-Não é da sua conta. -Vi o sorriso dele desaparecer por comoleto, os olhos ficarem negros e o rosto nervoso.
P.O.V JP
Fala! Meu nome é João Pedro Dutra (descabelado da mídia), mas todos me chamam de JP, tenho 21 anos e sou o filho do dono do Alemão.
Meu pai se chama Diego Dutra, mas todos chamam ele de BBoy (BadBoy) (Moreno tatuado da mídia ) e tem a minha mãe, que se chama Stephanny Dutra (mulher da mídia) mas é conhecida como "Patroa".
Moramos no morro do alemão, meu pai é o dono e meu padrinho e melhor amigo do meu pai é o Sub, o nome dele é Guilherme Catarino ou Cato.
-Filho, vai lá cobrar a boca da Sul? -Meu pai pediu e assenti.
-Já vou. -Me levantei do sofá.
Peguei minhas chaves, já tava arrumado mesmo, subi na minha motoca e fui a mil pra boca da Zona Sul, ela fica na frente do Colégio Zona Sul do Rio De Janeiro, esse é o nome do colégio. Cheguei lá já botando medo né?
[...]
Quando já tinha resolvido o problema, tava subindo na minha moto e ligando ela, quando alguém ou alguma coisa derruba uma lata de lixo, lá no fundo, vi um menino fechar os olhos com força, opa! O que tem lá?!
Desliguei a moto e desci dela, fui andando até o fundo, mas o mesmo menino entrou na minha frente, já fiquei putão, ninguém entra no meu caminho, caralho!
-Por favor.... -Ele falou e respirei fundo pra não encher a cara dele de pipoco.
-Te dou dois segundos pra sair da minha frente. -Ele não saiu.
-Por favor, JP... -Ele continuou no meu caminho, virei o soco na cara dele e o mesmo caiu no chão.
Continuei andando e parei na frente de um cabelo castanho, longo e liso, e logo olhos azuis me encaravam, caralho, que mina é essa? Tem um botão aberto, dá pra ver a dobra do meio dos peitos dela, tá ligado aquele risco entre os peitos? Que quando eles são muito grandes ou estão muito apertados fica um risco? Então, tá dando pra ver, além desses olhos claros, essa boca, caralho, a mina e mó jeitozinha.
-Ora, ora, ora... Olha o que temos aqui. -Falei e puxei a princesinha pra cima, colocando ela em pé. -O que faz aqui, gatinha?
-Não é da sua conta. -Fechei a cara no mesmo instante, quem essa puta pensa que é?
-É claro que é da minha conta, caralho! Agora me responde! -Falei nervoso.
-Primeiro, não fala palavrão, segundo, não vou te responder, agora com licença. -Ela falou toda certinha e foi saindo, mas puxei o braço dela e joguei ela contra a parede, a mesma gemeu de dor, minha mãe vai me matar se souber o que eu tô fazendo com mina de família.
-Não dê as costas pra mim! Responde a caralha da pergunta! -Falei já putão.
-Quando você aprender a respeitar as mulheres e parar de falar palavrão eu respondo. -Ela cruzou os braços e empinou o nariz, saquei minha arma, mas ela pareceu nem ligar, marrenta do caralho.
-Responde. -Ordenei e ela nem ligou, apontei a arma pra ela e de novo ela nem legou, tirei a arma da frente do rosto dela e ouvi suspirarem aliviado, me virei e vi o menino que eu soquei, apontei a arma pra ele e a menina me olhou e depois pra arma, saindo da pose dela, BINGO! -Responde. -Ordenei mais uma vez carregando a arma, direcionada para a testa do menino loiro de olhos azuis.
-Eu vim pedir o carregador do celular emprestado. -Falou ela olhando o menino.
-Olha pra mim enquanto fala. -Ordenei e ela me olhou.
-Vim pegar o carregador do celular. -Ela falou olhando diretamente nos meus olhos, abaixei a arma e sorri.
-Qual seu nome? -Perguntei e ela me ignorou olhando para o menino, votei a levantar a arma pra cabeça dele e ela segurou meu braço, como um reflexo.
-Isabella, me chamo Isabella. -Ela falou e sorri abaixando a arma, e ela tirou a mão de mim e bufou.
-Muito bem, agora você vem comigo. -Falei pegando o braço dela, o que eu tô fazendo?
-Que? Não! -O menino levantou e veio em nossa direção, levantei a arma e ele parou. -Não leva ela. -Ele falou me olhando.
-Eu faço o que eu quiser.
-Por que você quer me levar? -Ela perguntou, num sei.
-Porque eu não sei o que você ouviu. -Dei a primeira desculpa.
-Ouvi tudo, ué.
-Porra, Isabella! Você não ajuda né?! -O menino reclamou.
-Eu não ia mentir! E para de falar palavrão! -Ela falou nervosa. -Moço... Abaixa essa arma e vai embora, eu prometo não falar pra ninguém, nem lembro mais o que eu almocei, não vou lembrar de nada. -A menina falou e ri.
-Garota, acha que eu sou idiota? -Perguntei.
-Bom... -Ela ia fazer gracinha e eu engatilhei a arma de novo e ela se calou.
-Foi o que eu pensei. -Abaixei a arma e ela me olhou.
-Por favor, eu só quero ir pra aula. -Falou ela. -Na verdade eu não quero, mais eu preciso. -Ela comentou com ela mesma.
-O que eu ainda tô fazendo aqui? -Perguntei alto, mas era só pra mim, a menina deu de ombros.
Guardei minha arma e sai de lá, o que eu ainda tô fazendo aqui? Ah é, nada. Subi na minha moto e sai catando pneu em direção ao morro, pensando na Isabella. Ela é gostosa e lin... E gostosa.
-Abre ai. -Falei pros vapor da barreira e eles abriram, subi até a boca do escritório, ainda pensando nela, bati na porta do escritório do meu pai e ouvi um "Entra" entrei e ele me olhou.
-E então? -Ele perguntou.
-David vem ainda hoje com o pagamento. -Falei olhando o nada, lembrando da cara da Isabella quando eu joguei ela na parede, ela ficou gostosa. -Mais gostosa.
-Que? -Olhei meu pai.
-Que o que? -Perguntei confuso.
-Você me chamou de gostosa? -Ele perguntou em tom de riso.
-Pensei alto, já posso ir?
-Vamos conversar sobre isso depois... Mentira, eu mando nessa porra, tu vai me contar agora. -Ri e ele sorriu vitorioso.
-Não tem o que contar, fui fazer o que você mando e tinha uma mina na boca.
-Uma mina gostosa? -Assenti. -E como ela ficou mais gostosa?
-Na verdade... -Ele fechou a cara quando eu cocei a nuca.
-O que você fez de errado?
-A mina é de família e ela ficou mais gostosa quando joguei ela contra a parede. -Falei meio constrangido.
-Você fez o que?!
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Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do Morro
RomanceEla não tinha uma vida fácil. Era negligenciada pelos pais que eram os típicos brasileiros classe média alta cujo dinheiro importa mais que amor, lealdade e fidelidade. Ele, nunca teve uma vida fácil, apesar de ter amor, foi criado na vida errada e...