Ariel

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- Não é só que ela pode ainda estar viva. - Stiles dizia para o pai enquanto entrava em seu escritório na delegacia de polícia, seguido de Lydia.

- Acho que ela teve que fingir sua própria morte. - disse a garota.

O xerife franziu as sobrancelhas. Stiles podia ler claramente sua expressão de "são só seis e meia da manhã, o sol ainda nem nasceu".

- Sua avó, Lorraine Martin, fingiu sua morte? - John fechou a porta do escritório, olhando as janelas para ter certeza de que não tinha ninguém por perto.

- Definitivamente. - Stiles assentiu.

- Talvez - a ruiva contrapôs.

- É muito provável, sim.

- Suponho que você tenha uma história de como vocês chegaram a essa conclusão. - ele andou até sua mesa, apoiando o quadril nela.

- Ela deve estar ajudando o Benfeitor. - Lydia assentiu.

- Ou ser o Benfeitor. - disse Stiles.

John suspirou, abrindo os braços.

- Parece uma história que vale a pena ouvir.

Stiles se virou para a amiga com um olhar encorajador. Ela respirou fundo e assentiu.

- Eu estava na casa do lago. - começou. - Estava tentando encontrar alguma coisa que pudesse nos ajudar com a lista de morte. Mas aí minha mãe apareceu, nós começamos a conversar, e ela me disse que minha avó queria que eu espalhadasse suas cinzas no lago quando eu fizesse dezoito anos.

- E o que isso...

- Quando eu peguei a urna, eu percebi que não eram as cinzas dela. - engoliu em seco. - Eram cinzas da montanha. E a casa do lago era toda revestida com ela.

- Eu não entendo. - John franziu as sobrancelhas. - O que são essas cinzas?

- Eu também não sei direito. - Stiles admitiu. - Mas tem a ver com o sobrenatural.

O xerife suspirou, se levantando e andando por sua sala.

- É claro que tem. - murmurou para si mesmo.

- Depois, - Lydia continuou. - minha mãe me mostrou algumas coisas dela. Coisas que ela fez antes de morrer. E eu achei uma coisa.

Ela tirou um papel do bolso, entregando pra ele. Na folha haviam vários números, letras e símbolos escritos a mão que pareciam aleatórios juntos, mas qualquer um naquela sala conseguia reconhecer aquele código.

- Entendi. - John esfregou as têmporas. Deu mais uma olhada nas janelas de seu escritório, mas dessa vez, parecia procurar alguém. Ele abriu a porta, colocando a cabeça pra fora. - Alguém viu o Parrish? Haigh?

Haigh - o policial mais sinistro daquela delegacia, na opinião de Stiles - levantou o olhar da tela de seu computador e negou com a cabeça, dizendo alguma coisa que o garoto não conseguiu entender.

O xerife voltou para dentro do escritório, parecendo nervoso.

- Está bem. - olhou para a folha de papel em suas mãos. - Então você acha que ela criou esse código.

- Ou transcreveu. - Lydia deu de ombros. - Como eu fiz. Ela podia só ter previsto.

- Ou criado. - disse Stiles. - Acredito mais nessa teoria.

- Vocês acham que é outra lista?

- Não é igual aos outros códigos. - a ruiva pegou a folha de volta. - Se a minha avó...

Trust me || Sterek ||Onde histórias criam vida. Descubra agora