Amanhecer na praia

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Faróis brilham na escuridão da noite ao longe.
Os vidros começam a embaçar na minha frente. Não existia nada além do amor da minha vida, refletindo na escuridão.
Meu coração batia forte e a pele dela transpirava como se fosse enfermidade, o branco da sua pele reluzia.
Poderíamos formar uma bomba atômica, a química era tão grande que se igualava à força de uma guerra nuclear, a tabela periódica inteira nos envolvia.

Nossos corpos dançavam, tentavam se encaixar naquele enrosco lateral.
A minha adrenalina aumentava na batida da música, no som do carro tocava uma música conhecida, mas que eu nunca ousei utilizá-la desta forma. Te Amo - Rihanna.
Aquela atmosfera sexy nos envolveu por completo e eu sabia que agora só iríamos parar ao amanhecer.

Sua boca estava aberta, ansiosamente esperando pela invasão da minha língua quente.
Seus lábios colaram nos meus e nosso movimento começou suave e cheio de entrega. Não demorou muito para que o beijo se tornasse profundo, babado, bem regado à língua e saliva, era suave, dominante, além de excitante, tanto que minhas mãos começaram a deslizar por todo seu corpo.
Quase que como um sussurro e súplica, eu pedi:

- Monta em mim.

Yoko
- P'Faye, e se alguém nos ver?

- Deixe que sejam testemunhas do nosso amor.

O carro estava estacionado no alto de uma colina, era bem íngreme, e longe de tudo e todos, ouvia-se o mar quebrando por entre as pedras da encosta com a forte tempestade, dava para se ter uma ideia da forte corrente marítima, a nossa frente só existia o mar, e ao nosso lado pequenas rochas e mato, ainda que estivesse escuro e chovendo lá fora, dava para se ver pelo farol do carro, as nuvens dessa tempestade que envolvia completamente o céu, e ouvia-se o vento gelado batendo na carcaça do carro com força.
Em cima daquela colina rochosa estava meu abrigo.
Percebi que tempestades e tufões são inevitáveis, e que não seremos poupados; por isso, é importante escolher a fundação, para se ter um bom abrigo, como eu estava tendo.
As verdades das minhas mentiras caíram como a chuva e hoje meus pecados foram lavados com água benta.

Não podíamos negar que a paisagem de Phuket era realmente deslumbrante.
Mas nada se comparava à paisagem que estava comigo dentro daquele carro.
Sua barriga lisa estava diante de mim, suas pernas entre abertas estavam encaixadas à minha cintura, e ela rebolava com maestria.
Seu gemido era canção para meus ouvidos, ela pairou o fixo pódio dela dentro do meu coração quando, no banco ao lado, pegou a minha gravata e amarrou as minhas mãos e passou por cima da minha cabeça, repousando-as no encosto do banco.

O corpo, que antes tremia de frio, agora soava e transpirava com paixão, a cada gemido que compartilhávamos era o nosso ritmo musical preferido.
Cada sentada sentia que eu iria explodir de tanto tesão. Ela rebolava perfeitamente, seu sexo no meu me alucinava.

- Era isso que você queria fazer quando balançava com as pernas abertas para mim hoje a tarde?

Ela apenas resmungou que sim ofegantemente, e eu me segurei para não gozar.
Seu olhar era sexy, e ela permaneceu roçando e esfregando, sua bunda era o encaixe perfeito no meu colo, cada sentada forte eu gemia completamente entregue pelas sensações.
Tudo mudou quando ela alterou o ritmo, esfregando devagar e bem sensual, aquela roçada estava gostosa, ela estava gulosa e eu sedenta, baixei as mãos para que ela me desamarrasse, porque agora eu que a faria delirar, deslizei minhas mãos por suas coxas e fui subindo até seus peitos, terminei de subir e tirar seu vestido delicadamente.
Enquanto ela desabotoava o restante, com a intenção de remover a minha camisa.
Enquanto beijava, eu aproveitava para chupar bem devagarinho sua clavícula exposta e me deliciar em seu pescoço.
Depois de um tempo ali, resolvi me deliciar em outro lugar.
Abocanhei seu bico e o chupei com pressa, tudo que eu queria era seu peito derretendo em minha boca.

Faye e Yoko - Blank The Series - GLOnde histórias criam vida. Descubra agora