capítulo 52

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Zoe Miller

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Zoe Miller

Após vê o carro da Zoe dando partida, corro e entro no banho, começo a vasculhar no lixo, quando quase indo destinado, vejo um teste de gravidez, caío no canto da porta.

Olha, minha amada está grivadinha, acho que ela não aprendeu da última vez, ela nunca irá ficar com um filho meu, já matei o Bill, para mim, matar o tom não vejo problemas, mas nunca meus filhos vão ter envolvimentos com uma Miller.

Pego o teste, guardando no bolso e pego meu telefone, ligando para um amigo.

— A vadia está grávida, eles têm que morrer o, mas rápido possível.

[...]

Zoe Miller

Depois de minha mãe e meu pai me distraírem, afinal, perceberam algo de errado com meu humor, afinal tinha, eu implorei para poder ir ao meu quarto deitar mesmo sem um pijama pra usar.

Eu não estava bem, uma parte de mim queria correr até o tom e falar tudo, e outra parte não, deitei em minha cama e respirei fundo, não sei o que fazer agora, não sei como irei cuidar dessa criança, ainda tenho que falar com o matheo e pedir desculpas por não ser mais eficiente para continuar o tratamento "dele" Mas eu não quero pensar agora nisso, a única coisa que eu pensarei agora é em dar um jeito de fazer justiça com todo abuso, que a mãe do tom me fez passar, e tenho que cuidar de mim agora que tem uma vida dentro de mim.

Fechei os olhos, mas não consegui dormir, as últimas lembranças ainda me atormentava, e para piorar descubro essa gravidez.

Simone tirou um pouco da paz que tinha me envolvida há uns dias, mas ela me fez perceber o quanto estava errada de me entregar a algo que não havia futuro.

Kaulitz nunca se importou comigo, e realmente não sei se irá importar com essa criança, e se um dia eu acreditei nisso, hoje eu não caio mais nessa farsa.

Meus olhos se encheram d'água e eu tive de respirar fundo novamente para não fazer barulho, não queria que meus pais escutassem.

Não posso me enganar, achei mesmo que poderia mudar ele, mas no final das contas, ele me machucou de um jeito que não sabia ser possível e nesse momento nem chorar eu posso.

Eu estou me vendo sozinha, não posso chorar alto por risco de alguém escutar e vir falar "eu te avisei", afinal eles só prestam para isso, e se eu ligar para a Emma irei atrapalhar, afinal ela só é minha melhor amiga, não minha médica, ela tem a vida dela e eu não quero preocupar ela com meus problemas.

Sinto as lágrimas escorrendo em meu rosto e abracei minhas pernas, com uma das minhas mãos na minha barriga, e tentei chorar o mais baixo possível.

— Talvez quem sabe eu o encontro na próxima vida....

[...]

— Tem certeza que pegou tudo? — Mateo me perguntou enquanto eu analisava meus registros.

Basicamente faz seis semanas que eu não saí do meu quarto, ficava apenas chorando e comendo bolacha, eu não estava nem para resolver essas coisas, só realmente vim hoje por causa da Emma que encheu meu saco.

Eu estou de nove semanas, ainda mantenho a gravidez escondida de todos, sempre visto roupas largas e não me aproximo de ninguém para perceber minha gravidez.

Está passando tudo rápido, e eu me sinto um lixo por não estar me cuidando

— Sim — forcei um sorriso — E muito obrigado por me entender e não me criticar, sou muito grato a você — eu termino de falar e vejo o mesmo sorrir.

— Não se preocupe Zoe, está tudo bem, você voltará para a clínica New House não vai?

— Claro, e é a melhor decisão a se fazer — Disse, percebendo que um silêncio havia se instalado, Mateo queria me dizer alguma coisa, mas talvez tenha medo de minha reação, mas o que me incomoda mesmo é saber do que se trata e eu realmente não queria falar sobre isso.

— O Tom Kaulitz sairá hoje à noite. — Revelou me encarando, Arregalei os olhos e abri a boca em espanto, só pode ser uma brincadeira, faz semanas que não escuto o nome dele, e nem vejo o mesmo e agora ele está livre.

O que?! Mateus, você não pode deixar ele sair! Ele ainda é extremamente perigoso. — Exclamei — Não pode deixar ele sair daqui! Kaulitz vai fazer alguma coisa de ruim com alguém após sair do manicômio! Ele não vai mudar nunca e vocês são muito burros de dar a ele um voto de confiança.

— Não posso mais fazer nada, Zoe — disse claramente assustado com minha reação — A diretoria que decide.

— Mas ele fugiu uma vez, Mateus.

— Sim, depois da fuga dele, Tom não fez nada novamente e também não machucou ninguém desde aquele dia — acrescentou, fazendo eu revirar os olhos, pois ele não enxergava o óbvio: Tom continua sendo um assassino e isso não vai mudar.

E agora meu filho corre risco de vida, porra!

— Tudo bem — respirei fundo, tentando controlar meu nervosismo — O problema não é mais meu! — Fui curta e grossa com ele, e no mesmo instante me arrependi. Mateus não tem culpa de nada. — Desculpe, não deveria descontar em você.**

— O dia não está sendo bom?

— Você não imagina o quanto. — Disse, fazendo-o rir baixo, o que me alegrou, de certa forma.

— Eu já vou indo, tenho mais algumas coisas para resolver — disse, me despedindo dele e indo logo em seguida até a secretária pegar minhas outras coisas. Não trabalharia mais aqui, então eles também não precisariam de nada ao meu respeito.

Para meu azar, a passagem que dava acesso exclusivo para lá estava interditada por tempo indeterminado, então tive de desviar para o mesmo caminho que passava para ir àquele quarto, onde tinha uma boa movimentação. Quando cheguei ao corredor, vi os mesmos seguranças de sempre. Todos me deram um sorriso meigo. Pareciam estar tranquilos, com a saída de Tom. Quem dera eu também estivesse.

Passei por eles, mas ao dar de cara com aquela porta, algo me fez querer parar, pois ele ainda não tinha saído. A realidade caiu diante de mim e eu percebi que estaria sendo burra se entrasse por essa porta.

the murderer and the psychiatristOnde histórias criam vida. Descubra agora