-Vamos sair? -Ela assentiu e saímos da água, peguei a toalha e embrulhei ela, depois eu me embrulhei e entramos em casa.
-Vão tomar banho e desçam pra comer. -Minha mãe falou.
-João, me empresta uma blusa? -Perguntou Isa e sorri.
-Claro, é mó legal ver você com as minhas roupas e sentir seu cheiro. -Falei puxando ela pela cintura e cheirei o pescoço dela que se encolheu.
-Bobo. Me dá logo a blusa. -Falou ela e ri assentindo.
-Só se você me der um beijinho. -Fiz um biquinho e ela negou e tentou desviar, mas puxei ela. -Não, não, beijinho. -Falei e ela riu.
-Tô com frio, JP. -Ela falou.
-Eu quero beijinho. -Falei e ela negou. -Se você não me der um beijinho, eu vou te beijar a força. Mas antes, você vai sofrer as consequências das suas escolhas. -Falei e ela nem se mexeu. -Você quem pediu. -Falei e comecei a fazer cócegas nela.
-Ah! Para! -Ela falou gargalhando, ai beijei ela que sorriu entre o beijo e levou sua mão ao meu queixo e eu levei minhas mãos pra cintura dela. -Já ganhou o beijo, me dá a roupa. -Ela falou se separando de mim e eu ri.
-Não lembro desse beijo, acho que você vai ter que me dar outro, pra eu lembrar. -Falei e ela riu.
-Para de brincar, tô falando sério. -Falou séria e logo começou a rir. -É sério, pela lá pra mim, porque ai a gente pode aproveitar mais tempo. -Ela falou e sorri malicioso e ataquei o pescoço dela, dando uma mordida de leve e ela riu. -Bobo.
-Seu.
-Meu bobo. -Ela falou e sorri dando um selinho nela.
-Vai rápido, se não eu desisto e te prendo aqui pra sempre. -Falei e ela deu um sorriso e mordeu meu queixo.
-Pega logo. -Falou ela mandona. -Que banheiro eu uso? -Perguntou e ainda abraço a cintura dela.
-O meu. -Falei. -Usa o do meu quarto que eu uso o do corredor. -Falei e ela assentiu. -Vem, vou te mostrar as coisas. -Falei e fomos pro meu quarto, levei ela no banheiro. -Aqui tem toalha, aqui tem shampoo e condicionador, sabonete, pente e secador. -Eu apontei tudo e ela assentiu. -Vou pegar roupa pra mim, quando você acabar pode escolher uma roupa, eu te espero lá em baixo. -Completei e ela deu um sorrisinho e entrou no banheiro, eu fiquei olhando a porta, todo bobo e depois fui pro meu closet, peguei uma cueca e uma calça de pijama, fui pro banheiro do quarto de hospedes e tomei banho lá, me sequei e fiz minhas higienes, coloquei minha roupa e baguncei o cabelo, desci e encontrei meu pai no sofá.
-Oi. -Falou ele.
-Oi. -Respondi e fui pra lavanderia, estendi a toalha e voltei pra sala.
-Falou com a Isa sobre a invasão? -Assenti. -E o que ela falou? -Perguntou.
-Ela falou pra eu me cuidar e se ela dormir é pra mim acordar ela pra avisar que estou indo. -Falei.
-E o que ela realmente falou? -Não entendi a pergunta dele. -Com os olhos? O que os olhos dela diziam? -Perguntou ele e respirei fundo.
-Eles imploravam pra eu ficar. -Falei e ele assentiu. -Ela tá triste, mas tá aceitando. -Completei.
-É... Sua mãe ficou assim também. -Falou ele e assenti, ficamos vendo o futebol e logo minha namorada chegou :) Com a minha blusa :) Só com ela :)
-Então Pai, minha namorada chegou. -Falei e Isa deu um sorrisinho tímido e veio na nossa direção.
