Um quase estupro

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-Vamos pra casa. -Falou ele voltando a ser seco, assenti subindo na minha moto e seguindo.

Vocês viram o que aconteceu? Ela tá roubando tudo de mim! Minha família, meus amigos, minha vida! Ela não tem esse direito! A culpa é minha que ela tem problema na família? Claro que eu também tenho, mas ela tem mais *risos*.

Quando estava passando por um beco, vi... Aquele é o carro do Guto?

-PAI! -Chamei ele vendo o carro com suas quatro portas abertas, ele me olhou com cara de merda. -Vem cá! -Ele mal se importou. -VEM LOGO, CARALHO! -Gritei parando a moto no beco.

-Olha aqui garoto, se quiser morrer é só falar. -Ele falou nervoso.

-Me mata depois, olha só, é o carro do Guto. -Apontei o carro e fui me aproximando, e logo vi o Rafael (amigo da mimadinha que rouba pais) deitado no banco de trás com a testa sangrando. Nos bancos da frente, Guto e Mavi da mesma forma, desacordados e com a testa sangrando, parece que não levaram nada... A não ser por... -Levaram sua preferida. -Comentei e meu pai me olhou.

-Quero que procurem a Isabella! Quem encontrar vai ser bem recompensado!

Ele saiu do beco com sua moto, fechei o carro com a chave pra dentro, quando ia embora, ouvi um grito... Conheço esse grito.

Segui o grito e ele deu em outro beco, a cena que eu vi, me machucou mais do que deveria.

Um homem, arrancando a roupa da Isabella. Arrancando com força, ela chora, se debate, tenta gritar e ele só passa as mãos no corpo dela. Ele tira a calça e coloca seu amiguinho pra fora. Amiguinho mesmo...

Foi ai que peguei minha arma e foi um tiro certeiro na cabeça, ele caiu morto, assim como a Isa, mas ela só caiu mesmo. Fui até ela que estava encolhida no canto da parede, chorando, desesperada. Me aproximei, mas ela se encolheu mais.

-Por favor moço... Me desculpa... Mas não me toca. -Ela pediu desesperada.

-É o JP, Isa. -Ela nem se mexeu.

-Me deixa, por favor, moço. -Ela pediu e suspirei. Não gosto de ver ela assim.

-Calma, ninguém vai te machucar. -Me aproximei mais dela. Toquei seu braço e ela tremeu, tirei minha blusa e ajudei a colocar nela. Depois peguei ela no colo com cuidado, ela ainda chora compulsivamente.

Cheguei na moto, arrumei ela na minha frente, segurando ela de uma maneira certa. E fui para o morro.

Ela ainda não tá bem, mas vamos melhorar isso com o tempo.

Em pouco tempo cheguei no morro, eles abriram e entrei.

Subi o morro e fui pra casa, peguei a menina encolhida no colo e a levei pra dentro de casa, não tem ninguém. Então subo com ela até o meu quarto, coloco ela sentada na ponta da cama e me ajoelho na sua frente.

-Isa? Tá me ouvindo? -Perguntei calmo e ela me olhou e assentiu. -Você tá bem? Tirando o trauma? -Ela negou começando a chorar. -Onde dói? -Ela apontou pra cintura dela e pro pescoço da mesma, que estava vermelho, com chupão e mordida. -Que tal assim, você toma um banho, demora o tempo que for preciso, ai eu preparo alguma coisa pra você comer depois do banho, te dou uma roupa e você coloca, pode ser? -Perguntei parecendo um médico tentando convencer a criança a abrir a porra da boca.

Aconteceu 1: Me Apaixonei Pelo Herdeiro do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora