Não disse absolutamente nada que pudesse deixá-la irritada durante todo o jantar. Eu queria aquela garota, e diferente das outras, o caminho que eu teria que percorrer para consegui-la seria um pouco diferente.
Alfonso: Há quanto tempo mora aqui?
Anahí: Desde a faculdade. Dividia um apartamento com umas amigas, depois consegui um emprego que me permitiu morar sozinha.
Alfonso: E agora está trabalhando num dos melhores escritórios de arquitetura da cidade. – Brinquei convencido.
Anahí: Exatamente. – Concordou – E estou jantando com um dos meus chefes. Isso é meio estranho. – Abaixou os olhos soltando um sorriso tímido. Mais um desses e eu não me conteria e a beijaria sem sequer pedir permissão.
Alfonso: Não. Você não está jantando com um dos seus chefes. Por favor, aqui eu não sou o seu chefe. Sou apenas Alfonso, ou Poncho se preferir.
Anahí: Poncho? – Suspendeu uma sobrancelha.
Alfonso: Apelido antigo.
Anahí: Não sei se consigo te chamar assim.
Alfonso: E você? Any?
Anahí: Meus pais me chamam assim. – Disse e outro sorriso nascia em seus lábios. Aquela mulher me fascinava mais a cada minuto, e então eu não contive um elogio.
Alfonso: Seu sorriso é lindo.
Anahí: Ah não. Vai começar? – Disse com a cara fechada, mas eu podia ver que estava brincando.
Alfonso: Não não não. – Meneei as mãos – Foi só um comentário. Eu prometi que iria parar com as minhas cantadas baratas. – Imitei sua voz.
Anahí: Ah, meu Deus. – Exclamou e se colocou a rir outra vez.
Anahí era uma mulher realmente incrível. Não era só bonita, era divertida e inteligente.
O que me faz pensar que se eu a tivesse conhecido a alguns anos atrás, talvez cogitasse a ideia de ter algo sério com ela. Mas, como eu disse, isso apenas se eu a tivesse conhecido a alguns anos atrás.
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Palavras, apenas palavras
FanfictionPalavras podem ferir, ou podem te fazer a pessoa mais feliz do mundo. Uma simples palavra é capaz de te levar ao céu, ou te atirar sem piedade ao inferno. Elas podem ser motivo de alegria, ou do mais doloroso choro. Palavras prometem, aliviam, engan...