Você é minha

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O barulho começou quase que imperceptível aos meus ouvidos, mas depois aumentou gradativamente, levantei minha cabeça que permanecia escorada ao volante do carro e olhei para o relógio, eram 2 horas da manhã.
Novamente o barulho zumbiu no meu ouvido, e quando olhei para o lado me assustei ao vê-la parada ao lado, próxima à porta do carro.

Esfreguei as mãos em meus olhos e realmente se tratava dela. Abri a porta e fui bombardeada.


Yoko
- O que faz aqui parada em frente a minha casa? Olha a hora que é!

Ela estava vindo de algum lugar, usava um vestido colado preto de paetê e por cima um blazer.


- Onde você estava?
 

   

Yoko
- Estava com amigos!


Aquela resposta me ferveu o sangue, como ela ousou sair sem mim e daquele jeito.
Ela estava extremamente linda e amostra, suas pernas brancas refletiram sob a luz da lua, seu perfume me invadia e eu transbordava.
A pele calorosa dela, era um convite, brilhava como um letreiro chamando extraordinariamente a minha atenção para que eu fizesse algo.

- Claro que é! Você é MINHA!

Yoko
- Estou longe de ser!

Ouvir aquilo fez com que meu sangue subisse ainda mais, meu estômago deu um nós, e as borboletas estavam inquietas.
Quando ela me desafiava eu sentia um tesão absurdo.
Apertei minha região íntima e senti o volume.

Afinal, seria esse o sinal que eu pedi? Mais uma vez poderíamos transar e depois conversaríamos. Estávamos ficando experientes nisso.

A puxei para dentro do carro fazendo com que ela sentasse no meu colo, ela assustou, mas depois se acostumou, porque tentou se desvencilhar e sair do carro só para conseguir me sentir a puxando novamente.
Ela desejava o mesmo que eu, a sensação de roçar sem dar o braço a torcer fazia parte desse jogo.
A trouxe para um beijo engolidor de almas, um beijo de saudades, misturado com desejo e possessão.
Me afastei da sua boca deliciosa apenas para questioná-la.
 

- Fala que você não é minha!


Esperei alguns segundos e ela não respondeu.


- Se você não é minha, então por que me deixa fazer isso?


Deslizei minhas mãos por suas coxas, subindo um pouco seu vestido e apertando sua bunda.
Eu estava vestindo uma calça leve, e mole, o que fez com que o sexo dela ficasse exposto e vulnerável ao que eu possuía por entre minhas pernas.

 

Yoko
- Porque você não vai atrás da Lapisara? Estou te ajudando a não confundir.
 

Ela estava com ciúmes e eu entraria nesse jogo se fosse preciso.


- Porque ela não sabe fazer isso como você.


A beijei novamente, só que agora foi um beijo provocativo, chupei os lábios dela ao mesmo tempo que eu os mordia e lambia.
Ela resmungou e até a senti rebolar no meu colo para me sentir mais.


Yoko
- O que é isso?

Ela falou isso deslisando a mão por entre meu abdômen e parando quase na minha cintura, se referindo ao meu volume.

- É assim que você me deixa!

Afastei o banco, e a fiz passar uma das suas pernas para o outro lado para que ela sentasse direito e de frente para mim.
Ela sentou gostoso em cima. Já conseguia sentir ela molhada e apertada, não suportei e soltei um gemido longo enquanto relaxava no banco.
Continuei nosso beijo quente e molhado e aquilo estava me deixando excitada, passei meus dedos por cima de sua calcinha e a senti encharcada, ela estava uma delícia.

Faye e Yoko - Blank The Series - GLOnde histórias criam vida. Descubra agora