Parque?

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-Você é o tio JP? -Ela perguntou com uma voz fofa de criança

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-Você é o tio JP? -Ela perguntou com uma voz fofa de criança.

-Eu sou o tio JP e você? É a Mel? -Perguntei me aproximando e ela deu um sorrisinho.

-Eu sou a Mel. -Ela falou, me sentei na cama, na frente dela que ficou me olhando. -Você é bem bonito. -Sorri. -Parece um príncipe encantado. -Essa criança sabe das coisas. -A tia Bella deve ter sorte e cuidado. -Franzi a testa.

-Tia Bella? Quem é a tia Bella? -Perguntei.

-A sua namorada, oras! -Ela falou óbvia.

-Minha namorada? Não tenho namorada.

-Tem sim. -Ela revirou os olhos e cruzou os braços. -E a Isabella, dãr. -Ela falou como se fosse a coisa mais idiota e eu ri.

-A Isabella é minha namorada? -Ela revirou os olhos assentindo.

-É né, se eu tô dizendo.

-Desculpa então, madame. Mas quem te falou isso?

-O tio Digo, a tia Sthe e o meu papai. Você sabia que eu tenho um papai? -Perguntou ela sussurrando, como se fosse um segredo e eu ri.

-Eu sabia. Mas a tia Bella ainda não é minha namorada. -Falei e ela deu um sorrisinho.

-Mas você gosta dela. Seus olhos brilham, que nem em contos de fadas. Pra falar a verdade... -Ela se aproximou do meu ouvido e colocou a mão pequena em volta dele, como se fosse me contar um segredo. -Acho que você ama ela. -Ela falou baixinho e depois se afastou.

-Eu não amo ela, baixinha, só gosto bastante.

-Ama sim, mas não quero discutir com você. -Ela saiu da minha cama e eu ri, ela saiu correndo pra porta, mas logo voltou pra cima da cama e deu um beijo na minha bochecha. -Você é bem legal, tio JP, eu gosto de você. -Ai ela desceu a cama correndo e dessa vez saiu do quarto.

Ri com ela e fui pro banheiro, me despi e tomei banho, coloquei uma samba canção e sai do banheiro. Logo o vulto ruivo aparece.

-Tio JP, o papai tá te chamando. -Falou ela e assenti, desci as escadas de mãos dadas com ela.

-Manda. -Falei e logo vi que tinha uma mulher, que mais parecia uma puta, na sala, junto com meu pai, minha mãe e meu tio arrumados.

-Você não vai se arrumar? -Perguntou meu tio.

-Me arrumar? Pra quê?

-Pro baile, filho, é hoje. -Meu pai falou e fiz careta.

-Tô bem suave. -Falei e olhei a mulher que me olha malicioso. -Vou cuidar da Mel, podem ficar tranquilos. -Falei sério.

-Eu posso te ajudar. -A "mulher" falou maliciosa. -Amo crianças. -Ela ia apertar a bochecha da Mel, mas a mesma deu um tapa na mão dela e correu e grudou na minha perna.

-Não me toca, não gosto de você. -Mel foi sincera e eu ri.

-Não quer ir mesmo, filho? -Minha mãe perguntou.

-Quero não, prefiro ficar com a Mel. -Falei pegando a pequena no colo.

-Hm... Devo confiar? -Ela perguntou.

-Não, eu sou um irresponsável. -Falei.

-João Pedro, é a minha filha nas suas mão. Eu posso confiar? -Cato perguntou.

-Pode. -Falei firme na minha resposta e ele assentiu. -Além do mais, tenho uma arma, ninguém vai tocar nela durante um longo tempo, porque agora, ela é a minha princesinha também. -Falei fazendo cosquinha nela que riu.

-Bom mesmo. Então se cuida e cuida dela. -Ele falou e assenti.

Depois de meia hora falando o que eu posso e o que eu não posso fazer, falando a onde tem todas as coisas, assenti já cansado e eles se foram, levaram a puta junto.

-Então, o que quer fazer? -Perguntei pra ela.

-Eu tô com fome. -Falou ela e pensei.

-Você é alérgica a alguma coisa?

-Acho que não, não sei. -Ela deu de ombros e pensei.

-Que tal... Macarrão, o molho do JP e almondega? -Perguntei e ela sorriu.

-Soa bom pra mim.

-Pra mim também. -Sorri e peguei ela no colo, levei pra cozinha e coloque ela na pia, encostada bem no fundo.

Comecei a preparar a comida e ela só gargalhando das minhas palhaçadas, uma gargalhada gostosa. Logo terminei e nos servi, peguei suco e coloquei pra gente.

-Sabe comer de garfo? -Perguntei abrindo a gaveta de talheres.

-Claro que sim, sou uma menina inteligente. -Falou ela e assenti. Peguei dois garfos e logo começamos a comer e brincar um pouco.

Depois eu coloquei ela na pia e lavei a louça, peguei ela no colo e levei pro andar de cima, me mostrou a onde estava as coisas dela e eu fui, sim, tá na minha casa. Logo eu peguei as coisas dela e levei pro meu quarto.

-Sabe tomar banho sozinha? -Ela bocejou.

-Mais ou menos.

-Então toma seu banho e daqui a pouco eu venho.

Fui pro banheiro e liguei a banheira, com pouca água, pra menina não se afogar, coloquei uns sais de banho, umas cores e fechei as janelas, voltei pro quarto e ela tava quase dormindo no chão.

-Mel? Vem tomar banho. -Pedi e ela me olhou e se levantou, parou na minha frente e levantou ou braços. -Quer que eu te pegue no colo?

-Quero que tire a minha roupa, tô com sono. -Falou ela meio dormindo.

Tirei a blusa dela, a bermuda junto com a calcinha. Levei ela pro banheiro e deixei ela lá, peguei o celular da Isa e liguei pra casa dela.

-Residência dos Berthier, quem deseja?

-Eu quero falar com a Isabella.

-Quem fala?

-João Pedro.

-Só um minuo.

Esperei um pouco.

-O que você quer? -Delicada como um coice de mula.

-Quero te devolver seu celular.

-Tá, manda algum...

-Mas você vai ter que vir aqui no morro pegar.

-Então fica pra você.

-Okay, talvez eu mande algumas mensagens, ou poste algumas fotos, tipos as suas zuadas.

-Você não faria isso.

-Pra ter você aqui? Até mataria e olha que tenho uma arma.

-Me deixa em paz, João Pedro! Eu não vou pra sua casa.

-Então me encontra no parque central 

-Que horas? Já tá de noite!

-Amanhã 12:30.

-Tá, não faz nada com meu celular.

-Okay, até amanhã.

Ela desligou e dei um sorrisinho. Voltei pro banheiro e ajudei a Mel a terminar de tomar banho, ajudei ela a escovar os dentes e vesti uma roupa nela, um pijama de pinguim, coloquei ela na minha cama, apaguei as luzes, tranquei a casa, liguei o ar do meu quarto no baixinho e me deitei do lado dela.

-Obrigada. -Ela falou se aconchegando em mim.

-De nada, ruivinha. -Ela deu um sorrisinho cansado e logo pegou no sono.

Fiquei olhando ela um tempo e logo peguei no sono também.

Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora