Aquela situação mais que constrangedora estava se tornando ridícula. Alfonso estava me passando algum tipo de cantada, era isso? Então além de incrivelmente sexy, era incrivelmente descarado. Meu coração faltava sair pela boca. Não pela cantada barata, é claro, mas pelo simples fato de ele estar ali, me encarando com aqueles olhos assombrosamente bonitos.
Anahí: Vou encarar isso como um elogio. – Disse, rumando à porta.
Alfonso: E foi. – Óbvio que eu não respondi e sai de lá antes que minha cara ficasse roxa ou coisa do gênero. A verdade é que essas atitudes cafajestes não me atraiam muito, mas o problema era ele. Ele me atraia e muito. Mas aquilo era absurdo, pra não dizer uma completa sandice.
Voltei à minha sala e fiquei lá praticamente a tarde toda. Depois do papelão com Alfonso, preferi ficar absolutamente reclusa.
Em um piscar de olhos, já era quarta-feira, o meu terceiro dia de trabalho, estava na recepção conversando com Dulce quando Christopher me chamou. Segui com ele para a sua sala, prestes a começar aquele que seria o meu primeiro projeto.
Christopher: É uma sala de reuniões. Vão reformar tudo. Não é algo muito grande, mas achei interessante para um primeiro projeto.
Anahí: Claro! – Sorri animada.
Christopher: Normalmente Angel iria com você visitar o ambiente, mas como ela não está e como não temos tempo a perder, eu vou. – Assenti – Daqui a meia hora, certo? Preciso terminar de resolver umas coisas aqui antes.
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– Hora de irmos, mocinha. – Avisou entrando na minha sala, mas aquela não era a voz de Christopher.
Anahí: Você? – Levantei da cadeira num salto.
Alfonso: Eu. Feliz em me ver?
Anahí: Feliz em começar meu primeiro projeto. – Rebati já trêmula.
Alfonso: Seu primeiro projeto comigo.
Anahí: Que seja. – Respondi tentando manter a calma. O que estava acontecendo comigo? A presença de Alfonso me fazia tremer. E eu sinceramente odiava aquilo.
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Palavras, apenas palavras
FanficPalavras podem ferir, ou podem te fazer a pessoa mais feliz do mundo. Uma simples palavra é capaz de te levar ao céu, ou te atirar sem piedade ao inferno. Elas podem ser motivo de alegria, ou do mais doloroso choro. Palavras prometem, aliviam, engan...