Ela não tinha uma vida fácil. Era negligenciada pelos pais que eram os típicos brasileiros classe média alta cujo dinheiro importa mais que amor, lealdade e fidelidade.
Ele, nunca teve uma vida fácil, apesar de ter amor, foi criado na vida errada e...
-Não quero mais vocês na minha casa. -Ele falou sério e olhei pros outros completamente confuso.
-Isso é algum tipo de brincadeira? -Ele negou.
-Não quero mais vocês na minha casa. -Ele colocou a mão no bolso traseiro. -Por isso fiz uma casa pra vocês. -Ele suavizou o rosto e jogou um molho de chaves na minha direção e eu peguei.
-Pera... Que? -Perguntei confuso e todos riram, até a dona Isabella. -Você sabia? -Ela assentiu rindo. -Odeio vocês. -Falei e eles riram de novo.
-Vem conhecer sua nova casa. -Meu pai falou e Isabella veio me abraçar.
-Nunca te deixaria pra voltar para aquela casa. -Ela falou baixinho e sorri beijando sua testa.
-Acho bom. -Acompanhamos meu pai pra fora de casa, ali do lado, na casa do lado, ele parou.
-Podem abrir. -Ele falou e me deu espaço, entreguei a chave pra Isabella e ela sorriu.
Isabella pegou a chave e segurou minha mão, ela tirou a chave e eu abri a porta, a casa por fora era linda.
Grande, rebocada e na cor bege, com janelas grandes e na porta de entrada tem dois vapores.
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Entramos na casa e a sala foi a primeira coisa que vimos, uma sala em tons de bege, um sofá grande de tecido marrom, três poltronas, uma tá gigante, vídeo game, DVD, abajur em cada lado do sofá. Depois tinha a sala de jantar que era uma mesa bem grande com oito lugares, uma decoração moderna. A cozinha é grande, moderna, preta, depois da sala, uma escada, uma porta em baixo da escada. Tinha uma porta de vidro pra parte de trás da casa, fomos lá primeiro e tinha uma piscina grande, churrasqueira. Subimos pro andar de cima e tinha três quartos. Entramos no primeiro, era um quarto grande, tinha uma cama de casal no centro, duas cômodas de cada lado da cama, uma escrivaninha, duas portas. Entrei na primeira e era um banheiro bem grande tinha uma banheira e um chuveiro, espelhos e essas coisas. Na outra porta tinha um closet gigante, vi a Isabella sorrir e eu já vi eu me ferrando e o dinheiro indo pra conta dos estilistas.
Fui ver os outros, são um pouco menores, mas tem as mesmas coisas.
-Eu falei sério sobre não querer aquelas roupas. -Isabella falou.
-O que espera que eu faça? -Perguntei e ela sorriu largamente. -Não diga o que eu estou pensando. -Pedi e ela sorriu mais.
-Amanhã. -Falou deu joguei minha cabeça pra trás.
-Ah não.
-Ah sim! -Ela falou sorrindo. -Bem que a gente podia passar naquela casa né? Pegar umas coisinhas. -Passei a mão na cabeça dela segurando a mesma.
-Faço o que você quiser. -Falei e dei um selinho nela que sorriu. -Vamos almoçar e depois fazemos isso. -Falei e ela assentiu.
Voltamos pra casa dos meus pais e almoçamos, depois tomei um banho e coloquei uma roupa qualquer, Isabella fez o mesmo. Peguei o carro e fui em direção à antiga casa dela.
