capítulo 25

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Tom kaulitz

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Tom kaulitz.

- Kaulitz, o que acont.. - A interrompi

-Eu continuei socando a parede até machucar minhas mãos, eu ainda não matei ninguém pode ficar tranquila - falo e olho para ela e depois para o seu corpo.-Eu continuei socando a parede até machucar minhas mãos. Eu ainda não matei ninguém, pode ficar tranquila. Falo e olho para ela e depois para o seu corpo.

- Mas, por que você se machucou? Não há necessidade disso.-Mas, por que você se machucou? Não há necessidade disso?

- Eu tenho as minhas razões."
Ela levantou da cama e começou a andar de um lado para o outro, mostrando que estava pensando. Depois de alguns segundos, Zoe parou de andar e ficou na minha frente.
O que você quer que eu faça para que pare de fazer essas coisas? Por que você odeia tanto as pessoas?

- Não tem como eu parar de matar, além de que eu gosto. E porque odeio as pessoas porque elas não tiveram do dele. Pessoas são monstros. - Sorri e revirei os olhos.
Tá, mas...

- Quero que você me diga a verdade. - Disse, fazendo ela voltar a olhar para o meu rosto. - Sei que tem algo de errado e eu quero que você me conte o que está acontecendo.

- E por que você quer saber? - disse, voltando a se sentar ao meu lado.
Porque eu posso te ajudar. - Falei, olhando dentro dos seus olhos.

- Posso?, afirmei. Ela se deu por vencida.

- Estou lembrando de coisas que não me lembrava, e isso está me deixando maluca. Fiz a maior cara de confusão e ela continuou. - São lembranças do meu passado que não me lembro de presenciar. E é sempre com um garoto que não consigo reconhecer. É como se eu desse um tiro no escuro. - E-eu estou cansada de não saber mais o que fazer. Toda vez que durmo, ele aparece em meus sonhos, e isso é estranho.

Levantei da cama e fui até o banheiro, abrindo a gaveta da pia e pegando um, porta retrato, olho para ele por um tempo, e depois volto.

Apenas virei as costas e continuei socando a parede; não queria mais falar com ela, aquilo era ridículo. Ela acha que eu preciso de ajuda, eu sei que matei, mas ela não consegue lembrar; isso sim é doentio.

— Vá embora agora, você precisa pensar e ficar longe de mim.—  falei grosso, sem paciência.

— Não, mas... Tom... olhe para mim—  parei de socar a parede, mas não virei para ela.— Você sabe de alguma coisa? Porra!

— Não, eu não sei de nada.

— Tudo bem.— disse somente e virei para o silêncio. Continuei socando a parede, e o sangue continuava a escorrer.

Eu tinha esperança de ela lembrar, olhando aquela foto. Sei que as pessoas estavam borradas, mas... aquele cabelo era inesquecível; só ele usava daquele jeito, só ele sorria daquele jeito.

Depois de um tempo, tive que parar, pois os machucados já precisavam de uma curativa. Assim que me virei, vi que Zoe continuava no mesmo lugar, agora sentada, analisando o caderno e escrevendo algo, de vez em quando olhando a fotografia que tinha dado a ela.

— O que você ainda faz aqui?—  perguntei, indo em direção ao banheiro onde tinha uma caixa de primeiros socorros, e peguei.

— Eu não posso sair agora, os portões só se abrem às 20h00min hoje.— ela disse, e eu andei até ela, a olhando.

Sentei na minha cama e tirei da caixa tudo que eu precisava para fazer o curativo. Afinal, cada machucado que eu tinha já feito em mim me ajudou a não ser um grande bebê chorão; a fraqueza me enoja. Fui tirado dos meus pensamentos por Zoe me perguntando algo.

— Quer que eu te ajude?

— Não!— exclamei, mas a teimosa levantou de seu lugar e sentou à minha frente, pegando as gazes, as faixas e os curativos.

—'Nossa, você fez um estrago enorme em suas mãos. —  tocou nos machucados. — Não se preocupe, minhas mãos estão limpas. — dei de ombros, não ligando muito, e Zoe pegou uma pomada específica e passou. Logo após limpar, enfaixou as duas mãos.

Aquilo era patético; a última vez que precisei de ajuda foi com doze anos, quando quebrei meus dois braços quebrando a cara de uns moleques que mexeram comigo, mas depois disso nunca mais precisei de ajuda nenhuma.

— Pronto, vai ficar assim uns cinco dias e depois vai melhorar.

— Tanto faz. me levantei e tirei minha camisa, pois estava muito calor dentro desse quarto, e eu não sou obrigado a ficar passando calor.

— O que é isso, Tom? — perguntou levantando rapidamente, vendo os arranhões expressivos em meus braços e costas.

Fechei os olhos e contei até dez para não perder a paciência com a curiosidade excessiva dela, porque ela é tão intrometida. Por que ela não pode ser igual às vadias que só querem sexo e não ligam para nada? Porra, Zoe, se você não fosse você já teria cortado sua cabeça e colocado terra para você aprender a calar a boca.

— A última vez que matei, uma das pessoas era um homem que continha uma faca. Acontece que as feridas não cicatrizaram ainda.

— Quer que eu cuide das suas feridas? ela disse, dando com receio.

Não.— disse decidido, e ninguém ia me fazer mudar de ideia.

— Vem aqui.—  ordenou, e eu continuei parado. — Por favor.— Suspirei e andei até ela, virando de costas, mulher insuportável do caralho.

Algum tempo depois, ela tocou cuidadosamente minhas costas, e eu suspirei em aprovação.

— Pronto.—  disse, virando-se para mim.

- Por acaso, você também é enfermeira, além de psiquiatra? - perguntei, olhando para ela.

- Já fiz curso de enfermagem, mas acabei não gostando. Não curto muito ajudar em cirurgias e essas coisas.

- Não me surpreende. Afinal, se eu não fosse assassino, seria um ótimo cirurgião. Amo pegar o coração das pessoas na mão - falei, soltando uma risada. Ela me olhou assustada, como se não soubesse o que eu faço. - Eu só vou poder sair daqui no final do ano? - Perguntei.

- Se você tiver melhora tanto física quanto mental, pode sair antes, mas pelos machucados, talvez não.

- Entendi - falei, bufando. Eles me prendem aqui e não me deixam fazer nada. Porra, eu não sou criança

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora