitz não estava onde costumava ficar. Concluí minha afirmação, pois era o único lugar mais óbvio que ele podia estar, além de que pude ouvir o som de água caindo. Ele está tomando banho. Tom deve pelo menos ser solto da camisa de força para tomar banho e escovar os dentes. Afinal, quando não estou aqui, Tom ainda é tratado como um animal. Mas já vou resolver isso.

De repente, escutei o registro ser desligado e fiquei tensa. Só de pensar que ele podia sair da porta do banheiro somente de toalha e se trocar aqui, eu ia adorar! Ele e seu paciente, mas logo descansei desse pensamento ao ver ele entrando vestido apenas com uma calça jeans.

- Zoe? Você por aqui agora? Pensei que viesse mais tarde. - Olhei em meu relógio e vi que realmente, eu tinha vindo mais cedo do que pensei. Ele fala, mas eu não consigo tirar os olhos daquele abdome.

- Oh, é que eu não dormi muito bem e acho que eu não consegui me segurar. Já virou hábito vir para cá.

- E por que você não dormiu bem? - Ele me perguntou, sentando-se à minha frente.

Não respondo e começo a tirar minhas coisas da bolsa. Vejo Kaulitz pegar de leve em meu braço, fazendo-me olhar para ele.

- Ainda não respondeu à minha pergunta. - Ele fala, me olhando e aquilo me deixa um pouco boba.

- E- esse assunto é particular e eu não devo compartilhar com você, pois não compreenderia. Ele riu debochadamente, como que se duvidasse.

Franzi o cenho, percebendo que Tom me encarava nos olhos, mas logo desceu seu olhar para minhas mãos. Encarei as mesmas para ver se tinha alguma coisa de errado, mas não encontrei nada.

- Você sempre pinta suas unhas de preto? - Ele perguntou, ainda encarando minhas mãos. Ele é bastante observador, afinal aqui na casa é proibido unhas grandes. Então eu cortei as minhas e mesmo assim ele percebeu a cor do meu esmalte.

Corrigido

E minha cor preferida. Engoli em seco. Sempre pinto dessa cor. Essa é minha cor favorita. Ainda me lembro do primeiro esmalte que ganhei dessa cor. Falei e depois sorri.

Tom assentiu, levantando e voltando para o banheiro, talvez para colocar a blusa ou usar o banheiro. Depois de um tempo, voltou e eu não me aguentei e perguntei:

- Por que você quis saber disso? A cor da minha unha é importante?

Ele me encarou sem responder e se aproximou de mim. A situação não estava das melhores. Eu ainda sentada e ele em pé. Me senti ameaçada.

- Você é minha psiquiatra e me faz perguntas sobre a minha vida. Por que eu não posso fazer o mesmo?
- Como você mesmo disse, sou sua psiquiatra. Me formei para isso. Trabalhei muito para ser sua psiquiatra. O encarei de volta, e ele começou a mexer no piercing. Eu desviei o olhar.

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora