Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do Morro

Oooo No!

Feliz aniversário LorrayneOliveira12 para comemorar seu aniversário, dois capítulos.

-Boa sorte. -Enzo falou e desligou o meu celular, ele me olhou com raiva e saiu de dentro do quarto, logo... Dez caras entraram de uma vez e começaram a tirar a roupa, meus olhos se encheram de lágrimas e voltei a gritar por socorro, eles subiram em cima de mim e tudo ficou preto.

P.O.V JP

Eu prestava atenção na estrada, mas na minha cabeça eu só ouvia os gritos de socorro da Isabella. Chegando em Camanducaia, precisei alugar um carro para ir até a fazenda, mas peguei logo uma moto, pra ir mais rápido.

Queria chegar o mais rápido possível, minha angústia era inevitável, eu sentia meu coração batendo contra meus pulmões, sentia meu corpo arrepiado, minhas mãos geladas, eu suava frio, nunca senti nada igual, era coisa de outro mundo. Meu único desejo era ter a Isabella nos meus braços, eu queria que aquele amigo gay dela me ligasse e falasse que era só uma brincadeira, que ela estava lá em casa, rindo com aquela risada escandalosa dela, que ela me esperava na minha casa pra gente dormir de conchinha, bem quentinhos, mas parecia que isso era coisa de outro mundo.

Eu avistei uma placa:

"Bem vindo a Camanducaia"

Acelerei mais ainda a moto e passei pela placa, estava de noite, via as luzes das cidades de longe, acelerei mais ainda, comecei a ir mais rápido e via as luzes se aproximarem, cada vez mais. Uma cidade bem pequena e silenciosa. Parei perto de uma quadra onde algumas pessoas jogavam bola, parei a moto lá e me aproximei, deixei a arma com o vapor do meu pai, agora imagina, mais de trezentas motos...

-Oi, licença, vocês sabem onde é a fazenda dos Berthier? -Perguntei para algumas crianças.

-Sabemos sim. Olha, o senhor vai pegar a estrada de barro até o final, depois da ponte, bem mais pro final, o Senhor vai encontrar uma placa escrito "Refúgio Felicidade" é lá que é a fazenda deles, mas olha, ninguém vai lá a muito tempo. -O menino falou.

-Muito obrigado. -Falei e voltei pra minha moto.

Peguei minha arma e fui em direção as coordenadas do menino, peguei a longa estrada de barro, depois uma ponte e logo vi umas luzes, vi a placa: "Refúgio da Felicidade". Apaguei os faróis e fui indo mais devagar, os outros vapores que vieram comigo estavam um pouco para trás, mas avisei à todos que já estava lá. Meu pai disse que estavam à 1 hora da cidade e decidi agir logo. Em 5 minutos os caras apareceram e fizeram o mesmo, parei a moto na mata e peguei a arma, eles pararam o carro no canto e logo começaram a nos reunir.

-Vai ser diferente, vamos entrar e tentar não sermos percebidos de primeira. -Falei e eles concordaram.

-Melhor se espalhar e ver quantas pessoas tem, chefe. 

-Devemos matar a maior quantidade de pessoas, quem tiver a oportunidade de procurar pela Isabella, deve procurar ela, quando encontrarem, mandem radinho avisando a onde está, quem conseguir ir ajudar, vai. -Avisei enquanto estava na ligação com meu pai também. -Se encontrarem ela é pra trazer ela até aqui na frente, matar tudo e todos que estiverem no caminho. Assim que a Isabella estiver dentro do carro é para escoltarem o carro até o morro, levar ela pra casa branca, chamar o médico e ficar de guarda, estão entendidos? Só eu e a patroa entramos naquele quarto, nada de amigos, nada de vapor e muito menos família, certo? -Perguntei e todos assentiram. -Quero que os quatro se espalhem, e um vai ficar aqui, ninguém entra, só a gente sai. Quero um no carro, assim que ela estiver dentro e a porta se fechar, eu quero que vão direto para o morro, intendido? -Eles assentiram de novo.