the murderer and the psychiatrist

capitulo 92

Zoe miller

Suspirei e voltei a me sentar na cadeira, balançando-me. Tom me encarou com os braços cruzados e as sobrancelhas erguidas. Ele revirou os olhos e sorriu de lado.

— Eu não vou sentar aí, é coisa de velho. - Reclamou.

— Tá bom, mas eu sentei. - Disse, simplesmente, vendo que ele logo negou com a cabeça e se sentou no balanço ao meu lado.

— hoje eu eu matei duas pessoas zoe. - ele confessou olhando em meu olhos. O encarei rapidamente, mas não estava surpresa de ele ter feito isso, afinal ele era o Tom .

— Tom.

— Hoje eu tive um daqueles pesadelos, sabe? Mas você não precisa saber como foi. Ninguém precisa. Você está aqui só para eu desabafar sem ir para a cadeia. O que eu quero dizer é que... Não consegui controlar minha raiva e matei aquelas pessoas. A pessoa...— Interrompo antes.

— Tom.

— Porra, Zoe! Deixe-me terminar, Zoe, eu preciso falar. Pela primeira vez na minha vida, apenas me escute. - Fiquei calada, percebendo que kaulitz realmente queria desabafar e eu deixaria para o bem dele.

— Sei que o que fiz pode causar consequências, mas, caramba e eu não quero te perde - Colocou as duas mãos na cabeça, puxando suas trança, soltando alguns fios de seu cabelo. - Eu não consigo me controlar. Vi a cara de desespero delas, mas eu não senti pena. O que há de errado comigo?

Levantei-me e fiquei de frente para ele, abaixando-me para ficar na altura dele.

— Tom, não tem nada de errado com você, cara. — Ele riu debochando, como se discordasse. — Agora me deixe falar. — Ele assentiu com a cabeça. — Não tem nada de errado com você. A única coisa que aconteceu é que você sofreu muito com tudo o que presenciou, e para ocultar a sua dor, ao invés de afogar as mágoas na bebida, você foi pelo outro mal caminho, a matança. Tem que se acostumar ainda, que nada se resolve com sangue. Só torna o caminho mais dolorido. Quer dizer que as famílias dessas pessoas vão sofrer e a culpa é sua. Mas o que você pode fazer diante disso tudo de agora em diante é me prometer que, independentemente do que acontecer e te deixar com raiva, pensará em alguma coisa que te acalme.

Observei suas feições e ele realmente estava prestando atenção no que eu dizia.

— Tem alguma coisa ou alguém que te deixe calmo? — Perguntei repentinamente, arrependendo-me na hora.

— Eu... eu... eu... matei... sua mãe — ele disse com dificuldade. Eu não entendi direito o que ele estava falando e o olhei com cara de "repete, por favor".

— Eu matei ela, Zoe. Eu sou um monstro. Eu encontrei ela na rua e... — Ele começou a chorar, soluçando. — Ela veio debochar de mim e eu estava desnorteado e não consegui me segurar Zoe. Mas eu não consegui. Eu a matei. — Ele caiu no chão, abraçando as próprias pernas.

Eu não consegui prestar muita atenção no que ele estava dizendo. Eu não amava minha mãe, mas ela era minha mãe. Ela cuidou de mim, mas também me fez um mal imenso. Mas eu precisava ser forte e cuidar do Tom e da minha família.

Ajoelhei e dei impulso, abraçando-o com força. Tom me afastou, fazendo-me olhar para aqueles olhos vermelhos que eu não via há muito tempo. Eu precisava acalmá-lo.

— O que eu posso fazer para te acalmar? — O olhei por um tempo, tentando encontrar as palavras certas.

— Você... apenas fica comigo — Sussurrou com voz de choro. — Você me deixa calmo.

Sorrio fraca, mas com um sorriso forçado, por causa da notícia da minha mãe, mas surpresa por conta da resposta dele. Eu preciso esquecer isso, eu vou esquecer isso. Eu preciso do meu Tom. Eu preciso esquecer tudo o que está acontecendo.

— Fico feliz. — Segurei o braço dele e passei o dedo pelo local, sentindo a pele quente e macia. — Porque não... — Antes que pudesse continuar, Kaulitz me pegou de surpresa ao puxar-me para ele, me fazendo sentar em seu colo. — O que é isso? — Ri fraco, vendo que o Moreno estava com uma feição engraçada

— Eu quero muito transar com você agora, queria muito ficar com você. — Disse, começando a distribuir beijos em meu pescoço. 

Zoe quem está morto e a sua mãe não você… não deixe isso estragar sua vida 

- E, por que eu deveria transar com você? - Perguntei achando graça no que a conversa tomou rumo.

- Porque você me ama. E complete apaixonada por mim- Tom me pegou de surpresa ao dizer aquilo e depois começar a chupar e logo beijar meu pescoço, fazendo-me gemer e arranhar levemente sua nuca.

- Você é muito convencido.

Olho para a parede vendo a imagem da minha mãe, rindo de mim de forma maliciosa e dizendo coisas que eu não conseguia entender. As palavras dela eram como um sussurro, mas eu podia sentir a sua energia negativa me atingindo. Ela estava me dizendo que eu não era boa o suficiente, que eu nunca seria feliz.

Saio do transe com o tom de voz de Tom. Ele está falando comigo, mas eu não consigo entender o que ele está dizendo. Meu coração está acelerado e minhas mãos estão suando.

—  E porque eu te amo Zoe. - Ele diz, finalmente.

Engasgo com minha própria saliva ao escutar o que ele disse. Eu não consigo acreditar no que estou ouvindo.

— O que você disse? —  Pergunto, por achar que não tinha escutado direito.

—  Isso mesmo que você escutou. - Ele levanta a cabeça para que nossos olhos se encontrem.**

— Você realmente me ama, Tom? - Pergunto, tremendo de ansiedade.

Ele sorri e diz: - Mais do que tudo no mundo.

Eu sinto meu coração se acalmar e meu corpo relaxar. Eu finalmente acredito que ele me ama de verdade.

Aproximo-me dele e o abraço. Ele retribui o abraço e nos beijamos. É um beijo apaixonado e sincero.

Quando nos separamos, ele me olha nos olhos e diz: - Eu prometo que sempre vou te amar.

Eu sorrio e digo: - Eu também te amo, Tom.

Ficamos abraçados por um longo tempo, sentindo o amor um pelo outro.

- Amo. - Olhou em meus olhos e continuou: - Eu te amo zoe. - Me deu um selinho. - Agora, nós podemos transar?

— Você é muito pervertido. - Kaulitz riu e assentiu.

- Só quando estou com você. - Neguei com a cabeça e nós dois levantamos.

Notas da autora, vocês querem hot e a morte da mãe da Zoe ou só a morte da mãe dela sem o hot. E só para avisar que eu voltei.