Faye e Yoko - Blank The Series - GL

Yoko - Reconciliação 2.0

Minha vontade era de falar para ela, me tira daqui por favor, me leva para qualquer lugar, não precisei dizer nada, ela me puxou pela mão e me levou até o carro.

Aquilo que eu estava pensado sobre alguém tomar o meu ar e meu sono, a pessoa que tiraria a minha paz e deixaria meus dias menos monótonos já existia, e estava bem ali.
Ela era necessária para minha existência.
Quando eu me deparei com aqueles olhos de gavião, eu me perdi novamente em sua imensidão, e todos os meus por quês se perderam na curva do seu sorriso.
Todas as minhas possibilidades de futuro me trouxeram a esse ponto onde só existia eu e ela.
Perguntei para onde estávamos indo e ela respondeu:

- Para um lugar onde possamos ser nós, sem ser a minha casa ou o café.

Realmente, ultimamente meu lugar favorito andava sendo o café, ou a casa dela.
Sempre estávamos rodeadas de pessoas, e é tão bom quando conseguimos enfim ficar sozinhas.

Chegamos no hotel que provavelmente ela se hospedaria e ela me ajudou a descer do carro, essa linguagem de amor prestativa era meu ponto fraco.

Entramos no quarto e tudo era meio retrô, estava tudo muito limpo, mas o cheiro de hotel velho não tinha como disfarçar, para aquele horário até que ela conseguiu um lugar perto.
Falando em horário, não posso demorar, tenho que voltar quanto antes, antes que alguém perceba meu sumido, pensei em mandar uma mensagem para minha irmã, mas não queria a preocupar, era início da madrugada e provavelmente teríamos muito o que conversar. Estava reparando na decoração quando fui surpreendida por ela pegando na minha mão novamente.

Ela se aproximou e perguntou se eu estava bem, se eu estava me alimentando, eu falei que sim e perguntei para ela também.

- Vou ficar melhor com você aqui esta noite.

Comigo ali? Me surpreendi com que ela me disse, mas não tive tempo de reagir, ela se aproximou mais ainda e me prensou na parede.
Ouvi sua voz baixa em meus ouvidos e seu hálito quente no meu pescoço.

- Senti sua falta!

Yoko
- Eu também senti a sua.

Meu corpo se arrepiou e senti um enjoou no meu estômago, como se estivesse alguma coisa lá dentro me fazendo cócegas.
O corpo quente dela encostado no meu, me fez querer tê-la ainda mais, meus sentidos ficavam suspensos quando ela se aproximava e se encaixava em mim.

Seu cheiro me marcava. Ela engoliu meus lábios e me tomou com um beijo profundo de uma só vez.
Seu beijo me rasgava, que saudades eu estava desse gosto.
Seu hálito quente me arranhava, me causando arrepios e encharcando minhas partes íntimas.

Minha alma tinha necessidade, tinha urgência daquilo, não me fiz de santa, até porque eu não era.
A segurei pela camisa e comecei a desabotoar, precisava daquilo, enquanto fazia isso, não tirava meus olhos dela, queria ver sua reação, ela me ajudou a tirar a minha jaqueta.

Me assustei quando ela segurou minhas mãos, pediu para eu parar e se afastou.

- Não, não podemos! Não agora! Precisamos conversar primeiro.

Não queria conversar, não agora, meu corpo estava suplicando pelo dela, seria insensato parar na melhor parte.
Segurei a gola da sua camisa para que ela pudesse sentir o quanto eu estava com tesão, tínhamos a noite inteira para conversar sobre o que ela quisesse. O mais importante é que estávamos nos dando bem agora.

- Nesse momento, nada é mais importante que isso!

Olhei para a calça dela, em direção às partes íntimas, meu desejo era tanto que salivei.
Continuei o que estava fazendo, terminei de desabotoar a camisa, isso deve ter despertado alguma coisa nela, porque ela comeu meus lábios e envolveu a minha língua quente com a dela enquanto me deitou na cama, eu já estava transpirando de tanto desejo, seu beijo intenso me tirava o fôlego.