Faye e Yoko - Blank The Series - GL

Clube de Strippers

Entramos em um bar/balada que a Lux disse que conhecia e fomos direto para o balcão. Um ambiente hostil.
Ela pediu duas doses de tequila, pensei que fosse uma para mim e outra para ela, mas não, ela simplesmente entortou uma e degustou rapidamente a segunda.

- Vai com calma, você falou que seria só uma dose, e com essa sede você vai acabar com as bebidas da prateleira.

Lux
- Relaxa Mali, ainda está cedo.

Era por volta de 21 h da noite, eu precisava ir para a casa, fazer a mala e arrumar as coisas do Sunny.

- Lux, não vamos estender muito, amanhã preciso acordar cedo, vou viajar, vamos realizar umas gravações em Pattaya.

Lux
- Ok, comece a beber então! So o que me faltava, ter horário cravado para sofrer.

Ela fez isso e me estendeu uma dose de tequila cavalar que ela havia pedido ao garçom novamente.

Lux
- Eu estive trancada dentro de uma caixa em forma de coração por semanas, preciso me libertar.

- Vamos conversar sério antes de você começar a beber?

Lux
- Pode falar Mali, estou toda a ouvidos para você. Aqui nessa boate eu vou enfrentar meus demônios.

- O que o pai dela possuí sobre você?

Percebi que ela tentou mudar de assunto, mas perguntei novamente para que ela não saísse ilesa daquela conversa.

Lux
- Faz muito tempo Mali, você sabe como eu era.

- Não, não sei! Como você era?

Lux
- Por que isso agora?

- Eu quero saber o que ele tem contra você, ao ponto de você desistir do que até então mais queria na vida, que no caso é a filha dele.

Ela respondeu dizendo que não era ela que havia desistido e sim a própria Mulan.
Mas eu sei que quando ela quer algo, ela vai até o fim, e que essa questão do pai da garota a estava incomodando.

Lux
- Mali, você melhor do que ninguém sabe que em passado não se mexe, o que passou, passou.

- Mas, eu quero te ajudar!

Lux
- Para resolver isso, só se você me ajudar a esconder um corpo. Você está disposta?

- Se fosse há alguns meses poderia ser que sim, mas hoje eu tenho alguém para cuidar.

Lux
- O Sunny não é alguém, é um animal.

- Claro que é alguém, é o meu filho.

Eu não estava me referindo ao Sunny, mas não entraria nesse assunto com ela nesse momento. A intenção ali era conforta lá. Não poderia demonstrar minha felicidade para que ela ficasse pior do que já estava.
Pelo visto, o lugar era bastante frequentado, percebi que havia alguns rostos conhecidos e que nos cumprimentavam de longe.

- Você sabe que pode me falar qualquer coisa Sulax, que eu nunca te julgaria.

Não é surpresa para ninguém que o lado obscuro dela, combinava com o meu.

Lux
- Não é questão de julgar, eu só não quero te deixar preocupada com meus problemas.

Falei para ela que, quando ela me arrastava para essas confusões, eu já estava dentro dos problemas dela. E que primeiro ela tinha que se decidir e depois enfrentar o futuro sogro de uma vez por todas, mesmo que isso significasse sua própria carreira.
Pois só quem saberia se iria valer a pena ou não, era ela.