Capítulo 22

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Assim que chegamos ao endereço da festa me arrependi de ter vindo.

Várias pessoas bêbadas estavam para fora da casa, enquanto conversavam e outras se beijavam, Lauren e eu saímos do táxi e caminhamos em direção a casa onde a festa acontecia, enquanto Lau parecia mega animada, eu estava com medo das doenças que deviam estar sendo transmitidas no meio desses adolescentes.

A casa é enorme, com certeza quem mora aqui é bem rico, 3 degraus levam a porta que está aberta, na escada um grupo de pessoas está bebendo cerveja enquanto conversam, Lauren e eu passamos por eles e entramos.

Assim como esperava, para todo lado que olhavamos tinham pessoas se beijando e tomando bebidas alcoólicas, o ar tinha um cheiro de cigarro, olhei para Lauren que sorria para um cara que a observava malicioso sem nem disfarçar, ela se virou para mim.

—  Tudo bem se eu ir falar com ele?

—  Vai que é tua, Laurenzinha. — ri. — Vou ver se acho o Adams, e ver se ele está ficando com alguma garota.

— E se ele estiver? — perguntou hesitante.

—  Ai eu não sei o que vou fazer, acho que ignorar eles e beber alguma coisa. — dei de ombros, devia ter vindo com um plano.

—  Qualquer coisa da um murro na cara dele, depois me chama. — ela sorriu, depois me deu um abraço rápido. — Agora eu tenho um cara para pegar. — ela me olhou séria, e segurou levemente meus ombros. - Não seja boba, você é uma maravilha, se ver um cara da um dos seus sorrisos sedutores,nada de ficar chorando por William se ele estiver com outra! — advertiu, eu ri.

— Ok, capitã.

Lauren começou a caminhar em direção a o cara, um loiro meio musculoso. Logo que chegou lá Lauren começou a conversar com ele, ele deu um sorriso bem largo no momento que ela chegou, logo eles estavam aos beijos.

Balancei a cabeça rindo, diferente de mim Lauren perdeu a virgindade faz tempo, acho que a maioria das pessoas, ela é bem destemida na parte de falar com caras e não liga muito se tomar um fora.

Olhei para um canto da sala onde uma porta levava para cozinha, tentei ver se encontrava William, mas como não o encontrei caminhei até a cozinha, algumas pessoas da minha escola me cumprimentaram com um sorriso, outras estavam ocupadas demais beijando alguém para falar comigo.

A cozinha estava com várias pessoas, que abriam a geladeira pegando bebidas, outras mexiam nos armários a procura de copos, e algumas simplesmente estavam em cima dos móveis no maior amasso.

Depois de esperar uma garota pegar uma bebida na geladeira, fiquei na frente do móvel, a procura de uma bebida que não tivesse álcool, um suco ou refrigerante, não está nos meus planos ficar bêbada, não sou o tipo de pessoa que costuma beber muito.

Revirei a geladeira toda até conseguir achar um litro de refrigerante, já estava desistindo quando achei, peguei um copo descartável e coloquei refrigerante para mim, caminhei de volta para sala de estar que estava uma bagunça, fiquei escorada em uma parede enquanto observava o lugar e tomava meu refrigerante.

Cheguei a conclusão que prefiro mil vezes festas infantis, tem docinhos, brinquedos, não preciso usar salto alto, caras chatos não ficam dando em cima de mim, tem comida boa, ou seja: o paraíso, o único problema é as crianças, mas isso é o de menos.

Entre Pétalas e EspinhosOnde histórias criam vida. Descubra agora