Faye e Yoko - Blank The Series - GL

Minha casa

Cerca de 15 minutos depois estávamos na minha casa, viemos caladas durante o caminho, eu estava nervosa por tê-la ali, e mais ainda de saber que ela iria conhecer a minha casa, o meu mundo particular.

Chegamos e o Sunny estava com saudades, então estava me esperando na porta, falei que ela poderia entrar e se sentir à vontade, eu iria colocar as minhas coisas no quarto e voltava para conversarmos, mas como eu estava suja, depois de um dia inteiro de trabalho, eu resolvi tomar um banho rápido e trocar de roupa.

Enquanto isso, ela aparentemente havia se encantado com o Sunny, tanto que quando falei que ia me retirar e já voltava, ela apenas deu de ombro.

Não fiquei com ciúmes, porque o Sunny causava esse impacto nas pessoas, ele era extremamente fofo e amigável.

Voltei e ela estava sentada no sofá, ela me olhou com cara de quem ia falar algo, mas acabou ficando calada.
Sentei ao lado dela e acabei quebrando o silêncio.

- Quer beber algo?

Yoko
- Não, obrigada.

Não sei se seria adequado bebermos alguma coisa, pelo menos não antes de conversarmos, mas de qualquer forma, eu ofereci por educação.

- Sobre hoje, eu queria te dizer que sou amiga da Freen a muito tempo, e ela está passando por uma barra muito grande, está sendo perseguida por paparazzis e sofrendo muito hater, então ela me convidou para fazermos aulas de chá terapia, e não estávamos só eu e ela, estava algumas amigas nossas em comum também.

Yoko
- Tudo bem, Faye, você não me deve satisfação.

- Então por que você ficou assim? Se não é ciúmes, se trata do quê?

Yoko
- Não é ciúmes, mas fiquei sabendo que a sua reputação é um pouco questionável.

- Questionável? Do que está falando? Eu já te contei das pessoas que eu já namorei.

Yoko
- Tudo bem, eu deveria ter te perguntado antes.

- Não vou negar, Yoko, eu já fiquei com algumas mulheres, namorar eu só namorei 2 ou 3 vezes. Não sou nenhuma santa, mas olha a idade que tenho, é normal eu ter mais experiências que você, eu tenho um passado, assim como você, assim como todo mundo, mas infelizmente eu não tenho como apagá-lo.

Yoko
- Tudo bem, você tem razão!

- Eu não pretendo te machucar, preciso que confie em mim.

Respirei fundo e ficou um silêncio confortante entre nós.

- Estamos bem agora? Aceita um vinho?

Ela concordou que sim com a cabeça e eu fui até a cozinha, peguei duas taças e o meu vinho preferido, ela deu a volta na sala e veio em direção ao balcão da cozinha, pelo fato dela ser pequena, ela não alcança os pés no chão, o que fez com que ficasse apenas em pé e encostada no banco, eu achei aquilo meigo, ela era tão fofa, tão pequena e delicada. Eu queria poder protegê-la para sempre.

Servi o vinho delicadamente olhando nos olhos dela, e enquanto ela desviava o olhar, eu a percorria com os meus, queria poder senti-lá, me fundir a ela.

- Um brinde a nossa reconciliação, sem mal entendidos agora?

Yoko
- Sim! Um brinde.

Tomei um gole do meu vinho ainda olhando para ela, e ela corou, o fofura dela me encantava, eu ficava de queixo caído, me aproximei dela, e com meu instinto provocativo coloquei a garrafa em cima do balcão, ela estava com olhar de quem também queria o mesmo que eu, lambi meus próprios lábios, não com a intenção de provocá-la, mas sim pelo simples fato deu estar sedenta.
Tirei a camisa que eu estava usando por cima e fiquei apenas de regata branca, e com voz de sussurro eu falei: