Eu preciso dessa menina na minha vida, tipo pra sempre.
Depois do meu ataque de gayzisse, eu subi pro meu quarto, tomei um banho e fiquei pensando na Isabella, que é o que eu mais faço nessa vida, decidi ir trabalhar pra me distrair um pouco.
Coloquei uma bermuda, uma regata qualquer, um tênis e meu relógio, peguei minha pistola e o radinho, desci pra boca principal e assim que entrei, via a Roberta comprando droga, como é que é?
-Que porra é essa? -Ela me olha assustada.
-A-amor. -Ela gaguejou e eu ri.
-Amor de cu é rola! Que porra você tá fazendo, Roberta? Comprando droga? -Perguntei nervoso.
-An... Não é o que você está imaginando. -Ela falou.
-Não quero ninguém vendendo droga pra ela! Quem vender vai morrer! -Falei alto e grosso.
-Não pode vender pra patroa? E pra outra? -Um cara perguntou e Roberta sorriu.
-Quem falar que essa vadia é a patroa vai morrer também. -Falei nervoso. -Pera, outra? Que outra? -Perguntei confuso.
-A patroa gosto... Morena. A Patricinha. -Ele falou e o olhei.
-A Isabella tá comprando droga? Como assim? -Perguntei.
-É, ela pediu uma paranga de dez. -Ele falou e respirei fundo.
-Tá, pra ela pode, mas só maconha, e nada de mesclar ou oferecer mais alguma coisa, vocês tão ouvindo? E pra ela é da especial, da verdinha natural. -Falei e ele assentiu. -Passa radinho informando pras outras bocas isso.
-Pera, pra ela pode e pra mim não? -Roberta perguntou.
-Ela não tá esperando um filho meu, ainda não. -Falei. -E se eu ver você aqui de novo, você vai se ver comigo. -Falei nervoso. -Rala daqui. -Apontei pra fora e ela foi, revirei os olhos e fui pra salinha.
Comecei a fazer umas contas de quanto a gente tinha ganhado nesse mês.
-Oi filho, o que faz? -Perguntou meu pai.
-Tô vendo a renda. -Falei e ele assentiu. Um vapor entrou, ele tá baleado.
-Patrão, não deu, a mercadoria foi perdida. -Ele falou ofegante.
-A mercadoria do Uruguai? -Ele assentiu. -Como vocês fizeram isso? Era fácil! O que vocês não conseguiram fazer. -Falou meu pai nervoso.
-Eles não pararam pra ajudar a gente, eles meteram bala. -Ele falou.
-Quantos sobraram?
-Eu e mais dois negos. -Ele falou e meu pai respirou fundo.
-Vão pro postinho. -Ele se foi.
-Que mercadoria? -Perguntei.
-Armamento, do pesado. A gente comprou uma parte, o plano era roubar a outra, mas aparentemente não deu certo. -Falou ele.
-Pra quem era a outra parte? -Perguntei e ele me olhou.
-Rocinha. -O olhei sério. -O Enzo comprou o resto. -Ele falou e continuei sério, tentando assimilar.
-Tem que colocar mulher. -Ele assentiu. -Já vi isso uma vez, a gente compra uma parte, coloca umas mulheres aparentemente bêbadas e precisando de ajuda, eles param pra estuprar elas e a gente rouba o caminhão. -Falei e ele assentiu.
-O próximo carregamento é mês que vem, a gente tem um mês pra cuidar disso. -Assenti. -Fala com as mulheres que a gente tem e prepara tudo. -Falou ele e assenti. -Filho... -O olhei. -Escolhe uns meninos pra colocar de plantão na casa e no condomínio da Isabella. -Ele falou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do Morro
RomanceEla não tinha uma vida fácil. Era negligenciada pelos pais que eram os típicos brasileiros classe média alta cujo dinheiro importa mais que amor, lealdade e fidelidade. Ele, nunca teve uma vida fácil, apesar de ter amor, foi criado na vida errada e...