High School Return of a Gangster-Novel

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Um suspiro fluiu de lábios ligeiramente entreabertos.

-"Suspiro"

O ar exalado se dispersou em branco e o edifício revelado era quadrado e limpo. O edifício, refletindo a vista noturna e o preto cintilante, parecia infinito. Se-kyung, procurando o topo do edifício escondido na escuridão, abaixou a cabeça e verificou seu telefone novamente. Este era realmente o lugar para onde Song Yi-heon o havia chamado.

[Quarto de hotel HT 9104, 21h]

Quando lhe disseram para ir ao hotel, Se-kyung ficou surpreso, mas depois de não conseguir contatá-lo o dia todo, recebeu uma mensagem de texto com o endereço do hotel. Se-kyung colocou o telefone no bolso do casaco e afastou a franja. Seu cabelo meio penteado tocou desajeitadamente as pontas dos dedos. Os pedestres olharam para Se-kyung parado do lado de fora do hotel. Apesar de estar limpo e arrumado antes de sair de casa, seu longo casaco de cashmere preto e sua pele clara se destacavam como um ponto brilhante na cidade escura.
Consciente dos olhares ao redor, Se-kyung poderia ter entrado, mas estava perdido em pensamentos. Ele ponderou teimosamente apenas o motivo pelo qual Song Yi-heon o havia chamado aqui. As implicações ou imagens que a localização do hotel transmitia incomodavam Se-kyung. Ir a um hotel pode não significar necessariamente um pedido de sexo. A maioria dos casais não necessariamente procura um hotel apenas para sexo. Pode ser para ter um tempo confortável juntos em um espaço aconchegante ou para ter um lugar para uma conversa tranquila.

-"...Bobagem."

Se-kyung murmurou para si mesmo porque parecia muito absurdo. Um suspiro desanimado escapou de sua palma cobrindo sua boca. Ele se lembrou das palavras bêbadas que ele deixou escapar na noite passada enquanto jogava um jogo de bebida sugerido por Ji-soo. Embora ele não tenha dito explicitamente, era praticamente um pedido de sexo. E ele estava fortemente embriagado. Até mesmo pensar em quão patético ele deve parecer para Song Yi-heon era insuportável. Durante o curto período em que o elevador subiu, Se-kyung se tranquilizou de que Song Yi-heon talvez não o tivesse chamado para o hotel para sexo, enquanto também verificava se ele cheirava bem levantando a gola do casaco.
Parado em frente à porta do quarto 9104, Se-kyung respirou fundo. Percebendo que sua respiração estava difícil, ele cobriu a boca e acalmou sua respiração. Quando a porta se abriu, ele rapidamente abaixou a mão, fingindo que nada estava errado.

-"Você chegou?"

Recém-lavado, Song Yi-heon vestia um roupão branco com uma toalha sobre o cabelo molhado. O calor quente que emanava de seu corpo, lavado em água morna, penetrava no casaco de Se-kyung, que estava manchado com o vento frio. Através do roupão aberto, a pele nua de Song Yi-heon aparecia. Incontáveis ​​ansiedades que impediam Se-kyung de entrar no prédio do hotel evaporaram em um instante, deixando sua mente em branco.
Alto como um pinheiro, Se-kyung ficou parado, e Song Yi-heon deu um passo para o lado para abrir caminho.

-"Como você está? Entre."

-"Com licença."

-"O que há para desculpar?"

Ao contrário do tenso Se-kyung, Song Yi-heon estava como sempre. Embora parecesse um pouco afiado, não havia hesitação em como ele tratava Se-kyung.
Se-kyung, que entrou depois de tirar o casaco, olhou ao redor da sala. Vestígios de Song Yi-heon, que havia chegado primeiro, estavam espalhados na sala de estar. Vendo o longo casaco acolchoado de Song Yi-heon pendurado nas costas de uma cadeira, Se-kyung colocou seu casaco ao lado dele. Enquanto Se-kyung olhava ao redor para as roupas que Song Yi-heon havia tirado, sua bolsa, uma garrafa de água pela metade, ele de repente se sentiu aquecido dentro de casa e tirou o cardigan que havia colocado sobre sua camisa.
Sob a grande janela, a vista da cidade cruzando o Rio Han se desdobrou. A vista noturna da cidade, vista de uma altura escura, brilhava lindamente, pois as coisas sujas e secas não eram visíveis. O corredor curto, com um aglomerado de luz sob a janela, levava ao quarto.
Estava quente. Quando Se-kyung entrou no quarto, ele não conseguiu suportar o calor e desabotoou sua camisa. O calor subiu para suas bochechas no curto momento. Ambos geralmente não sentiam muito calor, então por que a temperatura estava tão alta? Se-kyung encontrou a resposta quando avistou a cama.
Uma cama estreita com gel e preservativos colocados em cima. A mão de Se-kyung, que estava agitando a gola da camisa, parou.
Era natural que Se-kyung, que estava vestido, sentisse calor.
A temperatura interna definida por Song Yi-heon era para usar o gel e os preservativos enquanto rolava nu.
Passando pelo rígido Se-kyung, Song Yi-heon sentou-se na beirada da cama. Com apenas o robe, Song Yi-heon abriu as pernas e umedeceu a parte superior do corpo. Enquanto sua cintura se curvava e seu abdômen se projetava, o robe solto se abriu. Parecia que os mamilos rosados ​​que Se-kyung tinha visto uma vez estavam prestes a ficar visíveis.