-Muito bonita, agora vê se cuida bem dela, ela é rara. -Meu pai falou e assenti.
Ele saiu e eu olhei pra Isa, fiquei encarando cada contorno do rosto angelical da minha namorada, ela me encarou por um momento e logo começou a ficar vermelha.
-Para de me olhar. -Ela tampou o meu rosto com as mãos dela e eu ri.
-Por quê? -Perguntei.
-Porque eu não quero. -Falou ela.
-Você não tem que querer nada. -Falei e ela ergueu a sobrancelha.
-João Pedro, eu sou feminista, quer mesmo falar sobre deveres e obrigações? -Perguntou ela e dei um selinho ela.
-É brinks. -Falei e ela revirou os olhos. -Ai como minha namorada tá séria, gente, acho que ela precisa de cócegas pra ver se desmancha esse bico. -Falei e ela se levantou em um pulo e subiu as escadas correndo.
-Vem me pegar! -Ela falou e sumiu.
-Pode acreditar que eu vou. -Subi correndo e procurei ela, não achei em nenhum canto. -Isabella, se eu te pegar eu te mato de tantas cócegas. -Falei e ouvi uma porta batendo, é a do meu quarto, entrei lá e não tinha ninguém, fui devagar e logo sou empurrado pra cama.
-Ha! Ganhei. -Ela falou e puxei ela que caiu em cima de mim rindo.
-Tão linda.
-Tão gay. -Revirei os olhos e ela riu.
-Nossa, nóis tenta ser fofo e as mina manda parar com a viadagem. -Ela me deu um selinho.
-Bobo. -Sorri. -Tô com fome. -Mordi a bochecha dela e me levantei, estendi a mão e levantei ela.
Descemos até a cozinha e Mel estava lá, fiz comida e todos comemos, já era quase 20:30.
Comemos, brincamos um pouco com a Mel, nem meu pai nem meu tio estão em casa. A Mel escovou os dentes e colocamos ela pra dormir, depois descemos pra sala com uns cobertores, colocamos um filme romântico(porque a Isabella implorou) e ficamos na sala, abraçados e quentinhos.
O filme acabou 23:30, Isa viu o relógio e começou a me abraçar mais forte, ela ficou séria e meio triste, abracei de volta.
-Você sabe que eu vou ficar bem né? -Perguntei fazendo carinho na cabeça dela.
-Sim. Vaso ruim não quebra. -Ela falou e eu ri, mas ela não.
-É isso mesmo. -O silêncio predominou, sentia ela tensa, peguei o rosto dela e fiquei encarando ela. -Não fica preocupada, tudo vai dar certo, temos tudo planejado, a gente entra, mata o dono, e conquista o morro, simples e rápido, ai eu volto correndo pra você. -Falei e ela respirou fundo.
-Se cuida tá? Por favor. -Ela falou e beijei a testa dela.
-Eu sempre me cuido. -Falei e a abracei, ficamos lá mais um tempo, ai meu pai apareceu, subi com a Isa e fui trocar de roupa, coloquei uma rolpa toda preta, Isa pegou um chinelo meu, ela falou que ia até a barreira comigo, parei na boca e peguei umas armas mais pesadas, mas escondi bem pra ela não ver, sei que ela não gosta de armas.
Depois fomos até a barreira pra nos despedir.
-Tchau, se cuida e volta logo tá? -Ela falou e sorri.
-Tudo bom. -Beijei ela calmamente, pra mostrar que tá tudo bem.
-JP, tá na hora. -Assenti e entrei no carro. -Levem as duas lá pra goma. -Meu pai falou e fomos pro morro... Quero voltar logo.
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Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do Morro
RomanceEla não tinha uma vida fácil. Era negligenciada pelos pais que eram os típicos brasileiros classe média alta cujo dinheiro importa mais que amor, lealdade e fidelidade. Ele, nunca teve uma vida fácil, apesar de ter amor, foi criado na vida errada e...