Começando a atirar em todos os filhos da puta, mas só pensando na morena.
[...]
Passou uma hora e finalmente matamos os caras do morro da Urca. Todos comemoram, mas eu só quero voltar pra Isa.
Subi correndo entrando no beco, onde não tem Isa, nem ninguém(?) Eu entrei no beco certo? É claro que sim!
-Cadê ela? -Meu pai apareceu.
-Não sei! Ela tava aqui! -Falei desesperado, sai correndo e peguei o radinho do meu pai.
-Eu quero saber onde tá a Isabella! Quem pegou ela vai morrer!
-Chefe... Eu peguei ela...
-VOCÊ O QUE, SEU FILHO DA PUTA?! CADÊ ELA? ONDE VOCÊ COLOCOU ELA?!
-Calma, eu tô na boca.
Fui correndo até lá, entrando no beco e encontrando a Isa abraçada no vapor do meu pai.
-Começa a se explicar. -Falei e a Isa me olhou e veio correndo me abraçando.
-Não faz nada com ele. Ele so me ajudou. -Isa choramingou.
-Fala o que aconteceu.
-Quando você saiu do beco, uns dois meninos entraram e começaram a se aproximar, eu já entrei em desespero, ai ele apareceu e tirou os garotos de lá e me trouxe pro escritório e falou pra eu ficar em baixo da mesa do seu pai, porque eu podia ser atingida, e ele ficou na entrada da boca pra ninguém entrar. -Ela me olhou. -Ele me salvou. -Eu abracei ela.
-Meu pai vai te agradecer por isso. -Dinheiro.
-Obrigado. -Falou ele e neguei.
-Obrigada você. -Apertei a Isa e ela devolveu. -Vamos pra casa. -Falei e começamos a andar em direção a minha casa. -Um cara ajudou ela, ele tá lá na boca. -Falei pro meu pai e ele olhou a Isa, sorriu e depois saiu andando. -Também te amo. -Falei baixinho e a Isa me abraçou.
-Ele te ama. -Ignorei o que ela falou e voltei a subir o morro com a dona Isabela. -Pode me levar pra minha casa? Quer dizer, não precisa se preocupar, eu vou sozinha. -Ela falou já se virando, segurei o braço dela.
-Você não pode sair, porque teve invasão e ninguém pode sair depois de uma invasão. -Falei e ela olhou no fundo dos meus olhos.
-Por que você me beijou? -Ela perguntou e soltei ela.
-Quer uma roupa pra dormir? -Perguntei subindo o morro.
-JP! -Ela deu uma corridinha e parou na minha frente. -Responde. -Porque eu estava com vontade de te agarrar, e adivinha... Ainda tô!
-Sei lá. -Foi o que eu respondi.
-Sabe sim. -Ela falou e desviei de seu pequeno corpo.
-Acredite se quiser. -Fui andando, mas senti ela puxar meu braço pra trás, me virei e quando ia xingar a pessoa, puxam meu pescoço pra baixos e sinto gosto de morango... Sim, é a Isa.
Sua língua pediu passagem e é claro que eu cedi. Levei minha mão pra cintura dela e a outra pra sua bunda. Ela segurou a minha nuca, nossas línguas dançam em perfeita sincronia. Foi um beijo que eu nunca dei. Foi um beijo calmo, com alguma coisa a mais. Sei lá o que, mas foi diferente. O ar acabou faltando e terminei o beijo mordendo o lábio inferior dela, sem descolar nossas testas.
-Por que você me beijou? -Perguntei ofegante, ainda de olhos fechados.
-Sei lá. -Ri e abri meus olhos, vendo os olhos azuis da pequena menina na minha frente. -Vou querer a roupa. -Assenti e nos separamos, mas ela abraçou minha cintura de lado e eu abracei seus ombros.
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Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do Morro
RomantizmEla não tinha uma vida fácil. Era negligenciada pelos pais que eram os típicos brasileiros classe média alta cujo dinheiro importa mais que amor, lealdade e fidelidade. Ele, nunca teve uma vida fácil, apesar de ter amor, foi criado na vida errada e...