-"Coloque."

Como se ouvisse um som insuportável, as sobrancelhas de Se-kyung se contraíram. No entanto, seu olhar estava fixo entre as coxas abertas. Embora o robe tivesse se aberto, a área ainda coberta pelo robe revelou os contornos das coxas claramente.

Song Yi-heon sacudiu o queixo em direção às pernas abertas, indicando mais uma vez.

-"Coloque."

-"Yi-heon."

Se-kyung, que tardiamente recuperou os sentidos, gritou desajeitadamente, e só então percebeu que Song Yi-heon estava tão tenso quanto ele. Os olhos tensos e os lábios excessivamente inchados eram evidências disso.

-"Eu quero isso com você também. Mas não posso fazer isso com você. Então, faça você."

Querendo criar um clima ou até mesmo ser gentil, mas devido à sua tensão, as palavras de Song Yi-heon saíram duras. Yi-Heon se preocupou em como ele poderia deixá-lo desconfortável mais tarde, mas ele não podia retirar suas palavras, nem poderia transformá-las em algo mais agradável, então ele persistiu teimosamente.
Não importa o quão maduro ele fosse em espírito, Yi-Heon viveu como um heterossexual por anos. Pedir a um jovem para colocá-lo sobriamente exigia grande determinação. No entanto, não era importante o suficiente para fazer Se-kyung se sentir magoado, nem era importante o suficiente para fazer Se-kyung erroneamente pensar que estava sozinho em seus sentimentos.
A coisa mais importante para Song Yi-heon era Choi Se-kyung. A única pessoa que Song Yi-heon permitiria penetrá-lo era Choi Se-kyung.

-"Você acha que eu não gosto de você? Estou disposto a ir para o inferno e namorar você. Não importa o que você sinta sobre mim, você tem um longo caminho a percorrer se quiser me seguir."

Teria sido mais fácil dizer isso depois de beber, mas o rosto de Yi-Heon estava quente enquanto ele falava sobriamente por medo de que Choi Se-kyung pudesse ignorar isso como a influência do álcool.
Por outro lado, Se-kyung, que estava recebendo a confissão fervorosa, sentiu-se feliz, mas perplexo. Noções fixas instiladas por Choi Myeong-hyun, moralidade injetada como algo que todo ser humano deveria ter, impediam Se-kyung de ser completamente feliz. Ele queria penetrar. Ele queria arrancar o robe fino e violar imprudentemente a pele rosada. Ele queria pressionar a parte superior do corpo para baixo, abrir as pernas à força, introduzir para dentro do buraco e penetrar até que o lugar molhado e excitado secasse. Ele queria enroscar sua cintura, agarrar o ofegante Song Yi-heon, pressioná-lo para baixo até que ele não conseguisse nem respirar.
O desejo de estupro não seria estranho. Se-kyung cobriu os olhos com a palma da mão ao perceber esse fato. Uma risada amarga escapou involuntariamente.

-"Haha."

Ele estava louco. Ele queria estuprar Song Yi-heon. Fazia menos de um ano desde que ele decidiu tratá-lo com cuidado e, em sua imaginação, o Song Yi-heon despido foi tratado rudemente. E quando Se-kyung reconheceu seu desejo áspero, ele não pôde negar a excitação que percorreu seu corpo.
Era um gosto que ele nunca conheceu. Sua natureza violenta e cruel permaneceu inalterada, mesmo no desejo sexual. Ao descobrir desejos que haviam sido reprimidos pela moralidade incutida por Choi Myeong-hyun, Se-kyung ficou perplexa.
Ele não tinha certeza do que fazer, mas uma coisa era certa: suas preferências não deveriam ser expostas. Assim como Choi Myeong-hyun tratou isso como algo negativo, Song Yi-heon também hesitaria. Ao chegar a essa conclusão, Se-kyung abaixou a mão que cobria seus olhos. Como alguém que nunca ficou nervoso, Se-kyung, com a palma da mão abaixada, exibia seu sorriso afetuoso de sempre. Ele se ajoelhou na frente de Song Yi-heon e juntou seus joelhos abertos. Ele os segurou juntos para evitar que se abrissem novamente e levantou a cabeça.

-"Yi-heon."

O sorriso afetuoso era tão puro quanto um branco modesto. Se-kyung envolveu seus desejos sujos em um sorriso bem-humorado para evitar que fossem expostos.

-"Naquela noite, o que eu disse... significava que eu queria ser especial. Tudo bem se não formos. Sinto muito por forçar."

-"Especial."

Song Yi-heon agarrou o pescoço de Se-kyung e beijou seus lábios. Sua língua deslizou por sua boca e então se retirou. Suas pupilas claras encontraram o olhar de Se-kyung seriamente.

-"Se não fosse você, eu não faria isso. Eu faço isso porque é você."

-"..."

-"Se você não é especial, então quem é?"

Ele pressionou seu pescoço, certificando-se de que Se-kyung não pudesse evitar seu olhar. Mesmo que parecesse que ele morreria de vergonha, ele tinha que ter certeza. Que Choi Se-kyung era uma presença insubstituível para ele.