Chuveiro

7.1K 424 286
                                    



Chegamos em casa e eu a ajudei subir as escadas, fiquei com receio dela desequilibrar. Aparentemente ela estava bem melhor agora, mas não queria arriscar.
Arrumei uma camisa para que ela pudesse se vestir e uma toalha para ela tomar um banho.

- Você quer que eu te ajude?

Yoko
- Não precisa. Obrigada.

Deixei ela no quarto de hóspedes para que ela pudesse se sentir mais à vontade. Sua voz já havia melhorado e eu acho que o efeito da bebida já estava passado um pouco. Fui para o meu quarto tomar um banho também.

Nesse tempo, enquanto a água escorria pelo meu corpo, eu só conseguia imaginar que ela estava próxima a mim e sem roupa, e eu não poderia fazer nada, porque acima de tudo eu a respeitava.

Lembrei da Tanya falando, vai lá e pega o que é teu, e em um golpe de coragem desliguei o chuveiro, coloquei apenas um roupão e fui em direção ao quarto dela ainda com o cabelo molhado, quando peguei na maçaneta eu me perguntei o que estava fazendo ali, algo em mim me dizia para não entrar, e se eu estragasse tudo?
Mas se eu voltasse eu seria uma covarde, e meu corpo estava suplicando pelo dela, abri a porta e ela não havia saído do banheiro ainda, andei de um lado para o outro no pé da cama e a medida que meu cabelo balançava, molhava todo o chão, e eu ficava ainda mais ansiosa.

Não, era qualquer garota, se fosse qualquer uma eu já estaria lá, na verdade, eu não me daria ao trabalho de trazê-la para casa.
Isso nunca aconteceu, nunca, trouxe alguém aqui, então também era algo novo para mim.

Meu corpo estava pegando fogo, eu precisava do corpo dela no meu, eu estava sentindo que eu explodiria a qualquer momento.

Sem pensar muito, fui em direção à porta do banheiro e abri, ela estava no box, e mesmo o box sendo de vidro e estando embaçado pelo ar quente que saía do chuveiro, ela conseguiu me ver, tudo que eu não queria era assusta-lá, quando ela me viu só de roupão ela mordeu os lábios e abriu a porta do box, naquele momento entendi que ela também desejava o mesmo que eu, então joguei o roupão no chão e entrei no chuveiro.

As gotas caíam em nossos corpos e pareciam evaporar de tão quente que aquela atmosfera estava. Eu a desejava mais do que qualquer outra coisa no mundo, estava diante da oitava maravilha do mundo, ele era meu bilhete premiado.

Trouxe sua cintura para perto de mim, e seu sexo encaixou no meu perfeitamente. Tudo estava quente e molhado, então, com a outra mão, agarrei sua nuca e a invadi com a minha língua que parecia lava de vulcão de tão quente, meu beijo foi devorador, eu precisava daquela boca, do gosto dela, precisava do corpo dela se encaixando ao meu, e precisava daquele cheiro misturando com o da minha pele.

Eu fazia movimentos com a cintura para senti-la cadê vez mais, coloquei uma mão na parede para poder me apoiar melhor, e enquanto chupava seu pescoço, apertei sua bunda, e ela soltou um gemido. Estava com tanto tesão que nessa hora eu me contorci para não gozar só com o gemido dela.

Desci minha mão pela sua barriga delicadamente até passar a mão pelo seu sexo. Na hora em que fiz isso, ela segurou minha mão em sinal de que era para eu parar.
Com a voz rouca e carregada de tesão, eu perguntei:

- Você não quer?

Yoko
- Quero, mas ...


- Eu não vou te machucar.


Sabia que o maior medo dela era que doesse, e isso eu não permitiria que acontecesse.
Desci meus dedos até a sua entrada, mesmo estando molhada, dava para sentir que ela estava melada de desejo, senti-a fechando, como se estivesse piscando e a contraindo internamente.
Então, com a voz doce, eu falei:

Faye e Yoko - Blank The Series - GLOnde histórias criam vida. Descubra agora