Entre flertes e queimaduras

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Anne e Carol finalmente se juntaram às companheiras, pois, naquela altura, já sabiam que as amigas estariam em algum barzinho na Rua das Pedras. O local já tinha se tornado um ponto fixo para os passeios noturnos do grupo.

Carol estava deslumbrante, vestindo uma saia envelope branca com estampas azul royal, que ela havia amarrado como se fosse um vestido. O contraste das cores destacava sua beleza, enquanto Anne optou por algo mais confortável e prático, sem a sensação de ardência que a roupa anterior lhe causava: uma blusa do Brasil, com o nome de Carol estampado nas costas, e um shortinho de academia.

Ao avistarem as duas chegando, as brasileiras não perderam a oportunidade de brincar.

— Olha só quem está vestindo a camisa do Brasil! — gritou Gabi, com um sorriso travesso.

— Você está se sentindo em casa, Anne? — provocou Roberta, piscando um olho enquanto as outras jogadoras riam.

— Ah, já pode entrar para a seleção! — emendou Fê Garay, fazendo gestos de como se estivesse convocando Anne.

Anne sorriu timidamente, corando ao perceber que todas estavam se divertindo com a situação. Ela olhou para Carol, que também ria, e disse:

— É, acho que agora sou oficialmente uma brasileira, não é?

— Com certeza! — respondeu Carol, segurando a mão de Anne. — Você já é uma de nós!

As risadas e brincadeiras continuaram enquanto elas se acomodavam na mesa, ansiosas para aproveitar a noite juntas. Anne, percebendo o clima descontraído, decidiu entrar na zoação.

— Gente, eu posso ser holandesa, mas metade do meu coração é brasileiro! — disse ela, com um sorriso maroto. — A outra metade? Bem, ainda estou tentando descobrir, mas a Carol definitivamente tem uma boa influência!

As brasileiras riram ainda mais, e Gabi exclamou:

— Então, Anne, você já pode se inscrever para o carnaval! Temos que ver como você vai se sair nos sambas!

— Com certeza! — respondeu Anne, fazendo uma pose exagerada. — Vou colocar um pouco de samba no meu sangue holandês e arrasar!

— A blusa do Brasil pode ser um bom começo! — brincou Roberta, apontando para a peça que Anne vestia.

— É verdade! — assentiu Anne, olhando para a blusa. — Quem diria que essa blusa me tornaria uma "brasileira de coração"?

Enquanto as meninas continuavam a se divertir, Madison e Thaisa chegaram ao bar, trazendo ainda mais energia para a mesa. Assim que se juntaram ao grupo, todos notaram que Madison não estava muito diferente de Anne: ambas estavam com a pele levemente vermelha do sol.

Macris, sempre pronta para uma piada, não perdeu a oportunidade:

— Olha só! Temos duas "camarões" na mesa! — exclamou, apontando para Anne e Madison. — Se eu soubesse que o sol tinha esse efeito, teria trazido mais amigos para a nossa "equipe de queimaduras"!

As risadas se espalharam pela mesa, e Anne, brincando, levantou a mão:

— Sou uma holandesa bronzeada agora! Meu coração pode ser brasileiro, mas meu corpo ainda está em modo "verão europeu"!

Madison riu e concordou:

— Eu também estou nesse time! Fui pegar um pouco de sol, e agora pareço um molusco!

Thaisa, com um sorriso maroto, decidiu entrar na brincadeira:

— Vocês duas deveriam se inscrever para o campeonato de "melhor bronzeado". Pode ser uma nova modalidade olímpica!

— Mas só se eu ganhar a medalha de ouro! — disse Anne, piscando para Carol, que a observava com carinho.

Carol Gattaz, que tinha acabado de chegar, se juntou ao grupo e, observando Anne e Madison, não pôde deixar de comentar:

— Ah, gente, no Brasil, existe um sol para cada uma! — disse Gattaz, com um sorriso cúmplice. — Parece que vocês duas decidiram pegar a dose extra, né?

— É verdade! — concordou Madison, rindo. — Agora somos as "irmãs do sol"!

— Mas não se preocupem! — Gattaz continuou. — O importante é que a gente se diverte, e se queimar for o preço a pagar, então tá valendo! Além disso, quem precisa de bronze quando se tem um coração brasileiro como o da Anne?

— Verdade! — acrescentou Thaisa, piscando para Anne. — Isso é o que importa. A gente se bronzeia, mas nunca se esquece da alegria!

Anne, tocada pela empolgação, sorriu e respondeu:

— Estou começando a achar que essa combinação de sol e amizade é a receita perfeita para me sentir em casa!

— É isso aí! — gritou Gabi, levantando seu copo em um brinde. — Que venham mais dias de sol e risadas juntas!

As meninas ergueram seus copos em celebração, sorrindo e brindando à amizade e aos momentos felizes que estavam criando juntas. O barzinho estava repleto de energia, e a conexão entre elas se tornava cada vez mais forte, iluminando a noite com risos e boas memórias.

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