- 24 de Junho de 2016 -
2:45pmAcordei com alguma dor de cabeça. Vi as horas e levantei-me enrolado um para fumar, na tentativa de aliviar as grandes pancadas que sentia no cérebro.
Dirigi-me á varanda, e sentei-me na espreguiçadeira.De banho tomado, dentes lavados e todo despachado para o dia, desci as escadas indo para a cozinha.
O pessoal, já estava todo na sala a ver o jogo de basquete da tarde, pois todas as sextas feiras havia jogo de basquete, e era como "tradição" vermos todos juntos.Fiz uma tosta, e levei uma cerveja.
Cheguei perto deles, sentado-me no sofá de solteiro. Cliquei no botão de lado, e a parte de baixo levantou-se para que pudesse pousar as pernas.Ryan - Acordaste puto? Pensava que ias perder os jogos.
- Nunca bro. Acordei no tempo necessário.
O meu tom gozão fez-os rir.
Passados uns longos minutos, a campainha tocou. Chris levantou-se, e foi em direção à porta.
Estava super concentrado no jogo, e vibrara a cada cesto que era feito, pela a equipa que adorava.
Começo a ouvir uns berros vindo da porta, e o Chris vem em direção à sala, revirando os olhos."Jason?"
Um berro chamou a minha atenção.Levantei, e dei de caras com a Rebecca. O seu estado era mau.. Estava ainda bêbeda e pedrada.
Mas será que ela não descola? Que obsessão foda-se.
A Vanessa levantou-se pondo-se entre mim e a Rebecca.
Vanessa - A esta hora já bêbeda e pedrada? Que nível Rebecca. - Gozou.
Rebecca - Não é contigo que quero falar. - Falou um tom arrogante. - Quero falar com o meu babe Jason.
Vanessa - Não, ele não quer falar contigo, ele tem coisas mais importantes para fazer. - Afastou-a, empurrando-a.
Rebecca - Estás calada? Vai lá fazer broches aos rapazes do grupo e fica calada!
Puxei a Vanessa para não lhe bater, pois ainda tinha marcas da suposta confusão de ontem, e empurrei a Rebecca. Ela caiu no chão.
Agarrei-lhe pelos cabelos, arrastando-a para fora de casa. Sabia que começasse a atingir os meus limites, e não queria que eles assistem a isso.
Fechei a porta principal, sentindo os nervos à flor da pele.- Não te tinha avisado? - Cerrei o maxilar.
Rebecca - Mas eu não vou desistir! Eu quero-te e tu és meu! Só meu!
Forcei uma risada.
- Eu não quero nada contigo caralho! - Elevei o tom de voz. - Rebecca, estás a ultrapassar os limites, e eu não vou responder por mim miúda.
Ela continuava com a cabeça erguida, de modo a enfrentar-me.
- Tu não tens mesmo amor á vida pois não?
Rebecca - O meu amor por ti é maior. - Riu-se. - Ou continuas a preferir aquela vaca?
Cerrei os olhos, e o meu punho fechou-se.
Rebecca - Eu mato-a Jason. Eu juro que a mato, se não ficares comigo.
- Se eu te matar primeiro, como será? Assim não matas ninguém.
Cruzei os braços mostrando-lhe que já não estava para brincadeiras.
Sabia que não o podia fazer em plena luz do dia. Não era irresponsável a esse ponto.Rebecca - Nunca serias capaz.
- Dúvidas mesmo Rebecca?
Rebecca - Bastante.. Tu sabes que me queres.
- Rebecca vai para casa, eu encontro-te esta noite.
Rebecca - Eu sabia que tu irias fazê-lo.
Forcei um sorriso, e aproximei-me dela.
- Sabes que sim. - Engoli um pouco a seco sabendo que estava mentir. - Não pode ser á frente de todos, babe. São coisas nossas.
A minha vontade era de lhe dar uma facada mesmo no seu peito, sem me preocupar com as consequências. Ela raspou o seu rabo no meu membro, indo embora.
Voltei para dentro, e eles olharam para mim.
- Parece que vai-lhe acontecer o mesmo que aconteceu á Joanna.
Ryan - Vais matá-la?
- Tenho outra alternativa?
Chad - Que melga.
- Ela ultrapassou todos os limites.
Chris - O que te disse?
- Ameaçou matar a Katherine, se eu não ficasse com ela. - Cerrei o maxilar. - Está obcecada demais. Não tenho tempo nem paciência para isso.
Caitlin - Puta de merda.
Vanessa - Eu vou contigo.
- Como queiras, desde que ela não te veja.
Ryan - Ya puto.. - Olhei-o. - Pode ser uma armadilha para te apanharem sozinho na casa. Nós também vamos.
Dei de ombros, e sentei-me novamente.
Naquele momento, o meu pensamento lembrou-se de Katherine, e por não saber nada de si desde ontem. Mexia comigo...10pm
- Estão prontos?
Chad - Prontíssimos.
Sai do carro, e fui a caminho da sua porta.
Bato duas vezes, e a Rebecca abre-a, sorrindo.Rebecca - Estava a ver que não vinhas.