Parei na frente de uma joalheria.
-Vai me pedir em casamento? -Perguntou ela surpresa e eu ri.
-Ainda não. -Falei e entrei na joalheria com ela.
-Senhor Dutra. -Mulher falou e já foi buscar o presente dela.
-Olha, não sou bom nessas coisas, então eu pedi uma ajuda da sua amiga magrela. -Falei e a mulher apareceu com a caixa de veludo quadricular preto. Isabella abriu e seus olhos se iluminaram. Era um colar prata com uma coroa e várias pedrinhas em volta dele. De acordo com a mulher da joalheria é um colar banhado a ouro branco com uma coroa, também banhada a ouro branco com vários diamantes, que somados todos, é equivalente a 9 quilates, laminado a mão. Ou seja: um colar prateado com uma coroa e pedrinhas brancas.
-Meu Deus. -Ela falou e tocou no colar. -Isso deve ter sido muito caro. -Ri.
-Você sabe quem eu sou? -Brinquei e ela riu.
-Muito obrigada. -Ela falou e sorri.
-Obrigada eu, por existir. -Falei e dei um selinho nela. -Vira. -Falei pegando o colar, ela se virou e eu coloquei o colar nela. -Perfeita. -Falei acariciando a bochecha dela e ela sorriu. -Vamos tomar um sorvete e depois vamos para o segundo presente. Mas antes, escreve seu primeiro nome aqui. -Pedi pegando uma folha e uma caneta.
-Tá. -Ela escreveu com uma letra perfeita, peguei a caixa e coloquei o papel lá dentro, depois saímos da joalheria com a caixa em uma mão e a mão da Isabella na outra.
Fomos pra praça de alimentação e compramos um milk-shake do Boob's de ovomaltine.
Demos uma volta pelo shopping e depois entramos no carro.
-Agora vamos para a surpresa. -Falei pegando na mão dela e dando um beijo.
-Não gosto de surpresas. -Ela falou.
-Dessa você vai gostar.
-Fala.
-Se eu falar deixa de ser surpresa. -Falei parando no farol.
-Se você não falar vira segredo. -Ela retrucou me mostrando a língua e eu ri.
-Não vou te falar. -Ela revirou os olhos.
Dirigi até o local da surpresa, espero que ela goste. Minha mão ficava na coxa dela o tempo todo e a mão dela ficava na minha.
Logo chegamos.
-Estúdio de tatuagem? -Perguntou ela confusa e eu sorri.
-É. -Tirei meu sinto e sai do carro. Dei a volta e abri a porta pra ela. -Vamos. -Falei pegando a mão dela. Fechei a porta e tranquei o carro. Andamos em direção ao estúdio de tatuagem que eu faço todas as minhas tatuagens.
-JP, meu amigo! Quanto tempo. -Ele me cumprimentou. Um cara alto de 1,95, careca, todo tatuado. -Quem é a mocinha?
-Minha mina. -Falei e ele esticou a mão e beijou a dela.
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Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do Morro
RomanceEla não tinha uma vida fácil. Era negligenciada pelos pais que eram os típicos brasileiros classe média alta cujo dinheiro importa mais que amor, lealdade e fidelidade. Ele, nunca teve uma vida fácil, apesar de ter amor, foi criado na vida errada e...